sexta-feira, 13 de maio de 2016

DOENÇAS SEMELHANTES E DESSEMELHANTES

A Interação dinâmica da doença 

Doenças Semelhantes e Dessemelhantes

O organismo humano como uma totalidade integrada que responde aos estímulos morbíficos externos, pela mudança no grau de vibração  do nível dinâmico eletromagnético. Se o mecanismo de defesa for fraco ou o estímulo morbífico for muito poderoso em relação ao organismo, alterará o grau de vibração sendo incapaz de retornar ao estado original por si mesmo. Por esta razão, potencializamos as substâncias para que possam atuar no fortalecimento dinâmico do corpo, a tirar vantagem do princípio de ressonância entre o agente terapêutico e o nível de vibração do organismo.
Os estímulos morbíficos capazes de alterar a frequência de ressonância do organismo podem ser fracos e passageiros ou podem ser muito poderosos, como os profundos choques emocionais ou estados de stress prolongados, por exemplo. Três poderosas influências que devem ser levadas em conta, são: poderosas enfermidades agudas, as terapias supressivas e as vacinas, pois quando o organismo está enfraquecido e sua vibração em um nível muito sensível, podem se tornar pontos críticos na saúde de um indivíduo.
Todos nós, temos uma tendência para a doença crônica influenciando-nos a vida toda. Certas pessoas constituem uma constituição relativamente forte, enquanto outras  têm-na completamente fracas. O indivíduo ressoa dentro de sua vibração de energia dentro de um espectro de suscetibilidade.
Uma das influências mais importantes, que pode alterar de modo adverso a saúde de um indivíduo, é a aquisição de uma doença aguda à qual, em determinado momento, o indivíduo está muito sensível. O Homeopata bastante experiente, tem encontrado indivíduos que se queixam de artrite por muitos anos, depois de sofrerem uma gripe séria, ou que tem uma recaída de bronquite crônica depois de uma pneumonia grave, ou o que nunca mais voltaram a ter o mesmo nível de vitalidade depois de uma hepatite. As mudanças mais importantes da saúde não são provocadas por males pequenos a que o paciente é sensível, mas quando o sistema é enfraquecido a um nível particular de sensibilidade, essas mudanças podem ocorrer, tornando-se o indivíduo incapaz de voltar ao nível anterior sem auxílio. Essas circunstâncias em que a homeopatia produz resultados extraordinários.


Hahnemann descreve no parágrafo 36 : “Se duas doenças dessemelhantes e coincidentes no ser humano forem de intensidade equivalente ou ainda, se a mais antiga for mais forte, a nova doença será repelida do corpo pela antiga e não lhe será permitido que o afete. Um paciente que sofre de uma doença crônica grave não será atacado por uma desinteria outonal moderada ou por outra doença epidêmica. Os que sofrem de tuberculose pulmonar, não estão sujeitos ao ataque de febres epidêmicas de caráter pouco violento.”(Organon da Arte de Curar 6ª Edição).


Parágrafo 38: “ Ou se a nova doença dessemelhante for mais forte. Neste caso, a doença de que o paciente antes padecia, sendo mais fraca, será contida e suspensa pela superveniência da mais forte, até que esta complete seu curso, ou seja curada e, então, a antiga reaparece, incurada. Duas crianças afetadas por epilepsia, ficaram livres dos ataques depois de contraírem uma infecção de tínea; mas tão logodesapareceu a erupção na cabeça e a epilepsia manifestou-se novamente exatamente como antes... Assim, também a tísica pulmonar permaneceu estacionária quando o paciente foi atacado por um violento tifo, mas continuou novamente depois que este completou seu curso. Se ocorrer mania em um paciente tuberculoso, a tísica com todos os seus sintomas será eliminada pela primeira; mas se esta desaparecer, a tísica retornará imediatamente, sendo fatal... E assim é com todas as doenças dessemelhantes; a mais forte suspende a mais fraca (quando uma não complica a outra, o que quase nunca acontece com as doenças agudas.” (Organon da Arte de Curar 6ª Edição).


Parágrafo 40: “ Ou a nova doença, depois de ter agido durante muito tempo no organismo, junta-se por fim a antiga, que lhe é dessemelhante, e forma com ela uma doença complexa, de forma que cada uma delas ocupa um determinado lugar no organismo, isto é, os órgãos que lhe são peculiarmente adaptados e o espaço que, de forma especial, lhe pertence, deixando o restante para a outra doença que lhe é dessemelhante... Como doenças dessemelhantes, elas não podem eliminar nem curar uma à outra... Quando duas doenças agudas infecciosas e dessemelhantes se encontram, como a varíola e o sarampo, uma geralmente suspende a outra, como foi observado antes; no entanto, também houve epidemias graves desta espécie em que, em casos raros, duas doenças agudas dessemelhantes ocorreram simultaneamente no mesmo corpo e, por um curto período, combinaram-se, por assim dizer, entre si.”(Organon da Arte de Curar 6ª Edição).



Parágrafo 43: “ No entanto, o resultado é inteiramente diferente quando duas doenças semelhantes coincidem no organismo, quando, por assim dizer, à doença já existente se acrescenta uma semelhante e mais forte. Em tais casos vemos como a cura pode ser efetuada pelas operações da natureza, e aprendemos uma lição de como deve o homem curar-se.” (Organon da Arte de Curar 6ª Edição).



Parágrafo 45: “É verdade que nem mesmo duas doenças diferentes em espécie, mas muito semelhantes em seus fenômenos, efeitos, sofrimentos e sintomas graves que produzem, invariavelmente se destroem mutuamente sempre que coincidem no organismo; isto é, a doença mais forte destrói a mais fraca, e isto pela simples razão de que o poder morbífico mais forte, quando invade o sistema, em virtude de sua semelhança de ação, envolve precisamente as mesmas partes do organismo que foram anteriormente afetadas pela irritação morbífica mais fraca, a qual, por conseguinte, não pode mais agir sobre essas partes, sendo extinta, ou (em outras palavras) a potência morbífica nova e semelhante, porém mais forte, controla as sensações do paciente e daí em diante o princípio vital, em virtude de sua própria peculiaridade, não pode mais sentir a doença semelhante e mais fraca, que se extingue – deixa de existir – pois nunca foi algo material, mas sim uma afecção dinâmica – de inclinação espiritual. Somente o princípio da vida, doravante, é afetado, e apenas temporariamente, pela nova potência morbífica, mais forte e semelhante.”( Organon da Arte de Curar).


Quando Hahnemann descreve das doenças dessemelhantes, refere-se as doenças pertencentes, aproximadamente, ao mesmo espectro, que estão bem próximas de ressonarem com o organismo em determinado grau, mas que não estão próximas o suficiente para se destruírem mutuamente. Nessas circunstâncias, a intensidade da doença é o fator  crucial. Se duas doenças forem bastante semelhantes (possuindo quase a mesma ressonância), irão estimular o mecanismo de defesa de tal modo que se destruirão completamente; o fator crucial está na semelhança do que na intensidade das doença. Se o indivíduo estiver exposto a uma doença de extrema dessemelhança, estando em um nível totalmente diferente, o organismo simplesmente não responderá. Todos nós nos expomos todos os dias aos agentes potencialmente morbíficos, mas na verdade, contraímos a doença, dependendo do nível de sensibilidade vibratória e do grau de fraqueza do mecanismo de defesa do organismo.
A ciência moderna desenvolveu substâncias químicas ainda mais potentes. Em qualquer indivíduo, qualquer droga ou substância estranha pode ser destruidora se o indivíduo for sensível a ela. Como as drogas alopáticas nunca são selecionadas de acordo com a Lei de Semelhança, inevitavelmente sobrepõem ao organismo uma nova doença medicamentosa criada pelos medicamentos alopáticos (Doenças Falsas) onde criam-se sinais e sintomas mórbidos muitas vezes agressivos ao organismo humano. Sendo o indivíduo fraco, pois a quantidade de medicamentos ingeridos faz com que a força vital e o sistema imunológico abra a guarda dando vasão a destruição total, dificultando o restabelecimento do mecanismo de defesa no equilíbrio original por si mesmo, gerando doenças crônicas falsas(porque não é a natureza do indivíduo que produziu, mas a droga alopática ingerida).

Patricia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata






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