sábado, 2 de março de 2013

O MICROCOSMO...O HOMEM...A CÉLULA...O SEGREDO DA VIDA...


O MICROCOSMO

 O Homem

“O homem sentiu que, para ter uma idéia do Universo, era mister se estudasse e se compreendesse; porque não podemos penetrar a essência do mundo pelo que dele vemos, do mesmo modo que seria impossível, a um ser dotado de inteligência como nós, compreender o homem, se as suas dimensões só lhe permitissem estudar uma porção microscópica do mesmo; por exemplo: alguns glóbulos do sangue que circula em um vaso capilar.”Paul Gibier.                               

“Somente duas coisas são infinitas: O Universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto ao primeiro”.Albert Einstein

Os fisiologistas da escola atual, que mostram não prestar atenção ao que precede, não quiseram ver nas manifestações da vida, e até da inteligência, senão propriedades da matéria.
A importância da física quântica para a biologia. Ampliemos nossos horizontes, a física quântica é a base de todas as ciências, ao mundo físico de Newton, ignoramos o mundo quântico e invisível de Einstein, no qual a matéria é constituída de energia e não há limite absoluto. Em nível atômico nem se pode afirmar com certeza que a matéria existe.
A física newtoniana tão elegante e segura para o raciocínio hiper – racional, não explica os mecanismos do corpo humano em detalhes, quanto mais os do Universo!
A mecânica dos sinais químicos, incluindo os hormônios, as citocinas (hormônios que controlam o sistema imune), os fatores de crescimento e de supressão tumoral, ainda não se explicam os fenômenos paranormais. Curas espontâneas, fenômenos psíquicos, demonstrações de força e resistência além do normal, habilidade de caminhar sobre carvão em brasa sem se queimar, agulhas de acupuntura que diminuem a dor manipulando a energia Chi do corpo e muitos outros fenômenos desafiam a biologia newtoniana.
Gay Zucav mensiona em seu livro: A dança dos mestres Wu Li: uma visão geral da nova física. Ele disse a seus alunos que não havia necessidade de existir doutores em física (Zucav,1979).
Ele nos explica que, a ciência já havia estabelecido que o Universo é uma “Máquina de Matéria” constituídas de átomos físicos individuais obedecendo as leis da mecânica newtoniana.
O conceito de que o átomo era menor partícula do Universo caiu por terra com a descoberta de que ele é constituído de elementos ainda menores, os chamados partículas subatômicas. Com outra descoberta a de que os átomos emitem “energias estranhas” (ao nosso conceito).
A física quântica descobriu que os átomos físicos são constituídos de vórtices de energia que giram e vibram constantemente.
Cada átomo é um centro que gira e irradia energia que giram e cada um deles tem uma assinatura (movimento) e constituição (moléculas) próprios. Emitindo coletivamente padrões de energia que podem ser identificados. Todo material do universo, incluindo você e eu, irradiamos uma assinatura energética única.
Observando a composição de um átomo por meio de um microscópio, vemos um vórtice de energia girando e se movendo na “areia”. Se tiramos a areia sobra um tornado invisível. Observando de longe, parece uma esfera embaraçada.Se aproximarmos o foco, a imagem se torna cada vez mais indefinida, até desaparecer totalmente. Na prática o átomo é invisível, o que se vê é apenas vácuo. Não há matéria física!
Em nosso mundo, a substância “matéria” surge do nada. Você está segurando um livro bem sólido nas mãos?
Quando os cientistas estudam as propriedades físicas dos átomos, como massa e peso, referem-se a eles como matéria física. Quando os mesmos átomos são descritos em termo de potencial de voltagem e extensões de onda são chamados de propriedades de energia (ondas) (Hackermüller et al.,2003;Chapman et al., 1995;Pool,1995). O fato de que a energia e matéria são a mesma coisa é o que Einstein concluiu ao dizer que E = mc². Einstein não revelou que não vivemos em um Universo de objetos físicos separados por espaço vazio. O Universo é um Ser completo, dinâmico e indivisível no qual energia e matéria estão intimamente ligadas que não se pode considerá-las elementos independentes.
A descoberta que os mecanismos tão diferentes controlam a estrutura e o comportamento da matéria poderia ajudar a biomedicina a conhecer melhor a saúde e as doenças. No entanto, médicos, biólogos e alunos continuam a ser treinados a ver o corpo simplesmente como uma máquina física que opera dentro dos princípios newtonianos. Na ânsia de descobrir os mecanismos que “controlam” o corpo, os pesquisadores focaram sua atenção em uma série de sinais físicos classificados em famílias químicas, incluindo alguns hormônios como a citosina, os fatores de crescimento, os supressores tumorais, mensageiros e íons. Como seguem a linha newtoniana, acabam ignorando a importância da energia quando se trata de saúde e das doenças.
Como conciliar esse novo paradigma quântico – relativista com as concepções de saúde, doença, homem, vida e morte predominantes nos ambientes científicos da nossa sociedade atual? Não são elas baseadas no paradigma mecanicista e materialista que milhares de experimentos e quase um século de constatações demoliram suas bases? Como conciliar a visão do homem – máquina com a teoria das interações intra – atômicas? Como conceber um homem material, se matéria e energia são estados distintos que definem uma mesma substância primordial?
A medicina como instituição, insiste em vendar os próprios olhos diante da luminosa verdade desvendada pela física moderna.
Não podemos desmerecer o esforço sincero daqueles que consagraram suas vidas à ciência, fazendo preciosas descobertas no campo da fisiologia, anatomia, patologia, microbiologia, genética e todas as áreas do conhecimento atual. Mas será que não percebem que esta é apenas uma ínfima e fragmentária bem pequena parte da verdade? O que é, o porquê, o para que das doenças, o propósito da vida, aprender, crescer e evoluir pra quê? São indagações necessárias no campo da observação de si mesmas. Se o Universo tem uma continuidade o porquê nós também não teríamos, seria inútil essa vida, não acha?
Será que permaneceremos cegos e anestesiados, enquanto o “mundo lá fora” se contorce e se revoluciona a olhos nus?
A maioria dos biólogos é reducionista, ou seja, acredita que os mecanismos de nosso corpo físico podem ser mais bem compreendidos extraindo células e estudando seus elementos químicos. Acreditam que as reações biológicas responsáveis pela vida são geradas como linha de produção: um elemento químico causa uma reação, que por sua vez causa outra em outro elemento, e assim por diante.
A perspectiva quântica revela que o Universo é uma integração de campos de energia integrados e interdependentes. Os cientistas biomédicos acabam ficando confusos, pois não conseguem entender a complexidade da intercomunicação entre as partes físicas e os campos de energia que compõe a matéria. A percepção reducionista de fluxo linear de informações é uma característica do universo newtoniano.
Mas o fluxo de informações do universo quântico é holístico. A estrutura das células está envolta em uma complexa rede de comunicação simultânea e abrangente. Uma função biológica pode surgir de um pequeno problema de comunicação em qualquer ponto da rede de informações. Equilibrar ou ajustar a química desse complicado sistema interativo exige compreensão de seu funcionamento, e não uma simples tentativa de ajuste por intermédio de medicamentos.
O primeiro passo da física quântica foi demonstrar a existência dessas redes de comunicação. E pesquisas mais recentes, que envolvem o mapeamento das interações entre as proteínas das células, comprovam a presença de uma ligação holística entre elas. (Li et al.2001;Giot et al.2003;Jansen et al. 2003).
As disfunções biológicas podem resultar problemas de comunicação entre essas complexas redes. Modificar os parâmetros de uma proteína irá alterar, inevitavelmente, o de diversas outras dentro do sistema. As proteínas de um grupo, como as que determinam o sexo, também influenciam aquelas de funções totalmente diferentes, como síntese de RNA. Os cientistas e pesquisadores newtonianos ainda não compreenderam essa interconectividade entre as redes de informação biológica das células.
O mapeamento dos canais dessas redes de informação mostra o perigo dos medicamentos farmacêuticos. Por isso suas bulas apresentam uma grande lista de efeitos colaterais, que vão de uma simples irritação até a morte. Quando essas drogas são introduzidas no organismo para corrigir a disfunção de uma proteína acabam interagindo com muitas delas.
Os sistemas biológicos têm funções múltiplas. Os mesmos sinais de moléculas de proteína podem ser usados simultaneamente em diferentes órgãos e tecidos, resultando em funções comportamentais as mais diversas.
Dr. Bruce H. Lipton, Biólogo celular de formação, pesquisador é autoridade internacionalmente reconhecida, em seu livro A Biologia Da Crença, (Ed.Butterfly, 2007 pág. 125,126) nos explica claramente:

[... um medicamento indicado para corrigir uma disfunção em um fluxo de comunicação do coração cai na corrente sangüínea e se espalha pelo corpo todo. Com isso pode acabar interferindo em funções do sistema nervoso caso o cérebro utilize componentes desse mesmo fluxo de comunicação. Mas, se por um lado essa multiplicidade de tarefas torna mais complicada a ação dos medicamentos, por outro lado, ela é o resultado da evolução. Organismos multicelulares podem sobreviver com muito menos genes do que os cientistas imaginavam, pois os mesmos produtos genéticos (proteínas) são utilizados em diferentes funções. É mais ou menos o que fazemos ao utilizar as 26 letras do alfabeto para construir qualquer palavra em nossa língua...]
[...Em minha pesquisa sobre as células dos vasos sanguíneos, descobri logo no início os limites impostos por essas ligações de funções múltiplas. A histamina é um componente químico importante para o corpo, pois estimula a reação das células ao estresse. Quando está presente no sangue que alimenta os braços e pernas, os sinais de estresses fazem com que os poros das paredes dos vasos sanguíneos se abram. A abertura desses buracos é o primeiro passo para uma reação inflamatória. No entanto, se a histamina for aplicada nos vasos cerebrais, o mesmo sinal aumentará o fluxo de nutrição dos neurônios, aumentando seu crescimento e melhorando suas funções específicas. Em momentos de estresse, o aumento de nutrição sinalizado pela histamina permite ao cérebro aumentar sua atividade e lidar melhor com a situação de emergência. Esse é um exemplo de como o mesmo sinal de histamina pode resultar em efeitos opostos, dependendo do local onde o sinal é liberado(Lipton et al.,1991)...]


Lipton nos mostra que se alguém passar por uma situação estressante; a liberação de histamina dentro do cérebro faz com que haja um aumento do fluxo sangüíneo no tecido nervoso, acelerando o processamento neurológico necessário à sobrevivência. Mas essa liberação de histamina no cérebro pode lidar com situações de estresse é controlada, não chegando a causar uma resposta inflamatória em outras partes do corpo. Assim a histamina é utilizada apenas onde e quando é necessária. Mas a maioria dos medicamentos industrializados não tem essas características. Quando alguém toma um anti- histamínico para curar uma inflamação ou uma alergia, a droga se espalha pelo organismo inteiro, afetando todos os receptores de histamina indiscriminadamente. Claro, reduz a resposta inflamatória dos vasos sanguíneos, reduzindo os sintomas da alergia. Quando, porém, chega ao cérebro, acaba alterando a circulação neural, causando uma reação sobre as funções nervosas. Por isso, pessoas que usam anti-histamínicos sentem alívio dos sintomas e também muita sonolência.
Ele nos coloca exemplificando das trágicas reações adversas da terapêutica com medicamentos farmacêuticos é o efeito colateral da terapia de reposição hormonal com elementos sintéticos, podendo causar a morte. Nos explica que, a função mais conhecida do estrógeno está associada ao sistema reprodutor feminino. No entanto, estudos sobre a distribuição dos receptores de estrógeno no corpo revelam que ele (e suas moléculas sinalizadoras complementares) desempenham papel importante nas funções normais dos vasos sangüíneos, do coração e do cérebro.

[...Os médicos costumam prescrever estrógeno sintético para o alívio dos sintomas da menopausa, quando os órgãos reprodutores reduzem suas funções. No entanto a droga não atinge somente os tecidos desses órgãos, mas também acaba afetando os receptores do coração, dos vasos sanguíneos e do sistema nervoso. Isso pode causar doenças cardiovasculares e disfunções neurais como o derrame cerebral(Shumaker et al.,2003;Cauley et al.,2003)...]

Bruce H. Lipton nos esclarece: Os efeitos adversos de medicamentos desse tipo ainda são a principal causa de morte iatrogênica, ou seja, causada por tratamento médico. Segundo estimativas conservadoras publicadas no periódico Journal of the American Medical Association,doenças iatrogênicas são as terceiras maiores causadoras de morte nos Estados Unidos. Mais de 120mil pessoas morrem, por ano, devido aos efeitos adversos de medicamentos prescritos por médicos (Starfield,200). No entanto, um estudo realizado recentemente mostra resultados ainda mais impressionantes (Null et al., 2003). Indica que as doenças iatrogênicas são a causa principal de mortes no país. Mais de 300 mil pessoas morrem todos os anos devido a remédios receitados.
São estatísticas assustadoras, especialmente porque estão relacionadas aos profissionais de cura, os mesmos que condenam e rejeitam incisivamente a medicina oriental bem como outras alternativas de cura como a Homeopatia, qualificando-as como não científica. No entanto, a homeopatia bem como a medicina oriental baseiam-se em um profundo conhecimento dos princípios que regem o Universo.
Dr. Lipton, em seu livro “A Biologia da Crença”, com propriedade comenta:

[... não posso condenar os médicos ocidentais que prescrevem em grandes quantidades medicamentos que vão contra seus próprios objetivos de curar. Esses profissionais são regidos pelos princípios intelectuais de sua profissão e pelas corporações que os controlam. Funcionam como mediadores entre a indústria farmacêutica e os pacientes. Suas habilidades de cura têm como base uma educação arcaica newtoniana, que os ensina que o Universo é constituído pela matéria física. Infelizmente essa teoria foi desbancada 75 anos atrás, quando os físicos adotaram oficialmente a mecânica quântica e reconheceram que o Universo é constituído de energia.
Mas em seus cursos de graduação, pós – graduação e doutorado os médicos continuam recebendo informações e instruções sobre os produtos farmacêuticos por intermédio dos representantes da indústria farmacêutica. A função desses profissionais é vender seus produtos e “atualizar” os médicos sobre a eficácia das novas drogas. Os “cursos” que recebem gratuitamente em suas empresas têm como objetivo persuadir os profissionais da área médica a “empurrar” os medicamentos. É evidente que as quantidades desses produtos prescritos pelos médicos violam o juramento feito por eles mesmos de “jamais prejudicar um paciente”. Fomos programados pelas corporações farmacêuticas a nos tornarmos uma nação de viciados em drogas prescritas, e os resultados são muitas vezes trágicos. É preciso parar, repensar nossos conceitos e incorporar as descobertas da física quântica à biomedicina para criar um sistema novo e mais saudável de cura que esteja de acordo com as Leis da Natureza. ( Lipton, Ed.Butterfly,2007 A Biologia da Crença, pág. 139)]

No Organon, Samuel Hahnemann nos escreveu:

§ Par.1- “A única e elevada missão do médico é devolver o enfermo à saúde, curar, como é chamado.”

§ Par.2- “O mais elevado ideal de uma cura é a rápida, suave e permanente restauração da saúde ou a remoção e o aniquilamento da doença em toda sua extensão, no mais curto, mais seguro e mais inofensivo modo, baseado em princípios facilmente compreensíveis”.

§ Par.3- “Se o médico percebe claramente o que há para ser curado nas doenças, isto é, em cada caso individual de doença; se claramente percebe o que é curativo nos medicamentos, isto é, em cada medicamento em particular; e se sabe como adaptar, de acordo com princípios bem definidos, o que é curativo nos medicamentos ao que considerou, indubitavelmente, patológico no paciente, de modo que a recuperação esteja garantida – para adaptá-lo, tanto a respeito da conveniência do medicamento mais apropriado quanto ao seu modo de ação, ao caso diante de si, como também a respeito da maneira exata de sua preparação e quantidade requerida, e do período apropriado de repetição da dose; se, finalmente, conhece os obstáculos à recuperação em cada caso e está consciente de como removê-los, de modo que a cura seja permanente: então ele sabe como tratar sabia e racionalmente, e ele é um verdadeiro praticante da arte de curar.”

Não é a partir de coisas externas que o homem se torna enfermo, nem à partir de bactérias ou do meio ambiente, mas a partir de causas dele mesmo. Se o homeopata não vê isso, não pode ter uma verdadeira percepção da doença. Percebendo o que é para ser curado, deve-se proceder dos gerais aos particulares, estudar a doença em seus traços mais gerais, não como se a observássemos sobre um indivíduo em particular, mas sobre toda a raça humana. Todo o governo é do centro para a periferia.
Importa antes de tudo fixar um ponto: está bem demonstrado que a matéria componente do corpo humano é absolutamente a mesma matéria ambiente: nenhum elemento químico se encontra no corpo do homem, que não exista no solo que nos alimenta, no “limo” que nos formou. O corpo do homem é uma emanação material do planeta, onde ele, homem, faz a travessia do espaço. Como exigirmos que essa matéria se comporte de modo diferente da outra e tenha propriedades distintas?
Deve-se estabelecer, em princípio, que os movimentos executados pelo homem, seu calor animal, a circulação do sangue e fluido nervoso, as vibrações da matéria cerebral, etc., não são absolutamente propriedades da matéria de que ele é formado, porém modos da energia universal, manifestando-se segundo os fins da vida, por intermédio da matéria agenciada molecularmente, de uma forma especial para esse fim.
E o Homem aprende a não se admirar. Não o conhece e com seu orgulho exacerbado cria mil desculpas para ver o que realmente é belo. “Sua própria existência!” E esse Universo Quântico Criado por uma Inteligência Suprema que ainda não compreendemos pois  nosso nível de consciência não está formado para tal compreensão.
Soubemos criar perfeitamente a dor, o medo e conseqüentemente as infinidades de doenças; valorizando o orgulho e a vaidade em alto grau.
Uma significação genérica da vida, abstrata para designar o conjunto de coisas existentes, quando se fala da vida Universal. Em fisiologia, a palavra vida corresponde a qualquer coisa de objetivo. Para o ser animado a faculdade de responder, por movimentos a uma excitação exterior.
A vida: a característica dos seres organizados, que nascem, vivem e morrem. As condições necessárias a manutenção e ao desenvolvimento da vida, a fim de podermos saber se ela é devida, a um princípio especial ou se não passa de resultante das forças naturais em ação permanente no mundo.
Para todos os seres vivos, a vida resulta das relações existentes entre a sua constituição física e o mundo exterior. O organismo é preestabelecido pois que provém dos ancestrais, por filiação.
Não é, por uma luta contra as condições cósmicas que o organismo se mantém, e se desenvolve, mas, muito ao contrário, por uma adaptação um acordo. O ser vivo não constitui exceção a grande harmonia natural, que faz que as coisas se adaptem umas as outras. Ele, o ser vivo, não rompe nenhum acordo, não está em contradição, nem em luta com as forças cósmicas, ele faz parte do concerto Universal. Somos um fragmento desta vida universal. Adoecemos quando rejeitamos a unidade em nós estabelecemos vínculos negativos com nossa forma de pensar, sentir e agir. A Humanidade encontra-se num caos profundo onde forças negativas alimentadas pelo ego destroem-se a si.
A destruição orgânica é, com efeito determinada pela função do ser vivente. Quando no homem ou no animal, sobrevém um movimento, uma parte da substância ativa do músculo se destrói ou se queima; quando sensibilidade e vontade se manifestam, há um desgaste de nervos; quando se utiliza o pensamento, é porção de cérebro que se consome. Pode-se então dizer que jamais a mesma matéria serve duas vezes à vida. Realizado um ato, a matéria que lhe serviu a produção deixa de existir. Retornando a nova vida é matéria nova que ele concorre.
A usura molecular é sempre proporcional a intensidade das manifestações vitais. A desassimilação expulsa das profundezas do organismo substâncias tanto mais oxidadas pela combustão vital. Quanto maior energia melhor o funcionamento. Essas oxidações ou combustões, engendram calor, produzindo ácido carbônico que se exala pelos pulmões, além de outros produtos eliminados por diferentes glândulas da economia. O corpo se gasta e sofre consumação e perda de peso, que traduzem e medem a intensidade das funções. Por toda parte a destruição físico-química liga-se a atividade funcional, podendo encarar como um axioma. Toda manifestação orgânica liga-se necessariamente a uma destruição orgânica.
Os fenômenos de criação orgânica são atos plásticos que se completam nos órgãos em repouso e os regeneram. A síntese assimiladora reúne os materiais e as reserva que o funcionamento deve despender. É um trabalho íntimo e silencioso. Os efeitos da destruição orgânica nos ilude a ponto de chamarmos de fenômenos vitais, quando na realidade são letais, por isso que se engendram destruindo tecidos. A reparação de órgão e tecidos opera-se íntima, silenciosamente fora de nossas vistas. Só o embriogenista, acompanhando o desenvolvimento do ser vivo, apreende permutas e fases reveladoras deste trabalho surdo. É aqui um depósito de matéria; ali, uma formação de invólucro, ou núcleo; acolá, uma divisão, uma multiplicação, uma renovação. Muito pelo contrário, os fenômenos de destruição, ou de morte vital, saltam-nos à vista, e é por eles, que costumamos caracterizar a vida. Quando se opera um movimento e um músculo se contrai; quando vontade e sensibilidade se manifestam; quando o pensamento se exerce; quando a glândula segrega, o que se dá é consumo, de substância muscular, nervosa, cerebral: portanto fenômenos de destruição e morte.
As duas ordens de fenômenos de destruição e criação, apenas se concebem separáveis e divisíveis, espiritualmente fa­lando. Por natureza, elas se encontram estreitamente ligadas e cooperam em todo o ser vivente numa entrosagem que jamais se poderia romper. As duas operatórias são absolutamente co­nexas e inseparáveis, no sentido de que a destruição é condicio­nal imprescindível da renovação. Os atos destrutivos são os precursores e instigadores daqueles por que as partes se res­tauram e renascem, ou seja, dos de renovação orgânica. Dos dois tipos de fenômenos, o que se poderia dizer o mais vital,  o fenômeno de criação orgânica, está, portanto, de algum modo subordinado ao fenômeno físico-químico da destruição."

  A Magia das Células

Existe um equilíbrio delicado e dinâmico em todas as formas de vida e o ambiente. A biologia tradicional dá pouca ou nenhuma importância à questão da cooperação, pois a teoria de Darwin enfatiza apenas a natureza competitiva dos seres vivos.
Darwin e sua versão canibal da evolução; o dogma central da biologia, segundo o qual os genes controlam à vida. Este dogma tem uma série de falha: os genes não ligam e desligam sozinhos. É preciso que fatores externos do ambiente os influenciem para que entrem em atividade. O DNA é que controla a vida. A epigenética, que é o estudo dos mecanismos moleculares por meio dos quais o meio ambiente controla a atividade genética, é hoje uma das áreas mais atuantes da pesquisa científica em geral.
Somos uma grande comunidade cooperativa de aproximadamente 50 trilhões de células e que a maioria delas vive como amebas, ou seja, organismos que desenvolvem uma estratégia cooperativista para a sobrevivência de todos. Nós seres humanos somos meros resultados de uma “consciência amebóide coletiva”. Assim como uma nação reflete as características de seus cidadãos, nossa condição humana reflete a natureza de nossa comunidade celular.
“Não somos vítimas de nossos genes e sim donos de nosso próprio destino, capazes de criar uma vida cheia de paz, felicidade e amor.” Todos nós fazemos parte de um único Ser: Deus!
Os componentes de uma célula: o núcleo, que contém material genético, a mitocôndria, que produz energia, a membrana que a reveste e o citoplasma, que fica entre eles. Mas dentro de cada uma dessas partes aparentemente tão simples há um vasto universo. A estrutura das células envolve tecnologia tão avançada que os cientistas ainda não consegue  compreendê-las totalmente.
Somos todos organismos multicelulares e, portanto, temos muito em comum comparados às nossas células.
Nossas crenças nos levaram a acreditar que nós somos seres inteligentes e criados por meio de um processo diferente e totalmente distinto daqueles utilizados para plantas e animais. Isso nos faz sentir superiores em relação a todas as formas de vida menos inteligentes, especialmente os organismos que se encontram em posições menos elevadas na cadeia evolutiva.
Quando observamos outros seres humanos como entidades individuais ou consideramos nós mesmos organismos únicos ao vermos nossa imagem refletida em um espelho, estamos corretos de certa forma, ao menos em nível de observação. Mas quando reduzimos no tamanho de uma célula para analisar nosso próprio corpo sob a perspectiva celular passamos a ver o mundo sob uma nova perspectiva. Não vemos mais como uma entidade única e sim como uma comunidade de mais de 50 trilhões de células.
Embora sejamos compostos de trilhões de células, não há sequer uma nova função em nossos corpos que não esteja presente também nos das células. Cada célula eucariótica, isto é, que contém um núcleo, possui uma estrutura funcional equivalente aos nossos sistemas nervoso, digestivo, respiratório, excretor, endocrinológico, muscular, esquelético, circulatório, tegumentar, reprodutivo e até mesmo parecido com nosso sistema imunológico porém mais primitivo, que utiliza uma família de proteínas semelhantes a anticorpos.
Cada célula é um ser inteligente que sobrevive por conta própria; os cientistas já demonstraram retirando células individuais do corpo para mantê-las em cultura separada. As células inteligentes têm vontade própria e um propósito de vida. Procuram ambientes que sejam adequados à sua sobrevivência e evitam todos os que possam ser tóxicos ou hostis.
As células como nós, humanos, analisamos as centenas de estímulos que recebemos do microambiente, selecionando respostas comportamentais mais adequadas para garantir nossa sobrevivência.
As células são capazes de aprender com as experiências que vivenciam em seu ambiente, criando uma espécie de memória que é passada aos seus descendentes.
No núcleo das células em seu próprio genes há um grande número de segmentos de DNA contendo códigos de fragmentos moldados de proteínas. Recombinando e montando aleatoriamente esses segmentos,as células imunes criam uma vasta gama de genes, formando uma proteína única de anticorpos. Células ativadas utilizam um mecanismo muito interessante chamado “maturação de afinidade”, permitindo o ajuste de maneira precisa o formato de sua proteína de anticorpos.
Quando o anticorpo esculpido se une ao vírus, desabilita-o e o marca para ser destruído. As células criam um arquivo de informações genéticas desse anticorpo para que todas as vezes que o organismo for invadido pelo vírus, elas possam responder imediatamente. O novo gene de anticorpos pode ser passado a todas as novas gerações em seu processo de divisão, criando um “arquivo” a ser herdado e propagado a sua prole; representando um mecanismo de inteligência inata permitindo que as células se desenvolvam.
Os organismos unicelulares foram a primeira forma de vida deste planeta. Somente 600 milhões de anos mais tarde, de acordo com análises, é que os fósseis surgiram na Terra. Durante 2,75 bilhões de anos da história da Terra os únicos habitantes vivos foram os organismos unicelulares como bactérias, algas e protozoários semelhantes a amebas.
Há aproximadamente 750 milhões de anos, esses organismos descobriram como evoluir e se tornar ainda mais inteligentes: surgiram os primeiros organismos multicelulares (plantas e animais). No início eram apenas comunidades esparsas  ou “colônias” de organismos unicelulares, constituídas de centenas de células. Mas as vantagens evolucionárias de viver em comunidade fizeram com que, em pouco tempo, as colônias se transformassem em organizações de milhões, bilhões ou mesmo trilhões de células individuais interagindo entre si. Embora cada célula tenha dimensões microscópicas, o tamanho dessas comunidades pode variar de algo minúsculo, mas visível, a uma estrutura monolítica.
A exigência evolucionária de que fossem criadas mais comunidades celulares é meramente um reflexo da imperiosa necessidade biológica de sobrevivência. Quanto mais “consciência” um organismo tem do ambiente que o cerca, melhores são suas chances de sobreviver. Quando as células se agrupam, aumentam exponencialmente sua consciência do meio ambiente.
Em organismos maiores, apenas uma pequena porcentagem das células é responsável pela leitura e resposta aos estímulos do ambiente. Este papel é desenvolvido por grupos de células especializadas que formam os tecidos e órgãos do sistema nervoso. A função do sistema nervoso é captar as informações do ambiente e coordenar o comportamento de todas as outras células em sua vasta comunidade.
Nos esquecemos desse conceito de cooperação, tão necessário para a evolução, quando Charles Darwin propôs uma teoria radicalmente diferente sobre o surgimento da vida. Ele chegou à conclusão de que os organismos vivem em uma “perpétua luta pela sobrevivência”. Para Darwin, luta e violência são partes naturais da natureza animal humana, e também a força básica do desenvolvimento evolucionário. No capítulo final de “A origem das espécies por meio da seleção natural ou a preservação das raças favorecidas na luta pela vida, Darwin descreve aquilo que chama de “inevitável luta pela sobrevivência” e enfatiza que a evolução se dá pela “guerra da natureza, da escassez à morte”.
Portanto à partir dessa teoria, temos uma evolução sangrenta, adoecedora, aleatória, com destruição em todos os sentidos. Basta olhar para os lados e vemos as grandes epidemias e loucuras extremas!
Embora Darwin tenha sido o mais famoso dos evolucionionistas, o primeiro cientista a estabelecer a evolução como um fato foi o grande biólogo francês Jean-Baptiste de Lamarck(Lamarck, 1809, 1914, 1963). Até mesmo Ernst Mayr, o arquiteto do neodarwinismo (uma versão moderna da teoria de Darwin, que incorpora a genética molecular do século 20), concorda que Lamarck foi de fato o pioneiro na área. Em seu clássico de 1970, Evolution and the diversity of life (Mayr, 1976, p. 227) [ A evolução e a diversidade da vida], ele declara:

“A mim parece que Lamarck tem um bom motivo para ser denominado ‘fundador da teoria da evolução’, e assim é chamado por diversos historiadores franceses...ele foi, de fato, o primeiro autor a dedicar um livro inteiro à apresentação de uma teoria de evolução orgânica. E foi o primeiro a apresentar todo o sistema de animais como produto da evolução”.

Lamarck não apenas apresentou sua teoria 50 anos antes de Darwin, como ofereceu uma explicação menos drástica para os mecanismos da evolução. Sua teoria diz que a evolução está baseada em uma interação cooperativa entre os organismos e seu meio ambiente, que lhes permite sobreviver e evoluir em um mundo dinâmico. Afirmava que os organismos passam por adaptações necessárias à sua sobrevivência em um ambiente que se modifica constantemente.
Mas o conceito de cooperação na natureza vai muito além desses exemplos. Os biólogos estão descobrindo cada vez mais associações entre animais que evoluíram paralelamente e continuam a coexistir, desenvolvendo em seu interior microorganismos que são necessários para a saúde e desenvolvimento. Isto é descrito em um artigo da “Science, chamado “Sobrevivemos com a ajuda de nossos (pequenos) amigos”(Ruby et al.,2004).
O interessante é que nas últimas décadas aprendemos a combater os microorganismos usando os mais diferentes produtos químicos, de sabão antibacteriano a antibióticos. Mas essa prática simplista ignora completamente o fato de que diversas bactérias são essenciais para a nossa saúde. Um exemplo clássico de como nós seres humanos nos beneficiamos dos microorganismos é o das bactérias presentes em nosso sistema digestório, agindo em nosso estômago e no trato intestinal a digerir os alimentos permitindo a absorção das vitaminas que mantém nossa saúde. Esta cooperação entre micróbios e humanos é o motivo pelo qual o uso “desenfreado” de antibióticos compromete a sobrevivência de nossa espécie; matando indiscriminadamente aqueles que são essenciais para a nossa saúde.
O controle genético se tornou uma metáfora, pois os cientistas rapidamente aos conceitos a respeito do mecanismo do DNA. Especialistas em química orgânica descobriram que as células são feitas de quatro tipos de moléculas grandes: polissacarídeos(açúcares complexos), lipídeos(gorduras), ácidos nucléicos(DNA-RNA) e proteínas. Embora as células precisem das quatro, o componente mais importante para a vida dos organismos é a proteína. A estrutura de nossas  células é composta, em grande parte, de blocos de proteína. Observando os trilhões de células que compõe o nosso corpo, poderíamos dizer que são pequenas máquinas de proteínas, embora já se saiba que são muito mais que meras máquinas! São necessários mais de 100 mil proteínas para compor nosso corpo.
O que distingue os organismos vivos dos outros é a capacidade de se moverem. A “energia” que permite seus movimentos é responsável por todo o trabalho que caracteriza a vida dos organismos, como a respiração, a digestão e a contração muscular.
Em a origem das espécies, Darwin sugeria que os fatores “hereditários” eram passados de geração em geração, controlando as características de cada uma delas. A influência dessa teoria foi tão grande que os cientistas acabaram concentrando suas pesquisas em identificar o material hereditário que acreditavam ser a base da vida. A mudança da carga eletromagnética das proteínas é a responsável pelo movimento que gera o comportamento delas, e não o DNA.
O conceito de que o DNA tivesse esse poder de reprodução e também que servisse de modelo para as proteínas levou Francis Crick a criar o dogma central da biologia, a crença de que o DNA controla a vida. Esse dogma passou a ser tão importante para a biologia moderna que se tornou algo como os Dez Mandamentos da Ciência. Também chamado de “supremacia do DNA”, está presente em todos os textos científicos da atualidade.
Em 1980 o projeto Genoma Humano, um esforço científico global para classificar todos os genes de nossa composição orgânica.
Tratava-se de um projeto ambicioso e de grandes proporções. Convencionou-se que o corpo precisava de um gene modelo para cada uma das 100 mil proteínas que compõe nosso corpo e também de mais 20 mil genes reguladores para orquestrar a atividade de codificação das proteínas. Os cientistas concluíram que o genoma humano deveria conter um mínimo de 120 mil genes entre os nossos 23 pares de cromossomos.
Parecia que os cientistas estavam no meio de uma piada cósmica, o tipo daquela que acontece sempre que alguém acha que descobriu os segredos do universo. Imagine o impacto que Nicolau Copérnico causou ao anunciar em 1543 que a Terra não era o centro do Universo como pensavam os cientistas-teólogos da época. O fato de que era a Terra quem gravitava ao redor do Sol e o de que nem mesmo o Sol era o centro do Universo colocaram em xeque os ensinamentos da igreja. As descobertas de Copérnico deram início a revolução científica ao desafiar o conceito de infalibilidade da igreja e fizeram com que a ciência a substituísse como fonte de conhecimento e de descoberta dos mistérios do Universo.
Os geneticistas também tiveram um grande choque ao descobrir que, ao contrário de sua estimativa de 120 mil genes, o genoma humano tem apenas 25 mil (Pennisi,2003ª e 2003b; Pearson,2003; Goodman,2003). Mais de 80 por cento do que se presumia ser DNA simplesmente não existe! A falta desses genes causou mais impacto do que se poderia supor. O conceito de gene e proteína únicos era o princípio básico do determinismo genético. Com isso, o projeto Genoma Humano veio abaixo e todos os nossos conceitos sobre o funcionamento básico da vida tiveram de ser revistos. Não era mais possível continuar acreditando que a engenharia genética iria resolver todos os dilemas biológicos. Não há genes suficiente para compor um quadro tão complexo quanto a vida ou as doenças humanas.
A ciência da epigenética, que significa literalmente “controle sobre a genética”, modificou completamente os conceitos científicos sobre a vida (Pray,2004;Silverman,2004). As pesquisas epigenéticas estabeleceram que os padrões de DNA passados por meio dos genes não são definitivos, isto é, os genes não comandam nosso destino! Influências ambientais como nutrição, estresse e emoções podem influenciar os genes ainda que não causem modificações em sua estrutura. Os epigeneticistas já descobriram que essas modificações podem ser passadas para as gerações futuras da mesma maneira que o padrão de DNA é passado pela dupla espiral (Reik e Walter, 2001; Surani,2001).
Para que as células possam manter suas funções “inteligentes”, tanto as proteínas receptoras (consciência) quanto as executoras (ação) da membrana precisam funcionar perfeitamente. Estes complexos de proteínas, também chamados unidades de “percepção”, são fundamentais para a vidas das células. A definição de percepção é: “consciência dos elementos do ambiente por meio de sensações físicas”.
As funções que mantém uma única célula viva são as mesmas que mantêm a comunidade inteira. Mas as células começaram a se especializar quando formaram esses organismos multicelulares e estabeleceram a divisão de trabalho. Pode-se perceber claramente essa divisão em tecidos e órgãos com funções específicas. Em células únicas, a respiração é executada pelas mitocôndrias. Já em organismos multicelulares essa função é desempenhada pelos bilhões de células de mitocôndrias do pulmão. Na célula única, o movimento é gerado pela interação das proteínas de citoplasma chamadas actinas e miosinas. Em organismos multicelulares há comunidades de células musculares responsáveis exclusivamente por gerar mobilidade.
Enquanto a função da membrana em uma única célula é estar consciente do ambiente e gerar uma reação apropriada, em nosso corpo essa função é desempenhada por um grupo de células especializadas a que chamamos sistema nervoso.
A maioria dos biólogos, porém, não sabia desse detalhe sobre técnicas de cultura de células e passaram a dar ainda menos importância ao fato após a revelação de Watson e Crick sobre o código genético do DNA. Até mesmo Darwin admitiu, no final de sua vida, que sua teoria evolucionista havia subestimado o papel do meio ambiente. Em uma carta que escreveu para Moritz Wagner em 1876, ele declara(Darwin,F1888):

“Em minha opinião, o maior erro que cometi foi não dar a devida atenção à ação do ambiente sobre os seres, como no caso dos alimentos, clima etc. independentemente do fator seleção natural.Quando escrevi A origem das espécies, e mesmo nos anos seguintes, jamais percebi as evidências da ação direta do meio ambiente; hoje elas são muito claras para mim”.

Desde que se iniciou a era da genética, temos sido levados a crer que não há como lutar contra aquilo que fomos programados para o ser. O mundo está cheio de pessoas com medo de que seus genes possam se voltar contra eles. Imagine o número de indivíduos que se consideram verdadeiras bombas-relógio, com medo de que o câncer se desenvolva em seu organismo a qualquer momento só porque isso aconteceu com seus pais, irmãos ou tios. Outros atribuem sua falta de saúde não apenas a uma combinação de fatores mentais, físicos, emocionais e espirituais, mas também a falhas no mecanismo bioquímico de seu organismo. Seus filhos não se comportam bem? A primeira reação dos médicos é corrigir seu “desequilíbrio químico” por meio de medicamentos em vez de tentar descobrir o que há de errado com seu corpo, mente, espírito bem como atitudes e comportamentos equivocados.
Claro, algumas doenças como Coréia de Huntington, Talassemia e Fibrose são de origem genética. Mas distúrbios desse tipo afetam menos de dois por cento da população. A maioria das pessoas vem a este mundo com uma carga genética capaz de lhes proporcionar uma vida muito feliz e saudável. Doenças que ainda não têm cura como diabetes, problemas cardíacos e o câncer podem destruir a vida de muitos, mas não são resultado de um único gene e sim de complexas interações entre genes múltiplos bem como fatores ambientais, comportamentais: mal pensar, mal sentir e mal agir.
O que pensar então das manchetes sensacionalistas anunciando a descoberta de um gene para cada doença, de depressão a esquizofrenia? Mas leia esses artigos com calma e você vai descobrir outra verdade por trás deles. Os cientistas associaram diversos genes a diferentes doenças e características, mas ainda não chegaram à conclusão de que um simples gene possa ser a fonte delas.
A confusão ocorre porque a mídia deturpa o sentido de dois termos muito importantes: correlação e causa. Uma coisa é dizer que ele é a causa dela, por isso envolve uma ação direta. Se eu lhe mostrar um molho de chaves e disser que uma delas controla meu carro, você vai achar que faz todo o sentido, pois sabe que é necessário usar uma chave para dar partida em um automóvel. Mas será que a chave realmente controla o carro? Se fosse assim, não se poderia deixar a chave no carro porque ela iria querer passear sozinha com ele quando você não estivesse por perto. A chave está “relacionada” ao controle do carro; a pessoa que a tem nas mãos tem o controle sobre ele. Da mesma maneira, determinados genes estão relacionados ao comportamento de um organismo e às suas características. No entanto, permanecem em estado passivo a menos que uma força externa aja sobre eles.
Mas que força é essa que pode ativar os genes? Uma resposta muito interessante para essa questão foi publicada em um ensaio de 1990 intitulado “As Metáforas, o papel dos genes e o desenvolvimento”, de H. F. Nijhout (Nijhout,1990). O autor, apresenta evidências de que os genes que controlam a biologia se repetem com tanta freqüência e por períodos tão longos de tempo que os cientistas se esqueceram de que se trata apenas de uma hipótese, não de verdade comprovada. Na verdade, a idéia de que os genes controlam a biologia é apenas uma suposição jamais comprovada e até questionada pelas descobertas científicas mais recentes. Nijhout afirma que o controle genético se tornou uma metáfora em nossa sociedade. Queremos acreditar que os engenheiros geneticistas são os novos mágicos da medicina e que vão curar as doenças com a mesma maestria de gênios como Einstein ou Mozart. Mas metáforas não combinam com verdades científicas. Nijhout apresenta a verdade: “Quando determinada característica de um gene se faz necessária, o ambiente gera um sinal que o ativa. O gene não se manifesta por si só”. Ou seja, quando se trata de controle genético o que fala mais alto é o ambiente.



 O Segredo da Vida

A vida, não é mais que uma modificação da energia, naturalmente na construção geométrica dos cristais que se organizam, reparam as fraturas e reproduzem-se acidentalmente, quando, fundidos por uma força exterior, se mergulha em água-mãe a parte lascada.
A célula que há de ser molécula vital, de que se formam todos os seres organizados. Animais ou vegetais, do mais simples ao mais complexo, não passam de associação de células mais ou menos diferenciadas. Todo o trabalho futuro consistirá nesse agrupamento, e os meios utilizados pela Natureza, para variar a sua obra primiti­va, são bem simples, resumem-se em duas proposições: seleção natural ou, melhor dito, a  luta pela vida, e influência do meio, cuja ação é enérgica para variar as formas, a alimentação e os instintos.
Todos os seres mineral, vegetal e animal ao nascermos somos ainda essa monera que se fragmenta, que se associa às nascentes da sua própria substância, a fim de cons­tituir o recém-vindo, cujo lugar na escala dos seres depende do grau de evolução.
O princípio pensante percorreu, lentamente, todas as esca­las da vida orgânica, e foi por meio de uma ascensão ininter­rupta, em transcurso de séculos inumeráveis, que ele pôde pouco a pouco, demoradamente, fixar no invólucro fluídico todas as leis da vida vegetativa, orgânica e psíquica.
A Natureza não faz milagres, e opera sempre do simples para o complexo. Para que um ser tão complexo quanto o homem, que reúne os caracteres mais elevados de todas as criaturas vivas, possa existir, importa, absoluta e necessariamente, tenha percorrido toda a série, cujos diferentes estados ele em si resume. Sendo assim, a evolução natural do homem precisa vir acompanhada da evolução moral para que possa ser verdadeiramente construído seu papel perante a Inteligência Suprema que o criou.

[...O que é vida somente pode ser reconhecido empiricamente a partir de seus fenômenos e manifestações, mas nenhuma concepção sua pode ser formada, a priori, por quaisquer especulações metafísicas; o que é vida, em sua natureza essencial verdadeira, nunca pode ser averiguado ou mesmo suposto pelos mortais.
Para o entendimento da vida humana, como também de suas condições, saúde e doença, os princípios pelos quais nós explicamos outros fenômenos são completamente inúteis. Com nada no mundo podemos, isoladamente, compará-la com segurança; nem com mecanismo de engrenagem de um relógio de bolso, nem com uma máquina hidráulica, nem com processos químicos, nem com decomposição e recomposição gasosa, nem ainda com uma bateria galvânica, em resumo, com nada destituído de vida. A vida humana, em nenhum caso, é regulada por leis meramente físicas, as quais só regem substâncias inorgânicas. As substâncias materiais das quais o organismo humano é composto nem de longe seguem, nessa composição vital, as leis para as quais as substâncias materiais, na condição inanimada, estão sujeitas;  elas são reguladas apenas pelas leis peculiares à vitalidade, são por si mesmas animadas e vitalizadas exatamente como todo o sistema é animado e vitalizado. Aqui, um poder fundamental desconhecido reina onipotente, o qual anula todas as tendências das partes componentes do corpo, de obedecerem às leis da gravitação, do movimento, da vis inertiae, da fermentação, da putrefação, etc., e submete-se apenas às maravilhosas leis da vida, em outras palavras, as mantêm na condição de sensibilidade e atividade necessárias à preservação de todo o ser, uma condição quase dinâmico espiritual...](Escritos Menores, Ed. Organon,2006 “Obras Completas de Samuel Hahnemann”, copilado e traduzido por R.E.Dudgeon. Pág. 586 “Espírito da Doutrina Médica Homeopática).

Estruturas cujas moléculas se organizam em padrões regulares e repetidos são cristais. Há dois tipos básicos de cristal: o primeiro é o mineral como os diamantes, rubis e até mesmo o sal; o segundo tem estrutura mais fluida embora suas moléculas tenham o mesmo padrão organizado. Um exemplo bem conhecido é o do cristal líquido dos relógios digitais e das telas laptops.
O Professor de Biologia Dr. Bruce H. Lipton biólogo celular em seu livro “A Biologia da Crença, (Ed. Butterfly, 2007; pág106\107) nos explica:

[...O conceito de cristal líquido, vamos usar o exemplo dos soldados em uma parada militar. Ao virar em uma esquina, os soldados mantêm a estrutura e o ritmo do regimento mesmo que tenham de passar enfileirados, um a um. Movimentam-se como as moléculas do cristal líquido, sem perder a organização. As moléculas fosfolipídicas da membrana seguem o mesmo padrão. Sua organização fluida e cristalina permite flexibilidade de movimentos e de formato, porém sem perder a integração da estrutura, qualidade essencial para que a barreira interna se mantenha intacta. Portanto, para definir claramente a membrana, fiz a seguinte anotação: “A membrana é um cristal líquido.]
[... Comecei então a associar o fato de que uma membrana que contivesse apenas fosfolipídeos seria como o sanduíche de pão com manteiga sem as azeitonas. O corante não conseguiria atravessar a barreira de manteiga. Um sanduíche desse tipo não seria um condutor. No entanto, se adicionássemos as “ azeitonas” de PIMs, poderíamos observar que a membrana é condutora de determinadas substâncias, mas impede a passagem de outras. Adicionei então outro comentário: “A membrana é um semicondutor”.
Por fim, adicionei uma descrição dos dois tipos mais comuns de PIM, as receptoras e as executoras, chamadas de canais porque permitem às células receber nutrientes importantes e expelir dejetos. E já estava para fazer a anotação de que as membranas contêm “receptores e canais” quando outra imagem me veio à mente: a de uma porta. Então, completei a descrição com a frase “as membranas contêm portas e canais”.
[“A membrana é um semicondutor de cristal líquido com portas e canais”...]

Observando atentamente a colocação do Dr.Lipton, o fato de a membrana de uma célula e um chip de computador serem homólogos, entendo melhor a estrutura das células, comparando-as aos do microcomputadores. O comportamento biológico e a atividade genética estão dinamicamente ligados às informações do ambiente, que podem ser descarregadas como um download no interior da célula. O núcleo é apenas um disco de memória, um disco rígido com a programação de DNA, codificando a produção das proteínas. Ele, nos explica que: inserindo no drive de um computador um disco ou cartão de memória contendo diversos programas como processadores de texto, gráficos e tabelas; após o download, removendo o disco sem interferir com o programa que estiver sendo utilizado. O disco de memória de dupla espiral ou núcleo da célula não afeta o trabalho da proteína celular, porque as informações que criaram a máquina de proteína já foram baixadas. Células enucleadas só apresentam problemas, quando precisam do programa do gene gravado no disco de memória de dupla espiral para substituir proteínas desgastadas ou fabricar proteínas diferentes.
O controle de nossa vida não depende de sorte ou das características estabelecidas no momento da concepção, mas sim de nós mesmos. Somos os senhores de nossa biologia; administradores do programa de processamento. Temos a habilidade de editar os dados que entram em nosso biocomputador, assim como todas as palavras que são digitadas. Quando entendemos como as PIMs controlam a biologia, deixaremos de ser meras vítimas de nossos genes para nos tornar senhores de nosso destino.

 O Meio Ambiente

Todos os seres vivos têm necessidade, para manifestarem sua existência, das mesmas condições exteriores, e nada há que melhor demonstre a unidade vital, a identidade da vida nos se­res organizados, vegetais ou animais, do que a carência das qua­tro seguintes condições: 1.a umidade, 2.a calor, 3.a ar, 4.a uma determinada composição química do ambiente.
Os mais variados tecidos do corpo: ossos, nervos, músculos, pele, unhas, cabelos, córnea ocular, etc., formam-se de agregados celulares
A natureza oferece todos os graus de complexidade na reunião desses elementos orgânicos primá­rios, peculiares a todo ser vivente. Além de calor, ar e água, torna-se indispensável que o meio liquido que banha as células contenha certas substân­cias indispensáveis à sua nutrição. Durante muito tempo se acreditou que tal meio variava conforme a natureza do ser. Investigações contemporâneas permitiram, porém, verificar que o meio era uniforme para todos os organismos vivos, devendo conter:
1.° - Substâncias azotadas, nas quais entram azoto, carbono, oxigênio e hidrogênio.
2.° - Substâncias ternárias, ou seja compostas dos três ele­mentos - carbono, oxigênio e hidrogênio.
3.° - Substâncias minerais, como sejam os fosfatos, a cal, o sal, etc.
Essas três espécies de substâncias, quaisquer que sejam as formas de que se revis­tam, são indispensáveis ao entretenimento da vida. Com essas matérias-primas fabricam os organismos tudo o que lhes aproveita à vida do corpo. Realizando-se na esfera de contato e influência imediata sobre a partícula vivente, somos levados a distinguir dois meios:
1. - O meio cósmico ambiente, ou exterior, com o qual estão em relação todos os seres elementares.
2. - O meio interior, que serve de intermediário entre o mun­do exterior e a substância viva.
As partes verdadeiramente vivas dos tecidos, as células  se resguardam das influências ambientes; que se banha num liquido interior que as isola, protege e que serve de intermediário entre elas e o meio cósmico. Esse meio interior é o sangue.
Ar, água e terra são, por assim dizer, um segundo envol­tório do corpo, sendo o sangue o primeiro, visto ser ele que envolve imediatamente os genuínos elementos vitais - as células.
Há um intermediário forçado que se interpõe entre o agente físico e o elemento anatômico.
O que acabamos de ver, basta para mostrar que a vida física está na dependência do meio exterior, e que o velho adágio - mens sana in corpore sano - é de uma veridicidade abso­luta. Para que a alma possa manifestar as suas faculdades, sem constrangimento, preciso se lhe faz a integridade da subs­tância corporal.
O princípio inteligente tem, provavelmente, percorrido todos os organismos até atingir o humano, urge patentear desde logo a grande lei de unidades das manifestações vitais em toda a Natureza.
Os fenômenos de destruição e reconstituição dos tecidos orgânicos, mas devemos assinalar que as ações físicas ou químicas em jogo são as mesmas que operam na natureza inorgânica. Por muito tempo se acreditou que os corpos vivos gozavam, neste particular, de um privilégio especial. Hoje, porém, sabemos que tal não se dá, e que, físicos ou químicos, os fenômenos são idênticos, trate-se da matéria bruta ou de corpos orgânicos. O que varia são os processos postos em ação. Os resultados são contudo, os mesmos. Pode-se, também, afirmar que, em todos os graus da escala dos seres vivos, as operações da digestão e da respiração são as mesmas, e que o que difere são os aparelhos convocados a produzir tais resultados. Também idênticos é o modo de reprodução de todos os seres vivos, e essa notável similitude de funcionamento orgâ­nico prende-se à circunstância de deverem todas as suas propriedades a um elemento comum - o protoplasma.
Assim se denomina o conteúdo vivo da célula, o que cons­titui a sua parte essencial, o que nela verdadeiramente vive. Só no protoplasma, portanto, importa procurar a razão das pro­priedades de todos os tecidos. Nele residem todas as modalida­des possíveis, conservadas em estado latente, quando isolado sob a forma primitiva da monera. É diferenciando, é separan­do-lhe as propriedades, que as vamos reencontrar isoladas nos seres superiores.
O protoplasma é o agente de todas as reconstituições orgâ­nicas, isto é, de todos os fenômenos íntimos de nutrição. Além disso, o protoplasma contrai-se sob a ação dos excitantes, e pre­side, assim, aos fenômenos da vida de relação.
Pode-se, ainda, assinalar o sono como necessidade imposta a todos os seres vivos. Dorme a planta, como dorme o animal, e assim como no animal se completam as funções respiratórias, circulatórias, assimilatórias, enquanto ele dorme, o mesmo sucede com os vegetais, quando dormitam.
O sexo e o casamento são as condições que presidem à reprodução no mundo vegetal. São os estames, os órgãos masculinos, e o pistilo, o feminino; e o ovário, o órgão onde se formam as sementes.
Finalmente, os anestésicos, que atuam tão poderosamente nos animam, produzem nas plantas os mesmos efeitos, como a provarem a existência de um princípio rudimentar de sensibilidade nos vegetais.
Todos estes fatos demonstram, à evidência, o grande plano unitário da Natureza. Sua divisa é: unidade na diversidade, de sorte que, do emprego dos mesmos processos fundamentais re­sulta umas variações infinitas, que estabelece a fecundidade ines­gotável das suas concepções, de par com a unidade da vida.
A vida psíquica de todo ser pensante apresenta uma con­tinuidade assecuratória de sua identidade. É por não sentirmos lacuna em nossa vida mental, que nos certificamos de ser a mesma, sempre, a individualidade em nós residente. A memória religa, de forma ininterrupta, todos os estados de consciência, da infância à velhice. Sob a forma de lembranças, podemos evocar eventos do passado, dar-lhes vida fictícia, julgar-lhes as fases, dar-nos conta de que, mal grado todas as vicissitu­des, lutas, abalos morais, desfalecimentos ou triunfos da vontade, é sempre o mesmo eu que odiou ou amou, gozou ou sofreu. Numa palavra: - que somos idênticos.
Enfim que parte do ser reside essa identidade?
Evidentemente, no espírito, pois é ele que sente e quer. Na Terra, as faculdades intelectuais estão ligadas, em suas mani­festações, a um certo estado do corpo, e o cérebro é o órgão pelo qual o pensamento se transmite ao exterior. O cérebro, porém, muda perpetuamente, as células dos seus tecidos são incessantemente agitadas, modificadas, destruídas por sensações vindas do interior e do exterior. Mais do que as outras, essas células submetem-se a uma desagregação rápida, e, num período assaz curto, são integralmente substituídas.
Como conceber, então, a conservação da memória, e, com esta, a identidade?
De nossa parte, não hesitamos em crer que o perispírito, ainda aqui, representa um grande papel, evidenciando a sua necessidade, visto como os argumentos que validamos, para o mecanismo fisiológico, melhor ainda se aplicam ao funcionamento intelectual, bem mais intenso e variado que as ações da vida vegetativa ou animal. Dessas duas ordens de fatos, bem comprovados, resulta: a renovação incessante das moléculas e a conservação da lembrança, que as sensações e os pensamentos registrados não o são apenas no corpo físico, mas também no que é imutável - no invólucro fluídico da alma. Eis como se pode representar o fenômeno.
Todo o mundo sabe que para termos uma sensação faz-se preciso que um dos órgãos dos sentidos seja excitado por um movimento vibratório, capaz de irritar o nervo correspondente.
O choque recebido propaga-se até ao cérebro, onde a alma toma conhecimento dele, por um fenômeno dito de percepção, Mas, nós sabemos que, entre o cérebro e a alma, está o perispírito, que aquele choque deve atravessar, deixando-lhe um traço.
Com efeito, ao mesmo tempo em que é percebida a sensação - o que se dá no instante em que a célula cerebral entra a vibrar -, o perispírito, que transmitiu ao espírito o movimento, registrou-a.
A célula pode, então, desaparecer, cumprida a sua tarefa. A que lhe deva suceder será formada pelo perispírito, que lhe imprimirá os mesmos movimentos vibratórios que recebera. Des­tarte, a sensação será conservada e apta a reaparecer, quando o queira o espírito.
Importa, necessariamente, assim seja, pois a certeza do trabalho molecular do cérebro é absoluta. Pode-se até medir a intensidade da atividade intelectual pela elevação de tempe­ratura das camadas corticais, e pelas perdas excrementosas conseqüentes.
O substrato material é incessantemente destruído e reconstituindo.
Não fosse o perispírito uma espécie de fonógrafo natural, a registrar sensações para reproduzi-Ias mais tarde, impossível se tornaria adquirir conhecimentos, pois o novo ser, aquele que incessantemente substitui o antigo, nada conhece do passado.
Lógico é, pois, admitir que o perispírito tem grande importância do ponto de vista psíquico, e nada há nisso que nos deva surpreender, por isso que, em suma, ele faz parte da alma e lhe serve de agente junto à matéria.

 PATRICIA JORGE ALVES
TERAPEUTA HOMEOPATA

O MACROCOSMO!!!!


“Cada vez que uma grande revelação se apresenta no domínio das Ciências, o descobridor ou o iniciado vê logo coligados ou supostos depositários da lei divina e os intitulados oráculos dos conhecimentos vulgares ou ciência oficial, em guerra aberta contra o que chamam inovações. Ridicularizada e proscrita, só muito mais tarde é que a Verdade penetra na cidadela dos idólatras das idéias aceitas.”                
                                                       Paul Gibier  

      A Homeopatia, trazendo ao conhecimento contemporâneo provas irretorquíveis da existência do organismo vital, onde se estacionam os sutis desequilíbrios do espírito antes de aflorarem em moléstias físicas, é ciência estabelecida na Terra para sanar as chagas do materialismo médico, edificando a verdadeira Medicina do Espírito. Hahnemann, arauto do Cristo, foi por Ele encarregado, com tamanha antecipação, de fixar na Terra os pilares dessa nova medicina, a vigorar no terceiro milênio, fundamentando-a com conceitos de elevado alcance espiritual.
Todo conhecimento finito e todo entendimento da criatura são relativos. A informação e os ensinamentos, ainda que colhidos de fontes elevadas, são apenas relativamente completos: precisos apenas em relação ao local e verdadeiros para a pessoa.
Os fatos físicos são suficientemente uniformes, mas a verdade é um fator vivo e flexível na filosofia do universo. As personalidades em evolução são apenas parcialmente sábias e relativamente verazes, nas suas comunicações. Podem estar certas apenas dentro dos limites da sua experiência pessoal. Aquilo que, pela aparência, pode ser totalmente verdadeiro em um lugar, pode ser apenas relativamente verdadeiro em outro segmento da criação.
A verdade divina, a verdade final, é uniforme e universal, mas a história das coisas espirituais, como é contada por inúmeros indivíduos, procedentes de várias esferas, pode, algumas vezes, variar quanto aos detalhes, devido a essa relatividade na totalização do conhecimento e na abrangência da experiência pessoal, bem como na duração e no alcance dessa experiência. Conquanto as leis e os decretos, os pensamentos e as atitudes da Primeira Fonte e Centro sejam eterna, infinita e universalmente verdadeiros, ao mesmo tempo, a sua aplicação e os ajustamentos que recebem, em cada universo, sistema, mundo, e inteligência criada, estão de acordo com os planos e a técnica dos Filhos Criadores, quando atuam e funcionam nos seus universos respectivos, tanto quanto em harmonia com os planos locais e os procedimentos do Espírito Infinito e de todas as outras personalidades celestes coligadas.
A falsa ciência do materialismo sentenciaria o homem mortal a reduzir-se a um marginal no universo. Tal conhecimento parcial é potencialmente um mal; é conhecimento que se compõe, tanto do bem, quanto do mal. A verdade é bela, porque é tanto completa quanto simétrica. Quando o homem busca a verdade, ele está buscando o divinamente real.
Os filósofos cometem o seu mais grave erro quando são conduzidos à falácia da abstração e à prática de focalizar a sua atenção em um aspecto da realidade e de proclamar, então,um tal aspecto isolado como sendo a verdade inteira. O filósofo sábio irá sempre recorrer ao projeto da criação que está por trás e que é preexistente a todos os fenômenos universais. O pensamento criador, invariavelmente, precede à ação criadora.
A autoconsciência intelectual pode descobrir a beleza da verdade e a sua qualidade espiritual, não apenas pela consistência filosófica dos seus conceitos, mas, ainda mais certa e seguramente, pela resposta inequívoca do sempre presente Espírito da Verdade. A felicidade vem como conseqüência do reconhecimento da verdade, porque esta pode ser factual, pode ser vivenciada. O desapontamento e a tristeza advêm após o erro, porque, não sendo este uma realidade, não pode ser factualizado pela experiência. A verdade divina é mais conhecida pelo seu aroma espiritual.
 O MACROCOSMO

Entre notáveis trabalhos de pesquisas o Dr. Paul Gibier,de 1882 a 1884, constam nos anais da Academia de Ciências, a descoberta do micróbio da raiva, concorrendo para a celebridade deste predileto discípulo de Pasteur. A sua memória sobre hidrofobia e seu tratamento, a Faculdade Médica de Paris concedeu a mais elevada recompensa que se pode dar às teses (1884).
Não limitemos a Ciência ao quadro do seu saber, indaguemos ao mais alto nível de compreensão. Interroguemos a nós mesmos o porque estamos neste planeta e que força nos conduzimos até aqui.Depois que nos libertarmos nosso pensamento da ação do peso, a fim de nos emanciparmos da servidão que nos liga à Terra, seguiremos com os olhos bem abertos para o novo.
Iniciamos com a afirmativa: Matéria e Energia, constitui o Universo Animado.
Cada período terrestre, de aproximadamente vinte e cinco mil e alguns centos de anos,determinado pelo fenômeno astronômico conhecido sob o nome de precessão dos equinócios, cataclismas são acometidos com grande intensidade. Mudanças de inclinações do eixos dos pólos, deslocando às águas, que em razão de sua fluidez, tendem naturalmente a correr para o lado onde são mais atraídas, como o prova o fenômeno das marés.Blocos de gelos despedaçando não sendo mais sustentadas pelas águas, surgindo novas terras, novos continentes.
Fazendo um paralelo com a mudança natural terrestre, observemos e nossa anatomia e fisiologia.
A teoria atômica, como a dos equivalentes químicos, encontradas nas transformações de corpos entre si, nos induz a considerar a matéria como sendo um composto de elementos extremamente sutis, agrupados uns com os outros, de diferentes modos; dando o nome de moléculas a estes elementos. Estas moléculas, compõem-se de aglomerações de outros elementos “indivisíveis”, estes elementos são os átomos.
O que é a matéria? “É uma coisa que podemos ver e tocar, coisa formada de partes elementares, que, consideradas como matéria não existem absolutamente”, suponho que muitas pessoas ficariam surpreendidas ouvindo tal definição. Sendo sustentado por personagens eminentes, os partidários do átomo inextensível. Que seria o átomo então? Uma ficção matemática? Os elementos da matéria.
Em virtude da grande lei da conservação da matéria, que Lavoisier definitivamente estabeleceu, apesar de seus movimentos e migrações perpétuas, o átomo não varia nem se destrói: é indestrutível e invariável, constituindo apenas um elemento fluídico, cíclico, giratório do fluido universal de que a matéria é formada.
A energia animal dos átomos, de um movimento tão rápido, que a imaginação não pode fazer uma idéia dele, é o agente real que fixa a molécula, sendo por sua vez energia condensada. A idéia da impenetrabilidade da matéria dos corpos é absolutamente falsa. O volume das moléculas pode ser, quando muito, avaliado por milionésimos de milímetros, e mesmo, levando em conta o espaço considerável que as separa, é ainda por trilhões, quintilhões, sextrilhões que devemos contá-las em um milímetro cúbico. Elas estão em um estado contínuo de agitação, de projeção, de choques violentos, de atração, de repulsões energéticas, das quais é sem dúvida um pálido reflexo o movimento browniano das partículas microscópicas.
Cada molécula, formada por uma multidão de átomos turbilhões,é hoje considerada por alguns sábios do modo pelo qual ela foi antigamente por iniciados da Índia e do Egito, como um sistema planetário, com todas as complicações de movimento e de vida, dirigida segundo os pandits da Índia atual, por inteligências elementares inferiores. Os corpos, que são aglomerações de moléculas, seriam assim os análogos das vias – lácteas e das nebulosas resolúveis.
Para compreender a essência da vida, não é inútil fazer o exame comparado do Universo e do Homem. Do Macrocosmo e do Microcosmo. E depois só podemos ter concepções claras das coisas, elevando nossa alma acima das coisas ordinárias do pensamento, de onde nascem,  quase sempre os preconceitos, as idéias errôneas, as ilusões a respeito do que nos cerca. A libertação do nosso espírito do quadro estreito da vida cotidiana, cujas ele tende a amoldar-se.
Considerando o macrocosmo na imensidade, veremos que a comparação da molécula com a nebulosa é racional. Ignoramos as leis dos movimentos moleculares, e se estamos mais familiarizados com as que governam os planetas do nosso sistema, desconhecemos as leis dos movimentos estelares. Os movimentos da molécula, como concebemos, sejam comparáveis ao das estrelas e seus planetas, subentendendo-se que as proporções do tempo de evolução da molécula devem ser reduzidas às do espaço em que ela evolui. Não percebemos os movimentos das moléculas, com uma velocidade aproximadamente de 30 quilômetros por  segundo, teríamos uma vida “curta” como o mais rápido pensamento, com ocupações relativamente numerosas e longas, senão fúteis.
Laplace, como o prova este trecho da sua Exposição do Sistema do Mundo:

“Uma de suas propriedades notáveis, a da atração – escreve ele –, é que se as dimensões de todos os corpos do Universo, suas distâncias mútuas e velocidades crescessem ou decrescessem proporcionalmente, descreveriam curvas inteiramente semelhantes às que descrevem, de modo que o Universo ofereceria sempre a mesma aparência aos seus observadores. Estas aparências são, por conseguinte, independentes do movimento absoluto que possa haver no espaço. A simplicidade das leis da Natureza não nos permite, pois, observar e conhecer senão as relações.”

Considerando os cometas, esses gigantes dos campos celestes, que nada mais são além de “matéria cósmica”, que se busca e se acumula para, mais tarde, em um ponto do infinito, formar um novo mundo solar. Nesse estado, a energia, tomando a forma de átomos, para se confederar em moléculas, ainda não saiu completamente do estado potencial; mas, basta que um ponto se materialize, e todas as moléculas novas irão agitar-se sobre este ponto; e a energia, encontrando-se sob sua “nova forma”; a matéria passará ao estado dinâmico. Chuvas de moléculas se multiplicarão; os pontos de energia materializarão uns sobre os outros, desenvolvendo uma quantidade de calor, a ponto de se tornarem volátil.  E assim se formam os sóis que giram nos céus. Destes sóis em fusão, escapam as massas anulares voláteis, que esfriam no espaço onde  vão se perder. Perder não é o termo, porque elas são retidas pela atração ou segundo Newton “quam ego attractionem appello”(o que denomino atração),pela atração do seu sol, cujos planetas ficam sendo.Eis o que nos dirão as estrelas.

“Que a gravidade, por um vasto e lento processo de cristalização, cujo progresso nas profundezas do espaço o astrônomo contempla com emoção, devia condensar, pouco a pouco, a matéria então prodigiosamente dilatada e confeccioná-la em sistemas estelares, solares e planetários”. (E. Jouffret.)

“O Sol, fazendo viver, pela ação benéfica de sua luz e calor, os animais e as plantas que enchem a Terra, deve analogamente produzir efeitos semelhantes sobre os outros planetas; porque não é natural pensar-se que a matéria, cuja atividade vemos  desenvolver-se de tantos modos, seja estéril sobre um planeta tão grande como Júpiter, que tem, como o globo terrestre, seus dias, noites e anos, e sobre o qual os observadores notam mudanças que indicam forças muito ativas. Entretanto, seria dar demasiada extensão à analogia, concluir por isso a semelhança entre os habitantes dos planetas e os habitantes da Terra. O homem, feito para a temperatura de que goza e para o elemento que respira, não poderia, segundo toda a aparência, viver em outros planetas. Mas, não existirá neles uma infinidade de organizações relativas às diversas constituições dos globos do Universo? Se a única diferença dos elementos e dos climas põe tanta variedade nas produções terrestres, quanto mais devem diferir as dos diversos planetas e seus satélites? A imaginação mais ativa não pode fazer uma idéia delas; mas a sua existência é muito verossímil.” (Laplace, Essai sur les Probabilités.)

Depois que a Ciência nos fez assistir à formação dos sistemas, à gênese dos mundos, seja-nos permitido perguntar-lhe para que todo esse movimento, toda essa agitação! Dou ainda a palavra aos mais autorizados na questão. Diz, E. Jouffret:
Segundo um cálculo de Helmholtz, o sistema solar não possui mais que 454ª parte da energia transformável, que ele possuía no estado de nebulosa. Embora esse resíduo constitua ainda provisão, cuja enormidade nos confunde o entendimento, ela será  um dia consumida também.  Mais tarde, a transformação terá lugar no Universo inteiro e, por fim, estabelecer-se-á um equilíbrio geral de temperatura, como de pressão.
A energia não será mais, suscetível de transformação. Não será mais o nada, nem será a imobilidade a mesma soma de energia subsistirá, sempre, sob a forma de movimentos atômicos; mas será a ausência de todo o movimento sensível, de toda a diferença e de toda a tendência, isto é, a morte absoluta.
Tal é, admitida a permanência das leis que regem hoje a Natureza e, segundo o raciocínio, o estado a que há de chegar o Universo...
Laplace, enganado pelo cálculo, não suspeitou esse desmoronamento final.
O homem aí está, no meio do espaço sem limites, quer em largura, quer em profundeza ou em todas as direções. Quando o compreende, se resigna a ser uma célula do Grande Ser! Pode ele limitado conceber o que não tem limites. Há milhares de anos, estrelas que não parecem mudar de lugar. Instrumentos inventados pelo homem permitem calcular; por exemplo, as estrelas chamadas fixas se afastam ou se aproximam, com a velocidade de 20, 30, 35 e mais quilômetros por segundo. Dez,  vinte, trinta vezes mais rápida que uma bala ao sair do cano de um revólver.
Não entra no plano deste estudo fazer o histórico das diversas teorias emitidas a respeito dos fenômenos que presidem à conservação das funções da matéria organizada, isto é, à vida. Suponho que as doutrinas físico-químicas, animista, vitalista ou stahlista, etc., são conhecidas. Recordemos que, de uma parte, uns não queriam ver na vida senão um conjunto particular de fenômenos regidos pelas leis da Física e da Química, ao passo que outros, os animistas, consideravam-na como a manifestação onipotente da alma (Stahl) ou de um arqueu inferior (Basile Valentin, Van Helmont, etc.). Esta coisa imaterial, segundo os animistas, é o grande deus ex machina da vida; é ela que fiscaliza o bom funcionamento das células, preside às secreções e regula, em uma palavra, todos os atos da vida orgânica, a inteligência ou parte intelectual da alma, conservando-se acima do todo.
Se admitirmos a existência autônoma da energia “como ser real, elemento constitutivo do Universo”? Assim não penso; a energia coexiste ao lado da matéria, admita-se. Como a matéria, que, do estado cósmico ou radiante (W. Crookes) passa às formas gasosa, líquida, sólida e às suas combinações infinitas, a energia torna-se luz, movimento, calor, magnetismo, eletricidade, conforme o modo pelo qual opera sobre a matéria ou une-se a ela. Associada à substância organizada, a energia se transformaria em vida, em inteligência, etc. E do mesmo modo que a matéria em movimento tende ao repouso, em conseqüência do que se chama em mecânica a degradação da energia, e perde sua energia dinâmica, do mesmo modo a matéria organizada e viva, sob a influência de uma lei análoga à da degradação, perderia, por sua vez, a energia dinâmica, isto é, vital, como o elemento motor do qual acabamos de falar, voltaria ao grande reservatório comum da energia potencial para onde, tendem, “no fim dos tempos”, todas as forças do Universo: seria sempre o aniquilamento imediato para a consciência; seria, como se diz ainda – sem saber exatamente porquê – o regresso ao Inconsciente.
“Eis a doutrina interior que Fot (Buda), no seu leito de morte, revelou pessoalmente a seus discípulos:

“Todas estas opiniões teológicas – disse ele – não passam de quimeras; todas estas narrativas da Natureza dos deuses, de seus atos, de suas vidas, são apenas alegorias, emblemas mitológicos, sob os quais se escondem idéias engenhosas de moral e o conhecimento das operações da Natureza, no jogo dos elementos e na marcha dos astros”.

“A verdade é que tudo se reduz ao nada; que tudo é ilusão, aparência, sonho; que a metempsicose moral não é mais que o sentido figurado da metempsicose física, desse movimento sucessivo, pelo qual os elementos de um mesmo corpo, que não perecem, passam, quando ele se dissolve, para outros meios e formam outras combinações. A alma não é mais que o princípio vital, resultante das propriedades da matéria (isto foi escrito em 1820, 7ª edição) e do jogo de elementos existentes no corpo, onde elas criam um movimento espontâneo. Supor que este produto do jogo dos órgãos, nascido com eles, adormecido com eles, subsiste quando os órgãos não mais existem, é um romance talvez agradável, mas realmente quimérico, fruto de imaginação iludida. O próprio Deus não é senão o princípio motor, a força oculta espalhada nos seres, a soma de suas leis e propriedades, o princípio animador, em outras palavras, a alma do Universo, a qual, em razão da infinita variedade de suas relações e operações, considerada ora como simples e ora como  múltipla, agora como ativa e logo como passiva, apresentou sempre ao espírito humano um enigma insolúvel. Tudo quanto ele pode compreender de mais claro, nisto, é que a matéria não perece nunca; que ela possui essencialmente propriedades pelas quais o mundo é regido como um ser vivo e organizado; que o conhecimento dessas leis, em relação ao homem, é o que constitui a sabedoria; que a virtude e o mérito residem na observância delas, e o mal, o pecado, o vício, em sua ignorância e infração; que a felicidade e a infelicidade resultam delas, pela mesma necessidade que faz as coisas pesadas descerem e as coisas leves subirem, e por uma fatalidade de causas e de efeitos cuja cadeia vai do último átomo até aos mais elevados astros. Eis o que foi revelado no leito de morte pelo nosso Buda-Sidarta Guatama.”

PATRICIA JORGE ALVES
TERAPEUTA HOMEOPATA



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