quarta-feira, 18 de maio de 2011

A GRANDE VIRADA






A GRANDE VIRADA

Eu aceito a responsabilidade. É uma monumental virada na maneira pela qual abordamos o mundo e nossas experiências nele.
“Onde estou ou o que “sou” nessa situação?” O que está sendo refletido de volta para mim? De qual nível do meu “Eu” isso está vindo?
A grande virada é efetivamente aceitar que sua vida e os acontecimentos nela são criação sua e conseqüentemente procurar o significado deles, em vez de pedir ao Universo que prove o fato de você criar a realidade e assim poder ficar em cima do muro e aceitar ou rejeitar o que vier. Não se trata de buscar um significado filosófico ou cósmico, mas sim o que os acontecimentos dizem que você é, cria ou nega em sua vida. Você está querendo mudança? Faça essa troca e veja sua vida se transformar diante dos seus diversos “eus”.
No momento em que vamos acordar, é nossa mente inconsciente que está ativada. Se nesse momento você pensar em” que você quer ser” , se conectará imediatamente com o Universo de infinitas probabilidades, você não está pensando com a mente consciente , pois a mente consciente é o Ego, cheia de crenças, dogmas, inverdades; cheia de medo e dúvidas. Com certeza não haverá criação nenhuma mas repetição de acontecimentos muitas vezes doloridos.
Olhe em sua volta: os animais, as vegetações, os minerais, os rios, os oceanos estão vibrando no inconsciente; com isso não falta alimento em abundância, são prósperos na criação, com cores exuberantes, formas perfeitas tudo sendo regido pela sinfonia do Universo.
O Homem inconsciente de sua natureza , criou o Ego, criando valores distorcidos e com Poder destrutivo se achou dono da Criação Divina. Explorou com toda arrogância, prepotência a natureza. Destruindo tudo a sua volta. O Homem criou a doença. A Natureza está fazendo uma força imensa para se manter viva. O clima está distorcido, terremotos em lugares nunca visto. Vulcões, furacões, geleiras sendo derretidas, a placa tectônica rachando. Somos vítimas ou algós?
É essa realidade que o homem criou. A auto-destruição!
Voltar para sua natureza é voltar-se para si. Estamos em uma época de expurgo, transformação. Estamos conscientes de tudo o que ocorre em nossa volta? Somos verdadeiros com nossa natureza? O que vemos em nossa volta é evolução? Constantemente estamos criando adoecimentos que dificilmente sairemos ilesos.
A disciplina é uma ferramenta importantíssima para nossa evolução. Disciplina esta que envolve na alimentação, no comportamento e nas ações que tomamos frente aos desafios.
Tomar consciência de nós mesmos é o primeiro passo para nossa caminhada.
Tudo está baseado numa “Lei Divina”. Existem leis e princípios de acordo com os quais a doença, ou uma série de doenças, aparece numa pessoa. Também existem leis e princípios que regem uma cura. O objetivo principal e final de um ser humano é a felicidade contínua e incondicional.
O que é um ser humano?
Como é construído o ser humano?
Como funciona o ser humano no contexto de seu universo?
Quais são as leis e princípios que governam a função do ser humano tanto na saúde como na doença?
É somente através do entendimento das respostas a essas questões que poderemos obter a verdadeira cura, fazendo o restabelecimento e a harmonia consigo mesma e com o universo que o circunda. É necessário compreender suas respostas, a fim de poder reconhecer e apreciar uma verdadeira cura. Devemos reconhecer que o organismo humano não é uma entidade isolada, auto-suficiente. As leis que regem o universo físico não são separadas das leis que regem as funções dos organismos vivos. Dessa forma, devemos começar por compreender claramente o conjunto no qual o ser humano é encontrado, como é influenciado por ele, e por outro lado, como ele afeta esse conjunto. O organismo humano originalmente foi designado para funcionar harmoniosa e compativelmente com o meio ambiente. A intenção desse designo era obviamente estabelecer um equilíbrio dinâmico no qual ambos, tanto o indivíduo quanto o meio ambiente, fossem mutuamente beneficiados. Qualquer desequilíbrio leva inevitavelmente à destruição, que diminuei tanto o ser humano quanto o universo no qual ele vive. Como os seres humanos são dotados de consciência e percepção, eles tem uma grande responsabilidade, tanto em relação a si mesmos quanto em relação ao cosmos: “a de viverem de acordo com as Leis da Natureza”. O gênero humano, idealmente devia ter consciência e percepção suficientes para viver de acordo com a ordem do universo e colaborar com ela, sendo, dessa forma, livre para alcançar as mais altas possibilidades de evolução.
Ao invés disso, encontramos em meio “à desordem e à doença”. Numa era de avanço tecnológico sem precedentes, vemos a atmosfera, a água e a terra submetidas a danos nunca vistos. Socialmente, é fácil conjeturar de maneira pessimista que a moderna epidemia da competição, da violência e da guerra pode muito bem levar à verdadeira destruição do gênero humano. E, individualmente, ao invés de nos regozijarmos com um crescente grau de saúde de geração para geração, testemunhamos um declínio imenso e sem proporções da saúde.
Por que isso acontece? Podemos atribuir esse estado de degeneração a duas dinâmicas:
1)      Violações humanas das leis da natureza, resultando na contaminação do meio ambiente, gerando uma pressão crescente sobre a habilidade do indivíduo para funcionar.
2)      A humanidade está perdendo gradualmente a consciência interna que lhe possibilitaria uma percepção correta das leis da natureza que devem ser respeitadas.
Vemos que os seres humanos, tanto na coletividade como individualmente, estão ao mesmo tempo afetando e sendo afetados pelo meio ambiente; enquanto desviarmos cada vez mais das leis da natureza, estabeleceremos um ciclo vicioso que requer grande discernimento e energia para ser corrigido.
Para cada indivíduo nesta situação pode haver uma grande variedade de respostas possíveis às pressões externas. Algumas pessoas “parecem” não ser relativamente “afetadas” pelas perturbações internas ou externas, seus organismos estão num estado de relativo equilíbrio, que é mantido com um mínimo esforço. A maior parte das pessoas, por outro lado, experimenta graus de desequilíbrio que vão desde o ligeiro até o mais grave; estes são os indivíduos “enfermos” no sentido mais amplo do termo. A cada um a perturbação é manifestada individualmente e variável, podendo ser vista como um desequilíbrio da capacidade do organismo para enfrentar as influências internas e externas. Se levarmos em consideração o indivíduo como uma totalidade, é claro que as perturbações não se manifestam unicamente no nível físico da existência, como supõe a prática da “moderna medicina alopática”. Paremos para observar a nossa volta: as grandes empresas exigem demasiadamente de seus funcionários pela competição “no mercado”, criando um ambiente de trabalho, onde o funcionário é pressionado com grande intensidade produzindo graves adoecimentos. Exemplos: stress, irritabilidade, crises de fobia, etc. A sociedade cobrando valores desnecessários para uma “falsa felicidade”. Criando-se a corrida desenfreada para o “falso sucesso”. É o efeito Dominó! Um grande “adoecimento em massa!”. Somos esmagados por uma sociedade irreal. Nos embutem comidas, vestuários, música, dança, comportamentos goela abaixo! Quando saímos dessa rede de ilusão e adoecimentos somos taxados como “esquisitos”.
É um Mundo Matrix. A mídia coloca o que precisamos saber para continuarmos sendo dirigidos por um governo oculto. “Esse é o Progresso!” Será?
A humanidade está se auto destruindo!
Existe um aumento constante e alarmante de doenças degenerativas incapacitadoras. A medicina tradicional alopática é colocada constantemente a prova.
Cada organismo possui um mecanismo de defesa que está constantemente enfrentando estímulos “negativos”, tanto de fontes internas como de fontes externas. Este mecanismo de defesa é responsável pela manutenção de um estado de homeostase, isto é, um estado de equilíbrio entre os processos que tendem a perturbar o organismo e os processos que tendem a mantê-los em ordem. É vital compreender com precisão como estes mecanismos de defesa funcionam, pois qualquer dano significativo em seu funcionamento leva rapidamente ao desequilíbrio e, finalmente, à morte.
Todas as influências ambientais produzem estímulos de um determinado tipo. Esses estímulos são percebidos pelo organismo através dos receptores, nos níveis mental, emocional, físico e espiritual.
O centro da existência humana depende da habilidade do organismo em manter seu equilíbrio dinâmico com um mínimo de perturbação e um máximo de constância. O mecanismo de defesa está constantemente tentando criar esse equilíbrio, mas nem sempre é bem sucedido.
Se o mecanismo de defesa funcionasse sempre com perfeição, jamais haveria sofrimento, sintomas ou doenças. Quem controla esse sistema? Somos nós, o que pensamos, sentimos, agimos na vida diretamente impulsiona esse sistema; pois ele é mecânico, nós (nossa alma, nosso espírito) é que controlamos.
Portanto, muitas pessoas deixam esse mecanismo de defesa completamente sem funcionar. Pane no sistema!
Se os estímulos “externos ou internos” são mais forte do que a resistência natural do organismo, cria-se um estado de desequilíbrio manifestando-se em diferentes sinais e sintomas. Embora os efeitos sejam experimentados por todas as pessoas, em todos os níveis, mental, emocional, espiritual e físico; dependendo da predisposição individual de cada um. Esses sintomas ou grupos de sintomas são erroneamente chamados de “doenças”, quando na realidade, apresentam o resultado da “luta” dos mecanismos de defesa para contra-atacarem o estímulo morbífico.
A influência do universo além do sistema solar é muito menos compreendida, mas levando-se em consideração pesquisas recentes sobre o raio X, os raios cósmicos, os campos eletromagnéticos, não apenas a nível solar mas também a nível galáctico, podemos ter certeza de que seus efeitos estão sendo considerados importantes, tornando-se evidentes para todos. Os efeitos do sistema solar são profundos e bem conhecidos. O Sol, em si mesmo, é da maior importância. As manchas solares afetam o tempo, o campo eletromagnético da Terra e a ionização da atmosfera, influenciam a saúde de todos. A Lua, naturalmente, há muito é conhecida pelas influências capitais que exerce sobre a saúde; a sincronicidade entre o ciclo menstrual e as fases da Lua foi verificada diversas vezes. A história há muito registra o efeito das fases da Lua sobre os epilépticos e psicóticos. A esse respeito é interessante lembrar o fato de que a polícia e os grupos de emergência, são altamente reforçados durante a lua cheia devido ao comprovado aumento da violência e de acidentes durante essa fase.
A nação pode afetar as pessoas de maneira morbífica. Cada nação tem uma espécie de disposição de espírito pela qual o indivíduo é apanhado. Os americanos por exemplo, são em geral muito “materialisticamente ambiciosos”, desejosos de realizar e adquirir muito mais do que é necessário para sua felicidade. Essa constante pressão mina, com o passar do tempo, seu sistema nervoso, e assim, por volta dos cinqüenta e cinco anos ou sessenta, são levados na maioria a procurar uma instituição de repouso.
Outro exemplo são os países com petróleo em seu interior. Se observarmos a explosão de comportamentos e atitudes desde pequenos criando uma patogenesia generalisada.
Nas nações onde a contensão de emoções é bastante rígida há muitos casos de suicídio, metástase de câncer e problemas relacionados ao emocional e mental, pois a implosão interna é abrupta.
A quantidade de química que inalamos e introduzimos em nosso corpo é uma quantidade alarmante produzindo um forte desequilíbrio celular trazendo à tona graves conseqüências para os seres vivos, mas a ganância faz com que coloquemos vendas e desculpas esfarrapadas são colocadas ao povo. Com isso, desencadeia uma quantidade de medicamentos muitas vezes sem a experimentação adequada com conseqüências mórbidas gerando “novas doenças”. E assim, cria-se “novas doenças” e “novos medicamentos” são colocados no mercado criando sucessivas doenças. (efeito dominó).
Uma conclusão crucial e profunda a ser tirada desses exemplos é a de que o ser humano é um todo e vivemos numa rede de filamentos energéticos conectados uns com os outros, e não fragmentadas em partes independentes. A medicina em geral acumulou uma grande quantidade de informação sobre anatomia, fisiologia, patologia, psicologia, psiquiatria, bioquímica, biologia molecular, biofísica e assim por diante. E cada um desses ramos existem fragmentações que subdividem ainda mais  os seres humanos em partes minúsculas. Médicos ortopedistas por exemplo, se ramificam em especialização em membros inferiores, membros superiores, coluna, mãos, pés, etc. Não podemos negar a matéria revelada através desses laboriosos estudos tem sido esclarecedora, mas não podemos somente verificar as partes do ser humano. O ser humano funciona em sua totalidade, não apenas no nível molecular, ou no nível dos órgãos, nem somente no nível psicológico. A moderna terapêutica tem uma visão fragmentada do ser humano e da verdadeira doença, ou seja o porque produzimos um desequilíbrio em algum órgão? O que realmente estamos produzindo? Se o fígado estiver afetado, receita-se alguma coisa para o fígado; se o nariz estiver escorrendo, indica-se algum remédio para o nariz. O conhecimento é casual ao invés de ser baseado em leis sistematicamente verificadas e em princípio derivados da observação dos seres humanos.
Se observarmos um homem saudável, podemos discernir facilmente que ele é um organismo inteiro agindo o tempo todo, tanto consciente como inconsciente. A ação tanto pode ser ativa como passiva, e a natureza exata da ação é uma expressão de individualidade.
Aprenda com sua natureza a “Ser Você Mesmo”. Crie sua realidade, dê sua “Grande
Virada”.

Patrícia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata






INSTITUTO CULTURAL IMHOTEP