segunda-feira, 27 de junho de 2011

A FÍSICA QUÂNTICA NA BIOMEDICINA


A FÍSICA QUÂNTICA NA BIOMEDICINA
Os Cientistas jamais conseguirão entender os mistérios do universo utilizando “apenas o raciocínio linear”.
Segundo Gary Zukav em seu livro: A dança dos mestres Wu Li: uma visão geral da nova física, ele disse em 1893 para seus alunos que não havia mais necessidade de existir doutores em física. Segundo ele, a ciência já havia estabelecido que o universo é uma “máquina de matéria”constituída de átomos físicos individuais que obedecem as leis da mecânica newtoniana. Só cabe aos físicos refinar seus métodos de medição.
Três anos depois, o conceito de que o átomo era a menor partícula no universo caiu por terra com a descoberta de que ele é constituído de elementos ainda menores, os chamados partículas subatômicas. Com essa outra descoberta ainda mais contundente: a de que os átomos emitem “energias estranhas”, como raio X e dadioatividade. Na virada do século 20, uma nova geração de físicos se propôs a mostrar a relação entre energia e estrutura da matéria. Dez anos mais tarde, deixaram de lado os conceitos newtonianos do universo material porque perceberam que o universo não é composto de matéria suspensa no espaço vazio, mas sim de energia.
A física quântica descobriu que os átomos são constituídos de vórtices de energia que giram e vibram constantemente. Cada átomo é um centro que gira e irradia energia e cada um deles tem uma assinatura(movimento) e constituição (moléculas) próprios. Por isso emitem coletivamente padrões de energia que podem ser identificados. Todo material no universo, incluindo você e eu, irradiamos uma assinatura energética única.
Se fosse possível observar a composição de um átomo por meio de um microscópio, o que veríamos? Imagine um vórtice de energia girando e se movendo na areia do deserto. Agora remova a areia. O que sobra é apenas um tornado invisível. Um átomo nada mais é que um conjunto desses vórtices microscópicos. Se observarmos de longe, parece uma esfera embaraçada. À medida que aproximamos o foco, a imagem se torna cada vez mais indefinida até desaparecer totalmente. Na prática, o átomo é invisível. Quando se observa sua estrutura, o que se vê é apenas vácuo. Não há matéria física. Surpreso?
Os átomos são feitos de energia invisível, e não de matéria palpável!
A substância matéria surge do nada. Você está segurando um livro bem sólido nas suas mãos? Mas se colocá-lo sob a lente de um microscópio atômico verá que não está segurando coisa alguma.
A matéria pode ser definida tanto como um conjunto de partículas sólidas quanto como um campo (onda) de força não material. Quando os cientistas estudam as propriedades físicas dos átomos, como massa e peso, referem a eles como matéria física. No entanto, quando os mesmos átomos são descritos em termos de potencial de voltagem e extensões de onda são chamados de propriedades de energia(ondas). O fato de que a energia e matéria são a mesma coisa é o que Einstein concluiu ao dizer que E=mc2. Ou seja: energia (E) = matéria (m, massa) multiplicada pela velocidade da luz(c) ao quadrado. Einstein revelou que não vivemos em um universo de objetos físicos separados por espaço vazio. “O Universo é um Ser Completo, Dinâmico e indivisível no qual energia e matéria estão intimamente ligadas que não se pode considerá-las elementos independentes”.
A descoberta de que mecanismos tão diferentes controlam a estrutura e o comportamento da matéria poderia ajudar a biomedicina a conhecer melhor a saúde e as doenças. No entanto, médicos, biólogos e alunos continuam a ser treinados a ver o corpo simplesmente como uma máquina física que opera dentro dos princípios newtonianos. Quanto orgulho ainda os tem!
Na ânsia de descobrir os mecanismos que controlam o corpo, os pesquisadores focam sua atenção em uma série de sinais físicos classificados em famílias químicas, incluindo alguns hormônios como a citocina, os fatores de crescimento, os supressores tumorais, mensageiros e íons.
Como porém ainda seguem a linha newtoniana, acabam ignorando a importância da energia quando se trata de saúde e das doenças.
Além disso, a maioria dos biólogos é reducionista, ou seja, acredita que os mecanismos de nosso corpo físico podem ser mais bem compreendidos extraindo células e estudando seus elementos químicos. Acreditam que as reações biológicas responsáveis pela vida são geradas como linha de produção. Um elemento químico causa uma reação, que por sua vez causa outra em outro elemento, e assim por diante.
O modelo reducionista sugere que, se há um problema no sistema, como uma doença ou disfunção, a fonte do problema pode ser atribuída ao mau funcionamento de um dos pontos da linha de montagem química. “Repor” então a peça defeituosa por meio de medicamentos, por exemplo, “teoricamente” faz com que a saúde do paciente se recupere. Esse conceito estimula a pesquisa da “indústria farmacêutica” em busca de drogas cada vez mais nocivas ao ser humano.
No entanto, a perspectiva quântica revela que o universo é uma integração de campos de energia integrados e interdependentes. Os cientistas biomédicos acabam ficando confusos, pois não conseguem entender a complexidade da intercomunicação entre as partes físicas e os campos de energia que compõe a matéria. (chamado de vazio quântico), o universo não é linear! A percepção reducionista de fluxo linear de informações é uma característica do universo newtoniano.
Mas o fluxo de informações do universo quântico é holístico . A estrutura das células está envolvida em uma complexa rede de comunicação simultânea e abrangente.Uma função biológica pode surgir de um pequeno problema de comunicação em qualquer ponto da rede de comunicação. Equilibrar ou ajustar a química desse complicado sistema interativo exige compreensão de seu funcionamento, e não uma simples tentativa de ajuste por intermédio de “medicamentos”.

FLUXO DE INFORMAÇÃO
A – B – C – D – E
Newtoniano Linear

Mudar a concentração de C, por exemplo, não irá influenciar apenas D. Dentro da rede holística, uma variação de concentração de C pode influenciar profundamente o comportamento e as funções de A, B, E e também D.
O método reducionista linear não consegue abranger e não consegue explicar a origem das doenças. O primeiro passo da física quântica foi demonstrar a existência dessas redes de comunicação. Pesquisas mais recentes, envolvendo o mapeamento das interações entre as proteínas das células, comprovando uma presença holística entre elas (Li et  al. 2001; Giot et al. 2003; Jansen et  al. 2003).
Os sistemas biológicos tem funções múltiplas. Os mesmos sinais ou moléculas de proteína podem ser usados simultaneamente em diferentes órgãos e tecidos, resultando em funções comportamentais das mais diversas. Por exemplo: um medicamento indicado para corrigir uma disfunção em um fluxo de comunicação do coração cai na corrente sanguínea e se espalha pelo corpo todo. Com isso pode acabar interferindo em funções do sistema nervoso caso o cérebro utilize componentes desse mesmo fluxo de comunicação. Organismos multicelulares podem sobreviver com muito menos genes do que os cientistas imaginavam, pois os mesmos produtos genéticos (proteínas) são utilizados em diferentes funções. É mais ou menos o que fazemos ao utilizar as letras do alfabeto para construir qualquer palavra.
A histamina é um componente químico importante para o corpo, pois estimula a reação das células ao estresse. Quando está presente no sangue alimenta os braços e pernas, os sinais de estresse fazem com que os poros das paredes dos vasos sanguíneos se abram. A abertura desses buracos é o primeiro passo para uma reação inflamatória. No entanto se a histamina for aplicada nos vasos cerebrais, o mesmo sinal aumentará o fluxo de nutrição dos neurônios, aumentando seu crescimento e melhorando suas funções específicas. Em momentos de estresse, o aumento de nutrição sinalizado pela histamina permite ao cérebro aumentar sua atividade e lidar melhor com a situação de emergência. Este é um exemplo de como o mesmo sinal de histamina pode resultar em efeitos opostos, dependendo de onde o sinal é liberado (Lipton et al., 1991).
Uma das características mais engenhosas do sofisticado sistema de sinalização do corpo é seu nível de especialidade. Se alguém tem uma brotoeja no braço, por exemplo, a coceira irritante que sente é o resultado da liberação de histamina, a molécula sinalizadora que ativa a resposta inflamatória ao alergênico da brotoeja. E o mesmo ocorre com alguém que passe por uma situação estressante. A liberação de histamina dentro do cérebro faz com que haja um aumento do fluxo sanguíneo no tecido nervoso, acelerando o processamento neurológico necessário a sobrevivência. Mas essa liberação de histamina no cérebro para lidar com situações de estresse é controlada e não chega a causar uma resposta inflamatória em outras partes do corpo. Assim, a histamina é utilizada apenas onde e quando necessária.
Mas a maioria dos medicamentos industrializados não tem essas características. Quando alguém toma um  anti – histamínico para curar uma inflamação ou alergia, a droga se espalha pelo organismo inteiro, afetando todos os receptores de histamina “indiscriminadamente”. Claro, reduz a resposta inflamatória dos vasos sanguíneos, reduzindo os sintomas da alergia. Quando, porém, chega ao cérebro, acaba alterando a circulação neural, o que causa reação sobre as funções nervosas. Por isso, pessoas que usam anti- histamínico sentem alívio dos sintomas e também muita sonolência.
As reações adversas da terapia com medicamentos farmacêuticos é o efeito colateral da terapia de reposição hormonal com elementos sintéticos, que podem causar a morte. A função mais conhecida do estrógeno está associada ao sistema reprodutor feminino. No entanto, estudos sobre a distribuição dos receptores de estrógeno no corpo revelam que ele (e suas moléculas sinalizadoras complementares) desempenham papel importante nas funções normais dos vasos sanguíneos, do coração e do cérebro. Os médicos costumam prescrever estrógeno sintético para o alívio dos sintomas da menopausa, quando os órgãos reprodutores reduzem suas funções. No entanto, a droga não atinge somente os tecidos desses órgãos, mas também acaba afetando os receptores do coração, dos vasos sanguíneos e do sistema nervoso. Isso pode causar doenças cardiovasculares e disfunções neurais como o derrame cerebral (Shumaker et al.,2003;Cauley et al.,2003).
Os efeitos adversos de medicamentos desse tipo ainda são a principal causa de morte iatrogênica, ou seja, causada por tratamento médico. Segundo estimativas conservadoras publicadas no periódico Journal of the American Medical Association, doenças iatrogênicas são as terceiras maiores causadoras de morte nos Estados Unidos. Mais de 120 mil pessoas morrem por ano, devido aos efeitos adversos de medicamentos prescritos por médicos (Starfield,2000). No entanto, um estudo realizado recentemente mostra resultados ainda mais impressionantes(Null et al.,2003). Indica que as doenças iatrogênicas são a causa principal de mortes no país. Mais de 300 mil pessoas morrem todos os anos devido a remédios receitados.
São estatísticas assustadoras, especialmente porque estão relacionadas aos profissionais da cura, os mesmos que condenam e rejeitam incisivamente os três mil anos de cura eficaz da medicina oriental bem como muitos condenam a homeopatia dizendo que são placebos, qualificando-as como não-científica. No entanto, a medicina Homeopática bem como a Oriental se baseiam em um profundo conhecimento dos princípios que regem o Universo.
O médicos são regidos pelos princípios intelectuais de sua profissão e pelas “corporações que os controlam”. Funcionam como mediadores entre a indústria farmacêutica e os pacientes. Suas habilidades de cura tem como base uma educação arcaica newtoniana, que os ensina que o universo é constituído apenas de matéria física. Infelizmente essa teoria foi desbancada 75 anos atrás, quando os físicos adotaram oficialmente a mecânica quântica e reconheceram que o universo é constituído de energia.
Mas em seus cursos de graduação, pós graduação e doutorado os médicos continuam recebendo informações e instruções sobre os produtos farmacêuticos por intermédio dos representantes da indústria farmacêutica. A função desses profissionais é vender seus produtos e atualizar os médicos sobre a eficácia das novas “drogas”. Os “cursos” que recebem gratuitamente em suas empresas tem como objetivo persuadir os profissionais da área médica a “empurrar” os medicamentos. É evidente que as quantidades desses produtos prescritos pelos médicos violam o juramento feito por eles mesmos de “jamais prejudicar um paciente”. Fomos programados pela corporação farmacêuticas a nos tornarmos uma nação de viciados em drogas prescritas, e os resultados são muitas vezes trágicos. É preciso parar, repensar nossos conceitos e incorporar as descobertas da física quântica à biomedicina para criar um sistema novo e mais saudável de cura que esteja de acordo com as Leis da Natureza.
A necessidade de aplicarmos os princípios da mecânica quântica à biociência, isso não quer dizer que a medicina deva simplesmente ignorar os princípios de Isaac Newton. As novas leis quânticas não contradizem ou refutam os princípios da física clássica. Os planetas ainda seguem as rotas descritas pela matemática de Newton. A diferença entre as duas concepções da física é que a mecânica quântica se aplica mais especificamente às esferas molecular e atômica enquanto às leis newtonianas exploram níveis como sistema orgânicos. A necessidade de a biologia integrar os princípios newtonianos e quânticos pois somos um complexo de reações molecular, energética e com um dinamismo ímpar.
Alguns biólogos revolucionários já defendem essa união. O renomado fisiologista Albert Szent-Györgyi, ganhador do Prêmio Nobel, publicou um livro chamado Introduction to a submolecular biology ( Szent-Györgyi,1960) [Introdução a Biologia submolecular]. O material demonstrava um esforço digno e nobre de educar a comunidade científica sobre a importância da física quântica nos sistemas biológicos. Mas infelizmente, seus colegas consideraram o livro como um conjunto de fantasias de um homem senil e lamentaram a perda de um colega tão brilhante.
A maioria dos biólogos ainda não reconheceram a importância do material de Györgyi, mas as pesquisas sugerem que cedo ou tarde eles terão de aceitá-lo diante das evidências que surgem a todo momento, desbancando os antigos paradigmas materialistas.
Um importante estudo realizado pelo biofísico da Universidade de Oxford C. W. F. McClare calcula e compara a eficiência da transferência de informações entre sinais de energia e sinais químicos nos sistemas biológicos. Sua pesquisa, chamada “Repercussão na Bioenergética”, publicada em Annals of the New York Academy of Science, revela que os mecanismos de sinalização energética como as freqüências eletromagnéticas são centenas de vezes mais eficazes na transmissão de informações ambientais que os sinais físicos como hormônios, neurotransmissores, fatores de crescimento etc.(McClare, 1974).
Mas não é de se surpreender que os sinais de energia sejam mais eficientes. Nas moléculas físicas, a informação a ser transportada é ligada diretamente a energia disponível de uma molécula. No entanto, a reação química empregada para transferir essa informação é acompanhada de uma grande perda de energia devido ao calor gerado pelo rompimento das ligações químicas. Como a ligação termoquímica desperdiça a maior parte da energia da molécula, a pequena quantidade que permanece limita o montante de informação que pode ser transferida como sinal.
Sabemos que os organismos vivos precisam receber e interpretar os sinais do ambiente para se manter vivos. Na verdade a sobrevivência está diretamente vinculada à eficiência da transferência de sinais. A velocidade dos sinais de energia eletromagnética é cerca de 300 KM por segundo, enquanto a velocidade dos elementos químicos difusíveis é menos que 1 centímetro por segundo. Os sinais de energia são 100 vezes mais eficientes e infinitamente mais rápidos que os sinais químicos físicos. Que tipo de sinal você acha que seu corpo, uma comunidade de trilhões de células, prefere? Faça os cálculos!
Acredito que a principal razão para as pesquisas sobre a energia serem tão ignoradas é monetária. A indústria farmacêutica de trilhões de dólares só investe em pesquisas de fórmulas mágicas na forma de produtos químicos porque comprimidos significam dinheiro. Se a energia de cura pudesse ser vendida em drágeas, as indústrias se interessariam rapidamente.
O que elas fazem é justamente o contrário. Pesquisam e identificam irregularidades na fisiologia e no comportamento baseadas em normas hipotéticas e informam ao público sobre o perigo que elas representam. Claro, a descrição simplificada dos sintomas utilizadas pelas indústrias de medicamentos para a divulgação ao público acaba convencendo as pessoas de que elas sofrem de uma doença específica. “Você tem estado muito preocupado? A preocupação é um sintoma primário de uma doença chamada distúrbio de ansiedade. Deixe de se preocupar. Peça para seu médico receitar “Dependencina, a nova pílula mágica!”
Patricia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata



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