LUZ E CONSCIÊNCIA
quinta-feira, 23 de julho de 2020
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
HOMEOPATIA, A MEDICINA INTEGRATIVA
O espírito científico
avançou tremendamente neste século, realizando novas descobertas, embora este
mesmo espírito sancionasse o uso de métodos curativos em escala maciça. Samuel
Hanemann, nascido em Meissem, Saxônia no ano de 1755, falecendo em Paris, França
no ano de 1843, médico alemão que formulou pela 1ª vez na história da Medicina,
as Leis e Princípios completos que regem a saúde e a doença, comprovando-os
numa experiência clínica verdadeira. No entanto ninguém lhe deu crédito.
Ao invés disso, os conceitos
mais materialistas, manifestados por Louis Pasteur, foram largamente aceitos,
por adequarem-se melhor à necessidade de uma conceitualização newtoniana. As
teorias e pesquisa de Pasteur sobre a natureza dos micróbios levaram todos a
acreditar que a causa das moléstias fora explicada. Com o avanço da moderna
ciência da bacteriologia, no entanto, chegou-se à conclusão de que tanto o
micróbio quanto a suscetibilidade constitucional são necessários para dar
início ao processo da doença. No entanto, os médicos modernos parecem ter
fechado os olhos para este fato. Eles continuam a procurar novos micróbios,
bactérias, vírus, para depois desenvolverem poderosas drogas para
exterminá-los. Um enorme esforço para explicar a causa da recente doença dos
legionários; toda a pesquisa concentra-se na procura de uma causa microbiana,
ignorando amplamente a suscetibilidade constitucional, o terreno individual, o
ambiente, ou seja a totalidade do indivíduo. Outra abordagem perfeitamente
válida, que poderia inclusive produzir melhores resultados, seria estudar a
relativa resistência dos sobreviventes ao organismo supostamente virulento.
Infelizmente, a obsessão dos
pesquisadores médicos em sua determinação de perseguir essa ideia sobre
micróbios e fatores concretos causadores da doença, apesar dos resultados cada
vez mais desapontadores, sobretudo nas doenças crônicas, está levando
progressivamente ao desenvolvimento de drogas cada vez mais tóxicas, que, por
si mesmas, estão se tornando uma significativa ameaça à saúde pública.
Torna-se evidente para os
indivíduos mais conscientizados que a procura obsessiva de uma causa concreta
da moléstia, não é, na verdade a base da moderna terapêutica.
A maior parte das drogas
prescritas para moléstias como por exemplo: artrite, asma, colite, úlceras,
doenças do coração, epilepsia, depressão dentre outras, não se destinam a ser
curativas, mesmo em sua concepção original. Elas não combatem, de forma alguma,
a causa, mas apenas oferecem uma frágil esperança como paliativo, isto sem
falar do perigo dos efeitos colaterais. Este, por si só, é um sinal de
impotência da medicina moderna (alopática) para
lidar com a doença.
A medicina ortodoxa sempre
se desenvolveu em meio a uma sociedade científica que experimenta os maiores
avanços tecnológicos já testemunhados na história; no entanto, ironicamente
isso acontece sem que qualquer lei ou princípio justificasse seus métodos. Toda
ciência é um sistema baseado em leis e princípios verificados por contínuos
dados experimentais e empíricos. Quais leis e princípios que fundamenta a
medicina?
Sua eficácia deve ser
baseada não apenas no alívio ou na ausência de sintomas externos, mas o
fortalecimento do corpo físico, mental e emocional ou seja na totalidade do
ser.
O que é, exatamente e em
sentido mais completo, o ser humano?
O que significa
verdadeiramente ser saudável?
O que é precisamente um
estado de doença?
Quais são as leis e
princípios que governam a função do ser humano tanto na saúde quanto na doença?
O organismo humano não é uma
entidade isolada, auto suficiente. Cada indivíduo, nasce, vive e morre de modo
inseparável dos grandes contextos das influências físicas sociais, políticas e
espirituais. As Leis que regem o Universo físico não são separadas das Leis que
regem as funções dos organismos vivos.
O organismo humano
originalmente foi designado para funcionar harmoniosa e compativelmente com o
meio ambiente. A intenção desse desígnio era obviamente estabelecer um
equilíbrio dinâmico no qual ambos, tanto o indivíduo quanto o meio ambiente,
fossem mutuamente beneficiados. Qualquer desequilíbrio leva inevitavelmente à
destruição, que diminui tanto o ser humano quanto o universo em que ele vive. Como
os seres humanos são dotados de consciência e percepção, eles tem uma grande
responsabilidade, tanto em relação a si mesmos quanto em relação ao cosmos: a
de viverem de acordo com as Leis da Natureza.
Ao invés disso,
encontramo-nos em meio a desordem e o caos, adoecidos em todos os âmbitos:
comportamental desestruturado, mental desequilibrado e o físico
consequentemente adoecido em uma profundidade, cronificando a doença.
Numa era de avanço
tecnológico sem precedentes, vemos também a atmosfera, a água e a terra
submetidos a danos nunca vistos. Socialmente é fácil conjecturar de maneira
pessimista que a moderna epidemia da competição, da violência, da guerra pode
muito bem levar à verdadeira destruição em massa dos habitantes deste planeta
(animados ou inanimados). E, individualmente, os invés de nos regozijarmos com
um crescente grau de saúde de geração para geração, testemunhamos um declínio
da saúde. Violações humanas das leis da natureza, que resultam na contaminação
do meio ambiente, que, em contrapartida, gera uma pressão crescente sobre a
habilidade do indivíduo para funcionar. A humanidade está perdendo gradualmente
a consciência interna que lhe possibilitaria uma percepção correta das Leis da
Natureza que devem ser respeitadas. Os seres humanos estão afetando e sendo
afetados pelo meio ambiente; enquanto nos desviamos cada vez mais das Leis da
Natureza, estabelecendo um ciclo vicioso que requer grande discernimento e
energia para ser corrigido.
Para cada indivíduo há uma
grande variedades de respostas possíveis às pressões externas. Algumas pessoas
“parecem” não ser afetadas pelas perturbações internas ou externas (elas
sicotizam ou seja: escondem), sendo o organismo relativamente estável, que é
mantido com um mínimo esforço. A maior parte das pessoas por outro lado,
experimenta graus de desequilíbrio que vão desde o ligeiro até o mais grave. Em
tais pessoas, a perturbação se manifesta de uma maneira bastante individual e
variada, podendo ser vista como um desequilíbrio da capacidade do organismo
para enfrentar as influências internas e externas. Levamos em consideração a
individualidade e a totalidade dos sintomas, e percebo que as perturbações se
manifestam em níveis mais sutis até ser demostrado por sinais e sintomas físicos, que a medicina ortodoxa chama de
doença. A doença está além de sintomas e sinais. Cada indivíduo é perturbado em
todos os níveis da existência, em graus variáveis. Cada um adoece a sua
maneira.
É comum a observação de que
a sensibilidade das pessoas varia frente às influências ambientais. Algumas
pessoas tem a capacidade de manter um nível equilibrado em sua vida, mesmo
dormindo pouco, dietas extravagantes e com um grau de responsabilidade e
pressão, essas pessoas resistem mais, mas podendo a longo prazo alimentar uma
doença crônica silenciosa que quando se mostra na maioria das vezes se tornando
irremediável, podendo chegar em pouco tempo ao óbito. Outras pessoas por ser
mais sensíveis, sentem-se esmagadas por mínimas tensões, precisando de muitas
horas de sono, sofrendo uma variedade de sintomas, num sobe e desce
ininterrupto. Outras pessoas nem notam o calor e o frio, enquanto outras com um
grau de sensibilidade percebem a mudança de tempo antes mesmo de chegar.
Todas as influências
ambientais produzem estímulos de um determinado tipo. Esses estímulos são
percebidos pelo organismo através dos receptores, nos níveis: mental, emocional
e físico.
O centro da existência
humana depende da habilidade do organismo em manter seu equilíbrio dinâmico com
um mínimo de perturbação e um máximo de constância. O mecanismo de defesa está constantemente
tentando criar este equilíbrio, mas nem sempre é totalmente bem sucedido. O
abuso de drogas lícitas, ilícitas, alimentares, comportamentais, pensamentos e
sentimentos demonstram o grau de desequilíbrio que o homem se encontra e
consequentemente destroem o meio em que vivem. Isso é ser saudável?
Se os estímulos são mais
fortes do que a resistência natural do organismo, cria-se um estado de
desequilíbrio que se manifesta na forma de sinais e sintomas. Embora os efeitos
sejam experimentados por todas as pessoas, em todos os níveis, as manifestações
são expressas, de modo relativo, com maior força em um dos níveis, mental,
emocional ou físico, dependendo da predisposição individual. Esses sintomas ou
grupos de sintomas são erroneamente chamados de “doenças”, quando na realidade,
apresentam o resultado da luta dos mecanismos de defesa para contra atacarem o
estímulo morbífico.
O ser humano é um todo, uma
entidade integrada, e não fragmentadas em partes independentes. A medicina
alopática acumulou uma grande quantidade de informação sobre anatomia,
fisiologia, patologia, psicologia, psiquiatria, bioquímica, biologia molecular,
e assim por diante, relacionada aos seres humanos. Cada um desses ramos de
estudo examinou o indivíduo de seu ângulo particular. Não se pode negar que a
matéria revelada através desses laboriosos estudos é esclarecedora, mas tais
estudos não nos deram até agora uma ideia clara e íntegra do ser humano. O que
é um ser humano? Somos apenas partes de órgãos que funcionam como uma máquina?
Onde se encontra a consciência? No cérebro? É o cérebro que pensa? Então, se
morremos, porque o cérebro para de funcionar?
O todo do estado da doença é
uma atitude ou uma postura que foi adotada pelo organismo para sobreviver em
uma determinada situação. É esta a situação que está por traz e que liga os
sintomas do estado mental.
“A doença é uma postura
adotada pelo organismo para sobreviver a uma situação falsamente percebida.
Se observarmos nossa postura
mental e comportamental diante das pessoas e situações percebemos claramente o
que produzimos diante de nossas crenças e valores que adquirimos como verdade
diante da vida. Percebemos o relacionamento que temos conosco e com a sociedade
em que vivemos. O Homem precisa aprender a se relacionar com sua natureza
interior para poder se relacionar com o outro. Psicosomatizamos antes de criar
sintomas físicos em nosso organismo.
Os níveis mental /
emocional; emocional / psíquico; físico (incluindo sexo, sono, alimentação e os
cinco sentidos), não são na realidade,
separados e distintos; pelo contrário, há uma interação completa entre eles.
Não obstante, o grau de saúde ou de doença do indivíduo pode ser avaliado por
um exame dos três níveis. Essa é uma determinação crucial para a capacidade de
qualquer profissional da saúde, pois é essencial na avaliação do progresso do
cliente.
O plano mental de um
indivíduo é aquele que registra as mudanças de compreensão ou consciência.
Essas mudanças são indicadas tanto pelos estímulos internos quanto pelos
estímulos externos. O indivíduo apresenta uma série de reações neste plano
como: pensar, criticar, comparar, classificar, calcular, planejar, sintetizar,
visualizar, comunicar, descrever, analisar, dentre outros. As perturbações
dessas funções, por sua vez, constituem sintomas de alta hierarquia ou seja,
sintomas de doença mental.
O conteúdo mental e
espiritual de uma pessoa é a essência individual (sua assinatura). Se os
instrumentos internos para a obtenção de uma consciência mais elevada estiverem
perturbados, a própria ideia central da possibilidade de evolução da
consciência está perdida. Onde, então, está o sentido da vida?
Se há uma perturbação no
plano mental/espiritual, a própria existência da pessoa está ameaçada. Isso
pode ser visto em condições como a senilidade, a esquizofrenia, as psicoses, a
imbecilidade, a neurose etc. Embora o corpo físico seja o meio através do qual
as faculdades mais elevadas podem se manifestar neste mundo material, a manutenção
de sua saúde não pode tornar-se um fim em si mesmo. É duvidoso que alguém possa
sustentar que as pessoas vieram a esta vida apenas para comer, ter prazer
sexual, acumular riquezas e objetos como sendo o fator principal da tal
“felicidade”? Até mesmo os homens mais primitivos receberam um objetivo mais
elevado na vida, que os levou a valorizá-la. O Amor, a generosidade e a
fraternidade são valores imprescindíveis para o verdadeiro crescimento e
amadurecimento, onde a vida se torna leve, e consequentemente tudo ao redor se
harmoniza e se cura.
Há uma hierarquia dentro das
funções mentais. Se presumirmos condições de intensidade igual, podemos
perceber que a perturbação da memória não é tão séria quanto uma perturbação da
habilidade de se concentrar; e esta não é tão séria quanto a inabilidade para
discriminar, que, por sua vez, não é tão séria quanto uma perturbação na
habilidade de pensar.
Entender claramente essas
gradações é decisivo para a determinação do diagnóstico num determinado caso.
Se o grau de confusão mental num indivíduo submetido a tratamento se eleva,
pode-se deduzir que houve um declínio da saúde, embora um sintoma físico
particular possa ter sido aliviado. Longe de ser apenas uma observação
acadêmica, a supressão resultante dessa terapia descuidada pode levar ao
colapso da saúde em todo gênero humano. Pode-se mostrar que nos tempos antigos
os mecanismos de defesa estavam bem mais capacitados para resistir às moléstias
e reparar os ferimentos do que hoje. Atualmente, as visitas aos médicos começam
já na primeira infância, onde são ministrados medicamentos agressivos como
antibióticos por exemplo, com isso, a imunidade zera, gerando sintomas crônicos
com maior intensidade e profundidade.
Precisamos ter um modo
simples e óbvio de definir as qualidades que descreve o grau de saúde mental de
um indivíduo. A saúde não é apenas a ausência de sintomas que se referem às
funções mentais particulares. A clareza, racionalidade, coerência, sequência
lógica dos pensamentos, a atividade criativa para o bem dos outros tanto quanto
para o seu próprio bem, a moral, a ética e valores nobres são qualidades
indispensáveis da função mental, que se relaciona diretamente com a saúde
integral.
Um indivíduo que tem
dificuldade de expressar seus pensamentos com clareza, tendo grande dificuldade
de encontrar as palavras certas; estamos vendo um começo de uma perturbação que
pode, com o passar do tempo, podendo levar a um estado de senilidade ou de
imbecilidade.
O mesmo se aplica ao chefe
de uma quadrilha, altamente inteligente, com o mais alto grau de clareza e
racionalidade de pensamento. No entanto, essa pessoa está doente nas regiões
mais profundas do seu ser, pois persegue objetivos egoístas às custas de outras
pessoas. Essa mentalidade permeia nosso mundo moderno a um grau extremo, e é
uma das causas fundamentais do problema da competição, da violência, do abuso
do álcool, das drogas, da pobreza e da guerra.
Todos nós conhecemos
indivíduos altamente egoístas e intolerantes para com as opiniões das outras
pessoas. Eles acreditam que estão sempre certos, que ninguém conhece nada
melhor do que eles; por conseguinte, não podem aceitar nenhuma ideia nova, por
mais correta e benéfica que ela possa ser. Isso leva a um estado mental que
exclui a possibilidade de perceber a verdade. A falta de clareza e de
criatividade impedem inclusive o uso total e adequado das faculdades mentais (
as psicopatias). Progressivamente esse indivíduo terá propensão a desenvolver
um estado de ilusão, em que o falso lhe parecerá verdadeiro. Desse modo, esse
indivíduo prepara um caminho de auto destruição, podendo chegar a um estado de
insanidade.
Um indivíduo altamente
consumista, acreditando profundamente nos valores materiais; nada é mais
importante do que adquirir poder, para isso, o ter bem como: coisas, objetos e
até pessoas numa atitude obsessiva compulsiva, se tornando um desejo impetuoso,
irrealista onde este indivíduo tenta sanar sua satisfação interna mas
infelizmente sem obter sucesso algum, encontrando um enorme vazio por onde
passa. Explorar o outro, ou até mesmo o mal causado ao outro, não serão
obstáculos suficientes, uma vez que o desejo se torna obsessivo. Uma pessoa
nesse estado perdeu todos os valores idealistas e éticos. O que pode ser mais
insano do que ferir ou até mesmo matar o próximo para obter algum ganho
material? Além disso, tal fato finalmente resulta num estado de grande insegurança
para o próprio indivíduo possessivo. Se por alguma razão ele perder suas
posses, o choque será insuportável podendo chegar a um suicídio.
Através desses exemplos, há
uma linha muito tênue entre aquilo que os psiquiatras julgam ser saúde mental e
o que chamam de doença mental. Em que ponto dos exemplos esses indivíduos
cruzam a fronteira entre saúde e doença? Há uma contínua gradação da
degeneração mental que começa com o egoísmo e a possessividade levando ao que
pode claramente ser definido como insanidade.
Consideremos as fontes
básicas do sofrimento mental e emocional, desencadeando o processo da doença
psicossomática. As perspectivas psicossomáticas praticamente tornaram-se uma
novidade. Pensamentos ou sentimentos perturbados alteram profundamente a saúde.
Um súbito pesar, medo (pânico), notícias inesperadas, perda, susto etc., podem
levar o organismo a um extremo sofrimento, desencadeando doenças crônicas que
até então se encontram latentes. Existem algumas pessoas que conseguem lidar
com choques sem grandes alterações, por outro lado, outras pessoas padecem
terrivelmente após um choque emocional. Quais são as qualidades do nível mental
que levam a essas diferenças de suscetibilidade?
As ambições frustradas e
relações rompidas, uma maneira de dominar o egoísmo e a possessividade. Três
âncoras: Orgulho, Vaidade e Egoísmo são desencadeantes de todos os males da
humanidade. Essas âncoras nos levam ao fundo, mostrando-nos nossa
inflexibilidade de não querer mudar. Se nós realmente conhecêssemos a nós mesmos,
conseguiríamos lidar com o que está fora, pois o outro reflete o que somos.
Conhecer a ti mesmo e dominar a si mesmo é um processo de auto conhecimento,
para que possamos alcançar verdadeiramente a sabedoria. Continuamos
inflexíveis, arrogantes, impetuosos nos achando superior a tudo e a todos,
percebo que não saímos do lugar, não houve evolução do homem, apenas a
tecnologia em favor de nós, para que possamos destruir com mais rapidez o que a
Inteligência Suprema que chamamos de Deus ( Está em tudo, inclusive em nossas
células).
A Homeopatia é uma
terapêutica integrativa, fazendo-nos enxergar para que possamos promover a
mudança, resgatando nossa verdadeira saúde. Sicotizar, ou seja, suprimir um
sintoma físico, não significa que o indivíduo está curado. A doença (conjunto
de sinais e sintomas) é apenas a ponta do iceberg que se encontra em níveis
muito mais sutis.
A educação dentro de uma
visão espiritual, com bases científicas é uma ferramenta para a nossa
construção. O conhecimento nos faz mudar nossos valores, nossas crenças para
que possamos adquirir a verdadeira Liberdade que tanto buscamos.
A educação deveria seguir um
procedimento mais natural, baseado nos estados conhecidos da maturidade. A
ênfase educativa deveria ser voltada ao desenvolvimento emocional, mental e
físico, abrangendo um conhecimento amplo, profundo das Leis da Natureza, do
respeito ao próximo, ao Planeta que habitamos e a todos os seres que aqui
residem; mas infelizmente o que percebo é o descaso, o desrespeito, resultando
em indivíduos desequilibrados, fragilizados, sem compreensão de si mesmo muito
menos das pessoas ou do mundo que nos rodeia.
Existe um despertar natural
do jovem entre idades de 12 à 17 anos, onde esses jovens experimentam um
despertar “natural” dos instintos sexuais e também dos mais elevados
sentimentos. Por não haver nenhuma educação para mobilizar e desenvolver esses
sentimentos com equilíbrio, infelizmente essa energia tão importante e
necessária, são canalizadas para experiências desnorteantes, frustrantes e humilhantes.
A necessidade da expressão emocional se faz necessário, para um bom
desenvolvimento. O que testemunhamos é o aparecimento do homem de negócio,
astuto, competitivo, impiedoso para com os sentimentos alheios. Indivíduos com
experiência emocional inadequada casam-se despreparadas, uma situação que
conduz ao elevado índice de divórcios. Os pais, que se defrontam com a
inesperada e grande responsabilidade de ter filhos, encaram-nos como objetos ou
projeções de seus próprios objetivos frustrados na vida. Do conjunto desses
fatores, resulta uma sociedade composta por pessoas que não tem consciência de
seus sentimentos sendo incapazes de lidar com as circunstâncias de uma forma
madura, vivendo uma vida sendo projetada com sentimentos frustrantes, infelizes
se escondendo de si mesmo.
A educação deveria
reconhecer a necessidade dos sentimentos idealistas, resgatando as qualidades
individuais dos jovens, e o amor, a amizade e o companheirismo, os sentimentos
altruístas são expressos, deveriam ser elogiados e estimulados para que sejam
canalizadas, e consequentemente seriam adultos responsáveis, conscientes,
confiantes, seguros, equilibrados, harmônicos, com ideais altruístas e com um
propósito de vida. O resultado seria um grande número de pessoas menos
suscetíveis às doenças tanto agudas como crônicas. O sistema imunológico bem
como a força vital se tornariam fortes, mesmo com as pressões da vida o
indivíduo conseguiria enxergar os caminhos que são apresentados; pois assim,
não teríamos tantos doentes, tanto
suicídio e as modernas epidemias nervosas, de insegurança violência, ansiedade,
medo e depressão.
Você está Pronto para o
Novo. Promova a mudança.
Patricia
Jorge Alves
Terapeuta
Homeopata
Professora
de Homeopatia
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
IMHOTEP
I-em-htp em
egípcio, século XXVII a.C., 2655-2600 a.C.), foi o responsável pela
construção da primeira pirâmide do Egito, a pirâmide de degraus de Djoser, em
Saqqara, com seis enormes degraus, e que atinge aproximadamente 62 metros.
Segundo
Platão, a história sobre a Atlântida,
que foi contada a Sólon pelos sacerdotes egípcios, é da época de
Imhotep, astrólogo e astrônomo. (Há teorias que citam Imhotep como um dos
poucos sobreviventes de Atlantida, por isso seus dotes em inúmeras áreas do
conhecimento)
"Graças
à sua ciência médica, ele é comparado pelos egípcios a Esculápio, foi ele quem
descobriu a maneira de talhar a pedra para a construção dos monumentos e também
se consagrou às Letras" – escreve o sacerdote Mâneton acerca de Imhotep.
Quem
foi Imhotep - O Três Vezes Grande
O verdadeiro pai das
ciências médicas é africano: Imhotep, filho de Ptah, viveu durante o Antigo
Império Egípcio, entre os anos de 2686 - 2613 a.C. O significado do seu nome é: "aquele que
vem em Paz”. Imhotep morreu 2500 anos antes do nascimento de Hipócrates,
conhecido na atualidade como o Pai da Medicina.
Aproximadamente 100 anos
após a sua morte, Imhotep foi considerado um semideus médico. Em
aproximadamente 525 a.C., cerca de dois mil anos após a sua morte, foi elevado
à categoria de um deus.
Patrono dos médicos no
Egito, endeusado na época e invocado nas orações, Imothep foi reconhecido pelos
egípcios do Novo Império como o deus dos Medicamentos. Seu templo pode ser
considerado o primeiro hospital da humanidade.
No Egito, existia a
Biblioteca Faraônica Imhotep, que armazenava todos os seus tratados de medicina
e cirurgia - atribui-se a ele os primeiros tratados médicos escritos.
Imhotep diagnosticou e
tratou mais de 200 doenças: 15 doenças do abdômen, 11 da bexiga, 10 do reto, 29
dos olhos e 18 da pele, cabelo, unhas e língua. Ele também tratou da
tuberculose, cálculos biliares, apendicites, gota, artrites e fez algumas
cirurgias. Também era de seu conhecimento a posição e a função dos órgãos vitais
do corpo humano, bem como da circulação sanguínea.
Imhotep também é conhecido
pelos nomes Esculápio (gregos) e Hermes Trismegistrus.
Deus
e os chacras
O caduceo, que hoje é usado
como símbolo da Sociedade Médica, era a sua vara de poder. Com ela, media a
quantidade de energia vital que um ser humano processa no seu interior. Assim,
conseguia saber qual dos centros energéticos ou chacras utilizar para captar e
processar a energia vital e como identificar onde existia desequilíbrio celular
eletromagnético. Ele curava elevando a frequência vibratória da aura ou campo
eletromagnético da pessoa. Isto restabelecia o equilíbrio dos chakras
permitindo que voltassem a fornecer a energia vital necessária aos órgãos
afetados, a verdadeira causa de todas as doenças.
O
termo Hermético se converteu em sinônimo de sabedoria secreta, a mesma
sabedoria que uma vez esteve nas mentes dos sacerdotes da escola de Mistérios
do Olho de Horus, dos quais um dos primeiros e mais importante sacerdote foi o
Imhotep, o sábio que vem em paz.
Diversas
seitas ou sociedades secretas beberam da fonte hermenêutica egípcia , sendo
refletido em seus símbolos, textos,
rituais e seus mistérios.
O caduceo possui duas
serpentes entrelaçadas que se cruzam sobre os sete chakras, os centros nervosos
sobre a coluna vertebral que captam e distribuem a energia. Simbolizam as duas
polaridades da carga elétrica e movimentos opostos que correspondem ao Universo
dual. Em seu centro há uma coluna formada por pares de partículas com cargas
opostas que se neutralizam e equilibram, a única maneira de se chegar à
"iluminação".
Imhotep misturava a magia
com a medicina. Suas fórmulas e remédios estão cheios de rezas e encantamentos,
pois ele acreditava que a medicina não curaria sem que recebesse poder através da
energia da palavra. Seus textos e ensinamentos passaram secretamente de geração
em geração durante milênios. São a base dos conhecimentos Gnóstico, Templário,
iluminati, Rosa Cruz e Maçom. Os gregos os chamavam de princípios herméticos.
Entre os diversos textos
deixados por Imothep, um deles “Caibalion” (Kybalion) fala dos sete princípios
fundamentais do Universo. Neste texto afirma que o Universo existe na mente de
Deus. Que cada homem é único com seus pensamentos e com capacidade de pensar
individualmente e que a realidade é um grande sistema onde todas as coisas têm
consciência e estão interligadas.
Imothep afirmou que a
terceira lei do Universo é que "tudo vibra, tudo se move, nada está
inerte, tudo está em movimento". É a frequência de vibração das partículas
constitutivas da energia que determina os diversos estados da realidade, a
densidade da matéria, a mente e a altíssima vibração do espírito. Quanto maior
a frequência de vibração, mais elevado o nível de consciência, de informação,
respeito e mais avançado no caminho evolutivo. Tudo vibra, desde a mais baixa
matéria até o espírito puro.
Imhotep, junto com
Amenhotep, são os únicos egípcios mortais que alcançaram o status de deuses.
Apesar de sua genialidade na
área médica, Imhotep ficou mais conhecido como idealizador da primeira pirâmide
construída pelos egípcios: Saqqara.
Sua história, no entanto,
traz muitas outras competências. Desde muito cedo, Imothep dedicou-se aos
ideais da nação até tornar-se primeiro-ministro, conselheiro do faraó Djoser,
administrador, teólogo, escritor e mágico.
Imhotep foi também o
primeiro filósofo da história da humanidade. Dedicou-se a analisar conceitos
fundamentais como espaço, tempo, volume, a natureza das doenças, a existência
de Deus e a imortalidade.
Astrônomo e astrólogo, criou
o primeiro registro sistemático da abóbada celeste deixando-nos os primeiros
mapas das constelações. Demonstrou o seu conhecimento dos equinócios ao usar as
mudanças de Era para determinar as etapas da revelação no desenvolvimento
espiritual da civilização egípcia.
Patricia Jorge Alves
Professora de
Homeopatia, Socióloga e Hipnóloga
Fundadora e
Administradora do Instituto Cultural Imhotep
www.institutoculturalimhotep.com.br
terça-feira, 7 de novembro de 2017
CANCRO, O MAL DO SÉCULO!
Começo minha explanação
sobre o ser humano, onde fazemos parte da humanidade e somos compostos por
órgãos que por sua vez, é composto por inúmeras células. A humanidade espera do
indivíduo que este se comporte da maneira mais adequada para o desenvolvimento
e sobrevivência da espécie. O Ser Humano espera dos seus órgãos que funcione da
melhor maneira para assegurar a sua longevidade. O órgão por sua vez, espera
das suas células que cumpram a função que lhes é exigida para garantir a sua
sobrevivência.
Podemos entender que tanto
de um lado como de outro, cada “unidade individual, célula, órgão e indivíduo”,
encontram-se sempre numa posição de conflituosidade entre a vida pessoal e a
sujeição aos interesses da unidade. Todas as “organizações complexas”(humanidade,
Estado, Órgão) baseiam-se para o seu bom funcionamento, no princípio de que a
maioria das partes se submete a uma ideia informadora comum e a serve. Todo e
qualquer sistema suporta bem a deserção de alguns de seus elementos, sem que
advenha perigo do todo. Existe um limite para que não ocorra perigo. Um Estado
tem capacidade que um grupo pequeno de pessoas estejam desempregados, mas
quando o grupo alcança dimensões sem controle, passa a existir um perigo para a
totalidade do sistema, colocando em perigo o Estado como um todo.
O Estado por sua vez,
procurará meios para se proteger, mas quando seus esforços fracassam a queda é
certa. A meta é atrair e alimentar os grupos fracos fazendo-os seguros e
fortes. A repressão e a violência (sicose/Luetismo) não surtem efeitos
benéficos, conduzindo-os certamente para o caos. Do ponto de vista do Estado,
forças opositoras(medicamentos violentos causando efeitos destruidores no
sistema todo), constituem inimigos perigosos que desconhecem outro objetivo
senão a destruição da ordem e a propagação do caos com consequências na maioria
das vezes nefasta.
O Estado exige obediência e
os dissidentes reclamam a liberdade total para poderem levar a cabo os seus
próprios ideais.
A exposição deste exemplo
não se trata de expor crenças sócio políticas mas, de descrever o processo do
cancro num plano diferente, para que o ângulo se amplie.
O cancro não consiste num
fato isolado que se apresenta unicamente de sintomas, mas, num processo muito
diferenciado e inteligente que deveria chamar a atenção de todos.
Em quase todas as outras
patologias, observamos o corpo combater através de medidas adequadas fazendo
com que a totalidade recobra sua saúde.
No caso do cancro, acontece
algo distinto, estando o corpo indefeso da forma como um número crescente de
células alteram o comportamento, desencadeando mediante a uma divisão ativa, um
processo que em si não conduz a objetivo algum, conhecendo seus limites
unicamente no esgotamento. A célula cancerígena, não é algo que ataca o
organismo vindo do exterior, mas o terreno se torna suscetível, quando as
defesas não se comunicam corretamente entre si. Os vírus, as bactérias e os
fungos sempre existiram, mas não podemos colocá-los como vilões, pois, se
encontrarem um terreno propício e semelhante, faz com que os componentes desse
terreno entrem em conflito entre si e com os intrusos , onde o mais forte mata
o mais fraco, surgindo um caos podendo chegar ao óbito. Podemos dizer que a célula,
muda de opinião deixando de se identificar com a comunidade a que pertence. A
célula por sua vez, desenvolve objetivos próprios e as persegui-los com afinco.
Dando por concluída sua atividade ao serviço próprio, multiplica-se criando seu
próprio mundo e entrando sem bater nos órgãos que mais o convém. Ela então,
deixa de se comportar como um membro do Ser multicelular, retrocedendo a uma
etapa anterior da sua evolução, passando a Ser unicelular. Demite-se da sua
associação celular e, através da multiplicação caótica, se espalha rapidamente
e implacavelmente sem o menor respeito pelas fronteiras morfológicas (
infiltrações), estabelecendo por toda a parte, os seus postos estratégicos (metástases).
Para se alimentar, recorre à comunidade celular que se desprendeu. O crescimento e a multiplicação das células
cancerígenas é tão rápido que por vezes, os vasos sanguíneos são insuficientes
para as alimentar. Nessa altura, as células cancerígenas prescindem da
oxigenação passando à forma de vida mais primitiva da fermentação. A respiração
depende da comunidade(intercâmbio), enquanto a fermentação pode ser conseguida
por cada célula, individualmente.
Esta proliferação triunfal
das células cancerígenas termina quando o solo nutritivo do indivíduo tiver
sido consumido, chegando a célula cancerígena sucumbir, enquanto tiver
nutriente ela prospera.
Por que razão, a célula que
fora, até então, uma célula exemplar, passa subitamente a provocar tudo isso?
Na sua qualidade de membro
obediente do indivíduo celular a que pertencia, tinha apenas de realizar
determinada atividade prescrita sendo útil para a sobrevivência do Ser
multicelular, sendo apenas uma de entre milhões de células, tendo de realizar
um trabalho pouco atrativo, sendo que durante anos o fez. A certa altura, o
organismo terá deixado de representar um padrão atrativo para o desenvolvimento
da célula. Um ser unicelular é livre e independente, pode fazer aquilo que lhe
apetece e, graças à sua capacidade de multiplicação ilimitada, pode tornar-se
imortal. Na sua qualidade de membro de um organismo multicelular, a célula não
passava de uma escrava desprovida de vida própria. Será, então, tão
surpreendente que a célula anseie pela sua liberdade de outrora e procure
regressar à sua condição unicelular para assim recomeçar, a pulso, a conquistar
a imortalidade? Ela submete a comunidade a que pertencia aos seus próprios
interesses e, com implacável perseverança, começa a tornar realidade o seu
futuro livre.
O anseio de liberdade da
célula cancerígena, se manterá viva até a última gota de nutrientes, criando
consequências posteriores graves após a ausência de alimento, sucumbindo até a
morte. O caminho: liberdade e morte na maioria das vezes, se tornando
inevitável.
O Ser Humano não acha a
menor piada a ter de sacrificar a própria vida pela vida da célula cancerígena,
mas a verdade é que a célula do corpo também não estava satisfeita com o fato
de dar a vida pelo Ser Humano. Os argumentos da célula são tão válidos como os
do Ser Humano, com a diferença apenas dos pontos de vista serem divergentes.
Ambos desejam viver e concretizar os seus próprios anseios de liberdade. Ambos
estão dispostos a sacrificar o outro para consegui-lo. Enquanto for capaz, o
indivíduo extirpará, irradiará e envenenará as células cancerígenas, mas estas
aniquilarão o corpo se saírem vencedoras da contenda. É o eterno conflito da
natureza: comer ou ser comido.
A doença do cancro é a
expressão da nossa época e da nossa ideologia coletiva. Experimentamos em nós
sob a forma de cancro apenas aquilo que nós mesmos vivemos. A nossa época
caracteriza pela expansão implacável e pela perseguição dos interesses
individuais. Tanto na vida política como na econômica, na religiosa como na
privada, o Ser Humano procura “apenas” alargar os seus objetivos pessoais sem o
menor respeito pelas fronteiras (morfologia), estabelecendo postos estratégicos
para os alicerces (metástase), aceitando como legítimo apenas os seu ponto de
vista e opinião, colocando os “demais” ao serviço do seu benefício próprio
(parasitismo).
Todos agimos como as células
cancerígenas. O nosso crescimento é tão rápido que temos problemas de
abastecimento. Os sistemas de comunicação expandiram-se pelo mundo a fora, mas
quantas vezes nós falhamos com a comunicação com o próximo. Produzimos
alimentos e desperdiçamos em nome da política de manipulação dos preços. Damos
volta ao mundo, mas nem sequer, conhecemos a nós mesmos. A filosofia reinante
não conhece outro objetivo que não seja o crescimento e o progresso. O Ser
Humano trabalha sem parar para consumir o supérfluo, tudo isso em nome do
Progresso! Mas o progresso não conhece outro objetivo, que não seja mais
progresso ainda! A Humanidade embarcou numa viagem sem destino. Estabelecemos
constantemente novos objetivos para não cairmos no desespero. A cegueira e
miopia do Ser Humano, não fica atrás da cegueira e miopia da célula
cancerígena.
Com vista a favorecer a
expansão econômica, o Homem explorou o meio ambiente (recursos naturais)
desmedidamente, comprovando agora a falência dos recursos naturais,
significando nossa morte também. Somos cruéis, sem sombra de dúvida, egoístas,
egocêntricos, arrogantes e vaidosos. Se nós nos comportamos desequilibradamente
em todos os setores, como podemos nos queixar do cancro? O cancro é o reflexo
do que verdadeiramente somos. Ele nos mostra a conduta que escolhemos para
nossas vidas. Assumir a responsabilidade de todos os nossos atos equivocados,
adquirindo um entendimento para promovermos a real mudança.
Não há que vencer o cancro,
apenas compreendê-lo para podermos compreender-nos a nós mesmos. O cancro
dá-nos uma tremenda oportunidade de vislumbrarmos nele os nossos vícios.
O cancro encalha, em última
instância, na polaridade: “eu ou a comunidade”. Na maioria das vezes, ele opta
pela própria sobrevivência sem considerar que depende do Todo para viver.
Falta-lhe a consciência da unidade. O cancro apenas discerne a unidade em si
mesmo, no âmbito das suas próprias fronteiras. Esta falta de compreensão do que
seja a unidade é algo que todos nós (Seres Humanos) partilham em comum com o
cancro.
O corpo físico é o veículo
da manifestação da doença ou da saúde.
Vemos o mundo através de uma
visão materialista e utilitária, distorcemos tudo o que vemos, subdividindo o
Todo, sem ter uma base com conceitos das Leis que regem o Universo. O Homem
pensa em partes.
Vivemos uma síndrome
coletiva da vitimização. As pessoas são programadas para somente ver em partes.
O Homem define tecnicamente
tudo o que existe, subdividindo em “partes”, sem levar em conta do Todo.
Exemplo: é estudado o corpo humano detalhadamente em suas partes, sabemos como
uma glândula funciona, reage positiva ou negativamente no corpo. Mas não
sabemos o porquê da doença, como surgiu? Foi um vírus, uma bactéria, um fungo,
uma intoxicação de metal pesado? Mas quem permitiu que tudo isso acontecesse?
Foram nossas escolhas, ou seja: a maneira como vivemos, como reagimos, o que
comemos , as escolhas são individuais e intransferíveis.
Ler a vida e defini-la
tecnicamente os componentes materiais é mecânico, mas não gerará a verdadeira
mudança.
A transformação é um
processo físico, externo; mas a transmutação é a mudança de dentro do Ser Humano.
A origem do problema está
nos planos sutis, mental, emocional e espiritual. O corpo físico é um órgão de
impacto; se fecharmos as verdadeiras causas que provocaram o distúrbio, não
gerará a cura verdadeira, apenas será paliativo.
A matéria é uma mera ilusão
projetada pela mente. Aquilo que você propaga no seu pensar, sentir e agir
atinge à todos abruptamente. Olhemos em nossa volta. O que o Homem produziu com
sua inteligência? Como está o ar que respiramos? E os alimentos estão
verdadeiramente saudáveis? Então, propagamos a destruição em massa!
O Homem perdeu o contato com
sua identidade, alteramos todos os corpos(mental, emocional, espiritual) instalando
em nosso físico (órgão de impacto) a patologia.
Somos condicionados a
pensar, sentir, agir e como devemos atuar. O Homem tornou-se um boneco fácil de
se manipular.
As causas das misérias
humanas estão nos planos, psicológicos, moral e espiritual.
A fome não é a falta de
alimento, mas sim de moral, pois vivemos uma ‘ética” de coerção ou seja, de pró
forma e não de convicção.
Concluo que o caminho para o
reestabelecimento da saúde encontra-se muito longe de ser alcançado. As
máquinas não reestabelecem a saúde, apenas introduzem mais desarmonias. Somos
bombardeados constantemente em nosso mundo!
A importância que damos a
beleza, a busca do poder, da riqueza, indubitavelmente chegaremos à morte!
Somos algozes de nós mesmos!
Você está pronto para essa
mudança.
Patricia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata
sábado, 14 de outubro de 2017
CICUTA VIROSA
São três as cicutas: Cicuta
virosa ou Aquática(salsa dos loucos); o Conium Maculatum (Cicuta officinalis) e
Aethusa sinapium, pertencentes à família das umbelíferas, crescendo em lugares
pantanosos, mares e lagos, principalmente da Alemanha e França. Florece em
Julho e Agosto. O odor da Cicuta virosa é fétido, nauseante, sabor amargo, seu
suco é acre e sua raiz é muito venenosa, com o sabor que lembra o da salsa. Seu
veneno se obtém pela raiz; seu princípio ativo é a cicutoxina. A toxidade foi
utilizada na Grécia para a execução dos condenados à morte.
Intoxicação:
Minutos depois de ingerida,
provoca nos seres humanos forte ardor na boca. Ânsia de vômito, tontura,
desfalecimento, paralisia, estado de coma. Depois seguem-se convulsões, a boca
começa a espumar, os dentes a ranger, as extremidades do corpo são atacadas e
atormentadas por fortes cãibras ( o que já é indicativo do seu emprego nos
epilépticos e convulsivos), o lábio e a face tornam-se roxo, as pupilas
dilatam-se, tornando-se sem reação, a respiração e algumas vezes a pulsação
sofrem paralisia no auge de uma forte
convulsão.
A morte sobrevém, decorridas
algumas horas após a ingestão, no auge de uma convulsão ou no estado de
paralisia que à mesma segue, ou pode ocorrer dez, doze ou vinte horas após o
individuo ter ingerido a droga.
Muitos acidentes fatais
ocorreram pela ingestão de raiz de Cicuta Virosa, por engano, pensando se
tratar de salsa.
Cicuta virosa age
violentamente no sistema nervoso, irritante cérebro espinhal; em doses
ponderais, na base do cérebro e no bulbo. É um veneno convulsivo: pouco tempo
após ser absorvida o indivíduo cai em estado de rigidez característica com
olhar fixo, face azulada, violácea e com espuma na boca; depois aparecem as
convulsões epileptiformes com agitação muscular espasmódica violenta, seguida
de depressão, não menos violenta.
Estados convulsivos seguidos
de traumatismos crânio-encefálicos ou medulares. Podem aparecer sintomas
físicos e mentais logo após lesões ou golpes na cabeça. Maus efeitos de
traumatismos da medula espinhal ou do cérebro.
As causas podem ocorrer em acidentes, quedas, por erros de dieta, por
engolir uma espinha de peixe; em crianças durante a dentição, durante a
gravidez e puerpério. As convulsões são muito violentas, precedidas por um
grito, um violento espasmo do diafragma em forma de brusco choque epigástrico.
Após as convulsões se estenderem por todo o corpo, este fica em opistótonos¹ com a cabeça para trás ou para um lado,
trismos², gritos, perda de consciência, violentas contorções, com fortes
sacudidas e contrações espasmódicas dos músculos de todo o corpo, com os
polegares metidos dentro dos demais dedos flexionados. Quando o ataque cessa,
permanece em prostração, não recordando do ocorrido apresentando
insensibilidade. (Lathould) (Vannier).
¹
“Opistótono é um estado de distensão e espasticidade grave, no qual a cabeça,
pescoço e coluna vertebral de um indivíduo formam uma posição em arco côncavo
para trás, fazendo com que se apoie apenas na cabeça e nos calcanhares.”
²
“Trismo representa uma contratura dolorosa da musculatura da mandíbula
(masseteres). ... É uma contratura dos dentes, ocorre geralmente ao acordar e
quando finalizamos uma atividade, como a mastigação. Pode ser indício de
problemas na articulação temporomandibular (ATM).” https://pt.wikipedia.org/wiki/Trismo
Choques violentos através da
cabeça, braço e pernas, causando repuxões súbitos. Efeitos crônicos nocivos de
concussões³ do cérebro e coluna, especialmente espasmos; trismo e tétano, por
lasca enfiada na carne.
³
“Concussão caracteriza-se pela presença de sintomas neurológicos sem nenhuma
lesão identificada, mas com danos microscópicos, dependendo da situação,
reversíveis ou não. Podem ocorrer perda da consciência, prejuízo da memória,
cefaleia, náuseas e vômitos, distúrbios visuais e da movimentação dos olhos. A
concussão cerebral é a perda da consciência de curta duração, que acontece logo
após um traumatismo craniano (bater com a cabeça). Uma concussão pode deixar o
indivíduo um pouco confuso, com dor de cabeça e com uma sonolência anormal,
podendo ser acompanhada de tontura, dificuldade de concentração, esquecimento,
depressão, falta de sensibilidade ou de emoções e ansiedade. Diferente da
contusão, as concussões causam uma disfunção cerebral temporária, sem
apresentar fratura do crânio ou feridas na cabeça. Elas podem ocorrer mesmo
após um traumatismo crânio-encefálico menor, dependendo da intensidade com que
o cérebro foi mobilizado no interior da caixa craniana. A maioria dos
indivíduos se recupera completamente em algumas horas ou dias, sem necessitar
de nenhum tipo de tratamento específico. Mas, é necessário que este fique sob
observação médica por pelo menos 12 horas. Durante este tempo, recomenda-se
fazer uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada para verificar a
integridade cerebral. Caso os sintomas da concussão persistam, novos exames são
feitos e, dependendo da avaliação médica, o tratamento é expandido, podendo
envolver soluções farmacológicas.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Concussão
Hahnemann:
A-Mania, calor em todo corpo após sono não
habitual; saltou da cama, dançou, riu e fez todo o tipo de bobagens, bebeu uma
generosa quantidade de vinho, pulou à toa constantemente, bateu palmas por toda
noite. Ele sentia-se como uma criança de sete a oito anos de idade.
B-Depreciação e desprezo pela raça humana;
afastou-se dos amigos, estava desgostoso com eles e a sua disposição
direcionava-se para a misantropia; retirou-se para a solidão.
Perda
da crença nas pessoas e fobia pelos homens; pensamento sobre seus erros e a si
próprio. Excitação com relação ao futuro, tudo o que fosse acontecer contigo, o
ameaçava, representando algo perigoso.
Observando as citações (A) e (B) em relação aos sintomas mentais, vemos
que são contraditórios e paradoxais. Na coluna (A) encontramos uma criança
imatura, inconsequente, mas cheia de vida, que dança, canta e faz algazarras, e
na coluna (B) indivíduos misantrópicos, desalentados e sem o menor entusiasmo
para a vida, sem fé na humanidade.
Isso passa a fazer sentido pelo conhecimento das
polaridades miasmáticas, quando os indivíduos sofrem seus medicamentos e vivem
defesas equivocadas e antagônicas.
Ao buscarmos penetrar no “gênio” de Cicuta Virosa, é
apresentarmos indivíduos que buscam a vida através da morte, sendo que isto é
um ato equivocado, uma ideia errada de ser, sendo seu mal pensar, seu digno de
cura e graças a isto Cicuta adoece.
Cicuta tem ao mesmo tempo compaixão e compassividade, tem
falta de confiança nos homens e os deprecia. Alterna cólera com estados de
indiferença. Calado, silencioso em seu mundo interior, podendo ser crítico,
gritar e fazer alaridos; ingênuo e desconfiado; podendo ser infantil em seus
comportamentos ou mesmo mostrar maturidade nas suas introspecções. Temperamento
tranquilo, alternando com momentos cheios de sobressaltos; enfim uma dialética
interna, faz desse indivíduo Cicuta Virosa um dos mais dual da Matéria Médica.
Assim como a planta Cicuta Virosa vive às margens, bordas
e pântanos, o indivíduo Cicuta fica à margem do mundo, foge em estado absorto,
apresentando convulsões crônicas, sem consciência, epilépticas, histéricas por
ruídos, por susto, catalepsias, aversão à companhia, êxtase, gritos, fastio da
vida, desprezo pelos homens, ilusão imbecilidade, inconsciência,
irritabilidade, humor chorão, melancólico, perda de memória, pensativo,
suicídio, temor, timidez, tristeza por histórias tristes, mania por danças,
comportamento infantil.
Os Temas deste medicamento: dualidade; vida/morte;
infância/velhice.
Os sentidos fazem nosso contato com o mundo. A planta de
Cicuta Virosa libera um odor pestífero e estupefaciente como se quisesse dizer:
não se aproxime. É assim que reage o indivíduo Cicuta.
Sensível a ruídos, desaparecimento dos sentidos, sentidos
embotados, sobressalto por ruído, contato o agrava, convulsão por ar frio,
diplopia a objetos próximos; inchação e movimento difícil da língua; secura na
língua.
A pele, que é o receptor de um dos sentidos, ao mesmo
tempo separa a constituição interna do indivíduo do meio exterior. O indivíduo
Cicuta Virosa, concentra na pele uma série de manifestações, que demonstram a
sua dificuldade de relacionamento com a vida: erupções amarelas, ardentes, crostosas,
herpéticas, úmidas, vermelhas, supurantes; prurido/úlceras com secreções corrosivas,
com muita sensibilidade e espessamento da pele.
A face é onde se localizam vários dos sentidos, portanto,
a percepção do mundo exterior; ao mesmo tempo, expressa o estado interior do
indivíduo. É interessante notar a relação que existe com o medicamento de
Cicuta, no qual há um tropismo maior de lesões e alterações na face:
epitelioma, discromias, espasmos, erupções, convulsões, trismo, expressão ansiosa,
expressão vazia e úlceras.
Outra forma de se afastar do mundo é a sua não
localização no tempo e no espaço. Não se sabe onde está, enganos no tempo,
enganos de localidades, confunde o futuro com o passado, confunde presente com
passado, os lugares lhe parecem estranhos. As coisas familiares parecem
estranhas, desconhece as pessoas, erro sobre sua identidade pessoal.
Existe uma citação de Picasso, que ao final de sua vida,
após exercer todo o seu enorme talento pintando e criando telas rebuscadas e
complexas, ao pintar a pomba da Paz, disse: “Gastei
toda uma vida para pintar como uma criança”, lembrando a conflitiva de
Cicuta Virosa, a busca da essência simples da vida. Elaborando caminhos
difíceis e complicados, por vezes tortuosos, entretanto ao encontrar sua paz
interior, reconhece e demonstra que a felicidade e o encontro com o seu “eu”
estavam na simplicidade de encarar a vida; de um modo infantil e ingênuo(o
quanto foi contraditória e excêntrica a vida deste gênio da pintura.
Na sua sintomatologia geral, o descontrole energético
persistirá, apresentando uma grande dificuldade de controlar todos os músculos
de seu corpo, desenvolvendo estrabismo, epistaxes com espirros incontroláveis,
ranger de dentes, engasgando ao engolir, tendo fome depois de comer, náuseas
enquanto come, cólicas intestinais, ardor e distensão abdominal, sangramentos
digestivos, testículos retraídos, poluções eróticas, sensação de sacudidas do
útero, espasmos de musculatura torácica, palpitações.
Existem três plantas medicinais da família das umbelíferas,
vulgarmente chamadas de Cicuta. Possuem propriedades terapêuticas muito
diferentes:
A Cicuta Virosa, o Conium Maculatum (grande Cicuta) e a
Aethusa Cynapium (pequena Cicuta).
Abaixo uma pequena descrição das:
Aethusa Cynapium – é usada para bebês que não toleram
leite, que tem vômitos súbitos (com sonolência e fraqueza após o vômito), diarreia,
cólica extrema e convulsões. O leite pode ser vomitado após ter sido ingerido, ou pode ficar um pouco de
tempo sendo que será devolvido em coalhos azedos. Observa-se que existe
inabilidade para manter a cabeça em pé.
As convulsões são peculiares, os olhos ficam virados para
cima, as pupilas dilatadas, a face avermelhada, os dentes apertados, a boca
espumando e o pulso fino e rápido.
É usada em casos de antecipação antes de exames, quando a
pessoa se sente incapaz de pensar e de reter uma ideia, chegando a seu limite
de assimilação mental, ficando paralisada, sem conseguir realizar nada. (Cabe a
diferenciação de Argentum Nitricum em que a ansiedade e preocupação com
premonição de fracasso, só que não ocorre esta paralisia de Aethusa, pois
Argentum, assim que inicia sua tarefa, adquire confiança conseguindo termina-la
bem).
A violência é marcante nos vômitos, nas convulsões, nas
dores e nos delírios; ocorrendo depois alternância de estupidez com furor. Só
que na Cicuta Virosa, há exacerbação tanto da ambivalência de sintomas quanto
da violência dos mesmos.
Conium Maculatum – Para descrever esta droga, nada melhor
do que a descrição de Platão a respeito da condenação de Sócrates a tomar a
grande Cicuta que é Conium Maculatum, Platão disse: “Quando Sócrates viu o homem destinado a lhe ministrar o veneno
aproximou-se dele, perguntando confidencialmente: ‘Dize-me tu, que tens
bastante experiência, o que preciso fazer?. E então o homem lhe explicou: ‘
nada mais do que ingerir o líquido, andar de lá para cá até sentir as pernas
bem cansadas, então deitar-se de costas e aguardar o restante efeito da droga’.
Sócrates, assim o fez. Colocando o cálice nos lábios, ingeriu todo o conteúdo,
sem fazer careta, nem alterar a fisionomia. Tendo feito isso, se pôs a
caminhar, e logo sentindo suas pernas fracas, deitou-se e cobriu-se. Nesse instante o homem que lhe havia trazido
o veneno começou a apalpá-lo. Quando lhe apalpou os pés, perguntou-lhe se o
sentia, e Sócrates respondeu-lhe que não. Nos disse que estava esfriando e quando o efeito atingisse a altura
do coração, estaria aliviado da vida. Quando toda a parte inferior do corpo
estava fria, Sócrates se descobriu... Depois teve uma convulsão. Seus olhos
mostravam um brilho apagado. Quando Criton viu isto, aproximou-se e lhe cerrou
os olhos e a boca. Sócrates estava morto”
O Conium Maculatum convém a pessoas prematuramente
envelhecidas, deprimidas, ansiosas e tristes, com hipocondria e histeria, cujos
sintomas se desenvolvem a partir da abstinência sexual ou da livre complacência
do instinto sexual. Está bem clara a relação dos sintomas da esfera sexual com
Conium, onde observamos um desejo sexual intenso com ideias e sonhos eróticos e
por outro lado, impotência. Explicando seu uso para solteiros, viúvos e
celibatários.
São pessoas ressentidas, voltadas ao passado, com aversão
a companhia e agravação pelo consolo, padecendo por desenganos amorosos (não
por um caráter afetuoso e sim por sua fraqueza psicofísica). Aqui cabe
diferenciá-lo de Natrum Muriaticum, que é muito mais ressentido, afetuoso,
tendo agravação pelo consolo, mas que padece por cólera com pena silenciosa.
Podemos dizer que Conium Maculatum é um Natrum Muriaticum sofrendo por
repressão sexual.
Conium Maculatum ofendem-se facilmente, não toleram ser
contrariados, tendo seus sintomas agravados pela manhã.
Na esfera digestiva apresentam-se com falta de apetite,
dispepsia fermentativa, vômitos de muco espesso e frialdade no ânus durante
flatos e evacuação.
Costumam ter sonolência de dia e dificuldade para dormir
à noite.
Organicisticamente muito usado para tumores de mama,
tumores fibrosos de útero, epitelioma de pálpebra e afecções glandulares
malignas. Excelente medicamento para vertigem aparecendo quando vira a cabeça e
os olhos, melhorando quando permanecem imóveis com os olhos fechados. Fraqueza
dos membros inferiores de forma ascendentes, com tremores e formigamentos.
Conium Maculatum tem uma ação profunda que a mente fica
extenuada tanto quanto os músculos, apresentando inabilidade para suportar
qualquer esforço mental ou para concentrar a atenção (formas passivas de
insanidade).
A intoxicação pelo Conium Maculatum causa paralisia
ascendente que se inicia nas pernas, levando à morte por paralisia da
musculatura respiratória, enquanto o cérebro permanece vivo.
Patricia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata
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