segunda-feira, 30 de março de 2015

O CONHECIMENTO DA HISTÓRIA

O Texto: “O Conhecimento da História”, escrito pelo Prof. Dr. Rui Tavares Maluf, Professor Dr. Em Ciência Política, nos elucida da importância histórica em todos os setores da humanidade. Se não tivéssemos escritores acadêmicos ou não, que escrevessem sob o olhar; fatos, eventos e acontecimentos que ajudassem no desenrolar da humanidade em todos os setores sociais, não conseguiríamos resolver com maior exatidão as soluções referentes aos setores diversos bem como a saúde.
Objetos de investigações, comportamentos sociais em sua amplitude, ajudou-nos a buscar novos tratamentos para a humanidade das épocas remotas até na contemporaneidade.
A grande família humana agindo como age, como vemos como segue por suas esferas de ação; quando observamos como se empenham para atingir a “felicidade”, seja posição social, dinheiro, conhecimento, diversão ou excitamentos, lanço um olhar a saúde e o bem estar da humanidade. Quando falo saúde, não me baseio somente no sistema fisiológico, mas principalmente no comportamental, mental e nos valores que a sociedade humana se baseia. As grandes pestes que assolaram e assolam a humanidade, a importância de um historiador acadêmico ou não, trazendo-nos informações importantes para o direcionamento das pesquisas na área da saúde.
O estudo da história trouxe-me  uma visão de saúde no campo da Homeopatia, pois é difícil de dar a Homeopatia todo o seu significado se não situarmos seu fundador no contexto da época, uma época especialmente movimentada, tanto na Alemanha como na França; na Medicina como nas Ciências ou na Filosofia; na Política como na Arte, na Música ou na literatura. Cristian Friedrich Samuel Hahnemann, nascido no dia 10 de Abril de 1755, em Meissen cidade de médio porte da Saxônia, sendo a sede da mais importante manufatura de porcelanas da Europa no século XVIII  inscreve-se nessa engrenagem de renovação.
Em busca de outro meio de curar as doenças e, mais amplamente, de dar outro sentido à doença e ao seu tratamento, inscreve-se perfeitamente, dentro do movimento surpreendentemente vigoroso cultivado pelo pensamento europeu no final do século XVIII, ruptura epistemológica, se houvesse, com os fundamentos teístas que geravam de fato os saberes humanos e até a ordem do pensamento e da sociedade. Curiosamente, a medicina marca passo quando se comparam seus avanços com o da filosofia ou das ciências. Enquanto que a química e a física fazem com que a indústria transponha etapas decisivas, enquanto a eletricidade, a fotografia e a máquina a vapor vão revolucionar as sociedades, a biologia está apenas em seu início, e a medicina continua enredada em seus conflitos, suas teorias nebulosas, seus capitais de situação e suas querelas de distinção.


É o que nos colocou o Professor Rui Tavares Maluf em seu texto: “O Conhecimento da História”, p. 03 e 04:

“ Os séculos XVIII e XIX se constituem naqueles nos quais o conjunto das ciências vai ganhando um corpo próprio a diferenciá-lo de outras formas de explicação do mundo. As ciências sociais, na esteira das ciências da natureza, começam a elaborar princípios e regras de conhecimento que passam a ser conhecidos como científicos na segunda metade do século XIX com o aparecimento da economia, da sociologia e outras. Durante certo tempo de sua jornada inicial, boa parte das ciências naturais, os quais, todavia, se aplicam a objetos inanimados ou a animais destruídos do nível de inteligência humana. Esta diferença é fundamental para que se possa compreender a diferença entre sujeito e seu objeto (fato). No mundo das ciências físicas e naturais o objeto é externo ao sujeito...”


Posso dizer que a História é sim uma Ciência Social, pois nos permite olharmos com uma amplitude de observação no mais alto grau do conhecimento humano sem colocar limite ou barreira de entendimento. Tudo se completa, nada está fora. O Universo do Ser Humano dentro de seu microcosmo une-se ao Macrocosmo. Uma identidade própria, observando os objetos inanimados de objetos animados nos mostra um conceito amplo de História. Sendo o objeto de investigação o próprio homem em seu habitat, seu tempo , costumes e a história social e política da época, podemos chamar de “História Social e Científica”, por razões meramente racionais: Se não tivéssemos “Contadores de História” não saberíamos como agir em muitos campos da vida humana, bem como o da saúde.




Samuel Hanemann descreve como um observador da saúde:

A fim de ser capaz de observar bem, o praticante médico necessita possuir, o que não deve ser encontrado entre médicos comuns, mesmo em um grau moderado, a capacidade e o costume de perceber cuidadosa e corretamente os fenômenos que acontecem em doenças naturais, tão bem quanto aqueles que ocorrem nos estados mórbidos artificiais desencadeados por medicamentos...”  DUDGEON, R.E.Escritos Menores,1ªEd.São Paulo,ed.Organon,2006.

 A História nos remete a movimentos sociais, políticos e comportamentais em que possamos assim, observar as relações com as doenças da época, para se obter uma cura suave e duradoura.
Concluo meu pequeno texto no objeto de investigação em todos os setores da sociedade humana, demostrar a história contada com todos os detalhes, nos oferece elementos importantes, com uma conotação investigativa, nos ajudando a buscar a cura em todos os âmbitos da “Sociedade Humana”.




Patricia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata

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