A
Interação dinâmica da doença
Doenças
Semelhantes e Dessemelhantes
O organismo humano como
uma totalidade integrada que responde aos estímulos morbíficos externos, pela
mudança no grau de vibração do nível
dinâmico eletromagnético. Se o mecanismo de defesa for fraco ou o estímulo
morbífico for muito poderoso em relação ao organismo, alterará o grau de
vibração sendo incapaz de retornar ao estado original por si mesmo. Por esta
razão, potencializamos as substâncias para que possam atuar no fortalecimento
dinâmico do corpo, a tirar vantagem do princípio de ressonância entre o agente
terapêutico e o nível de vibração do organismo.
Os estímulos morbíficos
capazes de alterar a frequência de ressonância do organismo podem ser fracos e
passageiros ou podem ser muito poderosos, como os profundos choques emocionais
ou estados de stress prolongados, por exemplo. Três poderosas influências que
devem ser levadas em conta, são: poderosas enfermidades agudas, as terapias
supressivas e as vacinas, pois quando o organismo está enfraquecido e sua
vibração em um nível muito sensível, podem se tornar pontos críticos na saúde
de um indivíduo.
Todos nós, temos uma
tendência para a doença crônica influenciando-nos a vida toda. Certas pessoas
constituem uma constituição relativamente forte, enquanto outras têm-na completamente fracas. O indivíduo
ressoa dentro de sua vibração de energia dentro de um espectro de
suscetibilidade.
Uma das influências
mais importantes, que pode alterar de modo adverso a saúde de um indivíduo, é a
aquisição de uma doença aguda à qual, em determinado momento, o indivíduo está
muito sensível. O Homeopata bastante experiente, tem encontrado indivíduos que
se queixam de artrite por muitos anos, depois de sofrerem uma gripe séria, ou
que tem uma recaída de bronquite crônica depois de uma pneumonia grave, ou o
que nunca mais voltaram a ter o mesmo nível de vitalidade depois de uma
hepatite. As mudanças mais importantes da saúde não são provocadas por males
pequenos a que o paciente é sensível, mas quando o sistema é enfraquecido a um
nível particular de sensibilidade, essas mudanças podem ocorrer, tornando-se o
indivíduo incapaz de voltar ao nível anterior sem auxílio. Essas circunstâncias
em que a homeopatia produz resultados extraordinários.
Hahnemann descreve no
parágrafo 36 : “Se duas doenças dessemelhantes e coincidentes no ser humano
forem de intensidade equivalente ou ainda, se a mais antiga for mais forte, a
nova doença será repelida do corpo pela antiga e não lhe será permitido que o
afete. Um paciente que sofre de uma doença crônica grave não será atacado por
uma desinteria outonal moderada ou por outra doença epidêmica. Os que sofrem de
tuberculose pulmonar, não estão sujeitos ao ataque de febres epidêmicas de
caráter pouco violento.”(Organon da Arte de Curar 6ª Edição).
Parágrafo 38: “ Ou se a
nova doença dessemelhante for mais forte. Neste caso, a doença de que o
paciente antes padecia, sendo mais fraca, será contida e suspensa pela
superveniência da mais forte, até que esta complete seu curso, ou seja curada
e, então, a antiga reaparece, incurada. Duas crianças afetadas por epilepsia,
ficaram livres dos ataques depois de contraírem uma infecção de tínea; mas tão
logodesapareceu a erupção na cabeça e a epilepsia manifestou-se novamente
exatamente como antes... Assim, também a tísica pulmonar permaneceu
estacionária quando o paciente foi atacado por um violento tifo, mas continuou
novamente depois que este completou seu curso. Se ocorrer mania em um paciente
tuberculoso, a tísica com todos os seus sintomas será eliminada pela primeira;
mas se esta desaparecer, a tísica retornará imediatamente, sendo fatal... E
assim é com todas as doenças dessemelhantes; a mais forte suspende a mais fraca
(quando uma não complica a outra, o que quase nunca acontece com as doenças
agudas.” (Organon da Arte de Curar 6ª Edição).
Parágrafo 40: “ Ou a
nova doença, depois de ter agido durante muito tempo no organismo, junta-se por
fim a antiga, que lhe é dessemelhante, e forma com ela uma doença complexa, de
forma que cada uma delas ocupa um determinado lugar no organismo, isto é, os
órgãos que lhe são peculiarmente adaptados e o espaço que, de forma especial,
lhe pertence, deixando o restante para a outra doença que lhe é
dessemelhante... Como doenças dessemelhantes, elas não podem eliminar nem curar
uma à outra... Quando duas doenças agudas infecciosas e dessemelhantes se
encontram, como a varíola e o sarampo, uma geralmente suspende a outra, como
foi observado antes; no entanto, também houve epidemias graves desta espécie em
que, em casos raros, duas doenças agudas dessemelhantes ocorreram
simultaneamente no mesmo corpo e, por um curto período, combinaram-se, por
assim dizer, entre si.”(Organon da Arte de Curar 6ª Edição).
Parágrafo 43: “ No
entanto, o resultado é inteiramente diferente quando duas doenças semelhantes
coincidem no organismo, quando, por assim dizer, à doença já existente se
acrescenta uma semelhante e mais forte. Em tais casos vemos como a cura pode
ser efetuada pelas operações da natureza, e aprendemos uma lição de como deve o
homem curar-se.” (Organon da Arte de Curar 6ª Edição).
Parágrafo 45: “É
verdade que nem mesmo duas doenças diferentes em espécie, mas muito semelhantes
em seus fenômenos, efeitos, sofrimentos e sintomas graves que produzem,
invariavelmente se destroem mutuamente sempre que coincidem no organismo; isto
é, a doença mais forte destrói a mais fraca, e isto pela simples razão de que o
poder morbífico mais forte, quando invade o sistema, em virtude de sua
semelhança de ação, envolve precisamente as mesmas partes do organismo que
foram anteriormente afetadas pela irritação morbífica mais fraca, a qual, por
conseguinte, não pode mais agir sobre essas partes, sendo extinta, ou (em
outras palavras) a potência morbífica nova e semelhante, porém mais forte,
controla as sensações do paciente e daí em diante o princípio vital, em virtude
de sua própria peculiaridade, não pode mais sentir a doença semelhante e mais
fraca, que se extingue – deixa de existir – pois nunca foi algo material, mas
sim uma afecção dinâmica – de inclinação espiritual. Somente o princípio da
vida, doravante, é afetado, e apenas temporariamente, pela nova potência
morbífica, mais forte e semelhante.”( Organon da Arte de Curar).
Quando Hahnemann
descreve das doenças dessemelhantes, refere-se as doenças pertencentes,
aproximadamente, ao mesmo espectro, que estão bem próximas de ressonarem com o
organismo em determinado grau, mas que não estão próximas o suficiente para se
destruírem mutuamente. Nessas circunstâncias, a intensidade da doença é o fator crucial. Se duas doenças forem bastante
semelhantes (possuindo quase a mesma ressonância), irão estimular o mecanismo
de defesa de tal modo que se destruirão completamente; o fator crucial está na
semelhança do que na intensidade das doença. Se o indivíduo estiver exposto a
uma doença de extrema dessemelhança, estando em um nível totalmente diferente,
o organismo simplesmente não responderá. Todos nós nos expomos todos os dias
aos agentes potencialmente morbíficos, mas na verdade, contraímos a doença,
dependendo do nível de sensibilidade vibratória e do grau de fraqueza do
mecanismo de defesa do organismo.
A ciência moderna
desenvolveu substâncias químicas ainda mais potentes. Em qualquer indivíduo,
qualquer droga ou substância estranha pode ser destruidora se o indivíduo for
sensível a ela. Como as drogas alopáticas nunca são selecionadas de acordo com
a Lei de Semelhança, inevitavelmente sobrepõem ao organismo uma nova doença
medicamentosa criada pelos medicamentos alopáticos (Doenças Falsas) onde
criam-se sinais e sintomas mórbidos muitas vezes agressivos ao organismo
humano. Sendo o indivíduo fraco, pois a quantidade de medicamentos ingeridos
faz com que a força vital e o sistema imunológico abra a guarda dando vasão a
destruição total, dificultando o restabelecimento do mecanismo de defesa no
equilíbrio original por si mesmo, gerando doenças crônicas falsas(porque não é
a natureza do indivíduo que produziu, mas a droga alopática ingerida).
Patricia
Jorge Alves
Terapeuta
Homeopata