O Texto: “O
Conhecimento da História”, escrito pelo Prof. Dr. Rui Tavares Maluf, Professor
Dr. Em Ciência Política, nos elucida da importância histórica em todos os
setores da humanidade. Se não tivéssemos escritores acadêmicos ou não, que
escrevessem sob o olhar; fatos, eventos e acontecimentos que ajudassem no
desenrolar da humanidade em todos os setores sociais, não conseguiríamos
resolver com maior exatidão as soluções referentes aos setores diversos bem
como a saúde.
Objetos de
investigações, comportamentos sociais em sua amplitude, ajudou-nos a buscar
novos tratamentos para a humanidade das épocas remotas até na
contemporaneidade.
A grande família humana
agindo como age, como vemos como segue por suas esferas de ação; quando
observamos como se empenham para atingir a “felicidade”, seja posição social,
dinheiro, conhecimento, diversão ou excitamentos, lanço um olhar a saúde e o
bem estar da humanidade. Quando falo saúde, não me baseio somente no sistema
fisiológico, mas principalmente no comportamental, mental e nos valores que a
sociedade humana se baseia. As grandes pestes que assolaram e assolam a
humanidade, a importância de um historiador acadêmico ou não, trazendo-nos
informações importantes para o direcionamento das pesquisas na área da saúde.
O estudo da história
trouxe-me uma visão de saúde no campo da
Homeopatia, pois é difícil de dar a Homeopatia todo o seu significado se não
situarmos seu fundador no contexto da época, uma época especialmente
movimentada, tanto na Alemanha como na França; na Medicina como nas Ciências ou
na Filosofia; na Política como na Arte, na Música ou na literatura. Cristian
Friedrich Samuel Hahnemann, nascido no dia 10 de Abril de 1755, em Meissen
cidade de médio porte da Saxônia, sendo a sede da mais importante manufatura de
porcelanas da Europa no século XVIII inscreve-se
nessa engrenagem de renovação.
Em busca de outro meio
de curar as doenças e, mais amplamente, de dar outro sentido à doença e ao seu
tratamento, inscreve-se perfeitamente, dentro do movimento surpreendentemente
vigoroso cultivado pelo pensamento europeu no final do século XVIII, ruptura
epistemológica, se houvesse, com os fundamentos teístas que geravam de fato os
saberes humanos e até a ordem do pensamento e da sociedade. Curiosamente, a
medicina marca passo quando se comparam seus avanços com o da filosofia ou das
ciências. Enquanto que a química e a física fazem com que a indústria
transponha etapas decisivas, enquanto a eletricidade, a fotografia e a máquina
a vapor vão revolucionar as sociedades, a biologia está apenas em seu início, e
a medicina continua enredada em seus conflitos, suas teorias nebulosas, seus
capitais de situação e suas querelas de distinção.
É o que nos colocou o
Professor Rui Tavares Maluf em seu texto: “O Conhecimento da História”, p. 03 e
04:
“ Os séculos XVIII e
XIX se constituem naqueles nos quais o conjunto das ciências vai ganhando um
corpo próprio a diferenciá-lo de outras formas de explicação do mundo. As
ciências sociais, na esteira das ciências da natureza, começam a elaborar
princípios e regras de conhecimento que passam a ser conhecidos como
científicos na segunda metade do século XIX com o aparecimento da economia, da
sociologia e outras. Durante certo tempo de sua jornada inicial, boa parte das
ciências naturais, os quais, todavia, se aplicam a objetos inanimados ou a
animais destruídos do nível de inteligência humana. Esta diferença é
fundamental para que se possa compreender a diferença entre sujeito e seu
objeto (fato). No mundo das ciências físicas e naturais o objeto é externo ao
sujeito...”
Posso dizer que a
História é sim uma Ciência Social, pois nos permite olharmos com uma amplitude
de observação no mais alto grau do conhecimento humano sem colocar limite ou
barreira de entendimento. Tudo se completa, nada está fora. O Universo do Ser
Humano dentro de seu microcosmo une-se ao Macrocosmo. Uma identidade própria,
observando os objetos inanimados de objetos animados nos mostra um conceito
amplo de História. Sendo o objeto de investigação o próprio homem em seu
habitat, seu tempo , costumes e a história social e política da época, podemos
chamar de “História Social e Científica”, por razões meramente racionais: Se
não tivéssemos “Contadores de História” não saberíamos como agir em muitos
campos da vida humana, bem como o da saúde.
Samuel Hanemann
descreve como um observador da saúde:
“A
fim de ser capaz de observar bem, o praticante médico necessita possuir, o que
não deve ser encontrado entre médicos comuns, mesmo em um grau moderado, a
capacidade e o costume de perceber cuidadosa e corretamente os fenômenos que
acontecem em doenças naturais, tão bem quanto aqueles que ocorrem nos estados
mórbidos artificiais desencadeados por medicamentos...” DUDGEON, R.E.Escritos Menores,1ªEd.São Paulo,ed.Organon,2006.
A História nos remete a movimentos sociais,
políticos e comportamentais em que possamos assim, observar as relações com as
doenças da época, para se obter uma cura suave e duradoura.
Concluo meu pequeno
texto no objeto de investigação em todos os setores da sociedade humana,
demostrar a história contada com todos os detalhes, nos oferece elementos
importantes, com uma conotação investigativa, nos ajudando a buscar a cura em
todos os âmbitos da “Sociedade Humana”.
Patricia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata