“Sentido de existência”
Ter um sentido de existência é conhecer o mundo onde vivemos;sentir nossas vontades e ter um olhar distinto sobre as coisas.
O campo ilimitado do SER abrange desde o estado imanifesto, absoluto e eterno até os estados grosseiros, relativos e sempre mutáveis da vida fenomenal, assim como o oceano abrange desde o silêncio eterno de suas profundezas até a grande atividade de natureza constantemente mutável existente na superfície das ondas.
Uma extremidade é eternamente silenciosa, imutável em sua natureza, e a outra é ativa e constantemente mutável.
A nossa época, fatigada dos desvaneios da imaginação, das teorias e dos sistemas preconcebidos, propendeu para o capticismo. Reclama provas, diante de qualquer afirmação. Precisa de fatos sensíveis, diretamente observados, para dissipar as suas dúvidas. Tais dúvidas se explicam: são a conseqüência fatal dos abuso das lendas, das ficções, das doutrinas errôneas com que durante séculos se embalou a Humanidade. De crédulo que era, o homem instruindo-se, tornou-se céptico e cada teoria nova é acolhida com desconfiança, senão com hostilidade.
A idéia inata de uma justiça imanente, o sentimento de nossa consciência e de nossas faculdades intelectuais, a miserável incoerência dos destinos terrestres, comparada a ordem matemática que rege o Universo, a identidade permanente do nosso “Eu”, apesar das variações e das transformações perpétuas da substância cerebral – tudo concorre para nos dar a convicção da existência da nossa alma como entidade individual, da sua sobrevivência à destruição do nosso organismo e da sua imortalidade. Os fisiologistas ensinam ao contrário, que o pensamento é uma função do cérebro, que sem este não há pensamento. Se um ou outro milhões de micróbios que habitam nosso corpo procurasse generalizar suas impressões, navegando no sangue de nossas artérias ou de nossas veias, devorando nossos músculos, furando-nos os ossos, viajando pelos diversos órgãos do nosso corpo, desde a cabeça até os pés, que este corpo, é regido por uma unidade orgânica?
O Sol, coração gigantesco, fonte de vida, resplandece no centro das órbitas planetárias. Não temos o direito de negar que uma idéia possa residir no espaço e dirigir seus movimentos como nós dirigimos os movimentos de nossos braços ou de nossas pernas. A potência instintiva que rege os seres vivos, as forças que entretêm as pulsações de nossos corações, a circulação de nosso sangue, a respiração de nossos pulmões, o funcionamento de nossos órgãos, tem uma existência como outras no Universo material. Existe no cosmos um elemento dinâmico, invisível e ponderável que age sobre ela. E nesse elemento dinâmico há uma inteligência superior à nossa. Nós pensamos pelo cérebro do mesmo modo que vemos pelos olhos e ouvimos pelos ouvidos, mas não é nosso cérebro que pensa, da mesma forma que não são os nossos olhos que vêem. O olho é um órgão, como o cérebro o é.
Crer que tudo se sabe é um erro profundo: O Horizonte tomar por limites do mundo. LEMIERRE.
Analisando os nossos sentidos, verificando que ele nos engana de um modo absoluto. Vemos o Sol, a Lua e as Estrelas girarem em torno de nós: é falso. Sentimos a Terra imóvel: é falso. Vemos o Sol levantar-se acima do horizonte: ele está abaixo do horizonte. Tocamos corpos sólidos: não há corpos sólidos. Ouvimos sons harmoniosos: o ar não transporta mais do que ondas em si mesmas silenciosas. Admiramos os efeitos da luz e das cores que fazem viver aos nossos olhos o esplêndido espetáculo da Natureza: em realidade não há nem luz, nem cores, mas somente movimentos etéreos obscuros que, influenciando nosso nervo ótico, dão- nos as sensações luminosas. Queimamos nosso pé ao fogo: é, sem o sabermos ,em nosso cérebro somente o que reside a sensação da queimadura.Falamos de calor e de frio: não há no Universo nem calor, nem frio, mas somente movimento. Como se vê, os nossos sentidos nos enganam a respeito da realidade que são coisas distintas. Nossos pobres cinco sentidos são insuficientes. Não nos deixam eles sentir mais do que pequeno número dos movimentos que constituem a vida no Universo. Não podemos circunscrever a ciência de uma forma restrita e dizer que o “Mero Acaso” é a resposta para nossas dúvidas quando muitas vezes não achamos soluções “palpáveis” para as indagações, pois nem sempre o que vemos é real. Precisamos ter olhos para ver e ouvidos para ouvir. A Natureza demonstra em todos os momentos seu “poder” e sua “força”. Como podemos nós “reles mortais” ir contra as “Leis Universais” nos colocando como “senhores do saber”. O orgulho e a vaidade nos impede de chegarmos as verdadeiras respostas. O “medo” é outro agravante do desconhecido.
Descobrir a causa dos problemas mas sem oferecer as respostas contundentes para os nossos problemas, pois as respostas são muito sutis, imperceptíveis as nossas percepções físicas. Ir além, perceber a verdadeira causa e consequentemente mudarmos colocando as Leis Morais e a Lei Do Amor com certeza faremos um mundo melhor onde a evolução será constante e plena. A Ciência sem o embasamento “racional” mas não limitado às Leis Universais e aos cinco sentidos bloqueará as verdadeiras respostas para o conhecimento rumo à evolução.
PATRICIA JORGE ALVES
TERAPEUTA HOMEOPATA
NOSSAAAAA.... VOCÊ ESCREVE COISAS INCRÍVEIS... VOU LER MAIS. PARABENS PELO TRABALHO.
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