O espírito científico
avançou tremendamente neste século, realizando novas descobertas, embora este
mesmo espírito sancionasse o uso de métodos curativos em escala maciça. Samuel
Hanemann, nascido em Meissem, Saxônia no ano de 1755, falecendo em Paris, França
no ano de 1843, médico alemão que formulou pela 1ª vez na história da Medicina,
as Leis e Princípios completos que regem a saúde e a doença, comprovando-os
numa experiência clínica verdadeira. No entanto ninguém lhe deu crédito.
Ao invés disso, os conceitos
mais materialistas, manifestados por Louis Pasteur, foram largamente aceitos,
por adequarem-se melhor à necessidade de uma conceitualização newtoniana. As
teorias e pesquisa de Pasteur sobre a natureza dos micróbios levaram todos a
acreditar que a causa das moléstias fora explicada. Com o avanço da moderna
ciência da bacteriologia, no entanto, chegou-se à conclusão de que tanto o
micróbio quanto a suscetibilidade constitucional são necessários para dar
início ao processo da doença. No entanto, os médicos modernos parecem ter
fechado os olhos para este fato. Eles continuam a procurar novos micróbios,
bactérias, vírus, para depois desenvolverem poderosas drogas para
exterminá-los. Um enorme esforço para explicar a causa da recente doença dos
legionários; toda a pesquisa concentra-se na procura de uma causa microbiana,
ignorando amplamente a suscetibilidade constitucional, o terreno individual, o
ambiente, ou seja a totalidade do indivíduo. Outra abordagem perfeitamente
válida, que poderia inclusive produzir melhores resultados, seria estudar a
relativa resistência dos sobreviventes ao organismo supostamente virulento.
Infelizmente, a obsessão dos
pesquisadores médicos em sua determinação de perseguir essa ideia sobre
micróbios e fatores concretos causadores da doença, apesar dos resultados cada
vez mais desapontadores, sobretudo nas doenças crônicas, está levando
progressivamente ao desenvolvimento de drogas cada vez mais tóxicas, que, por
si mesmas, estão se tornando uma significativa ameaça à saúde pública.
Torna-se evidente para os
indivíduos mais conscientizados que a procura obsessiva de uma causa concreta
da moléstia, não é, na verdade a base da moderna terapêutica.
A maior parte das drogas
prescritas para moléstias como por exemplo: artrite, asma, colite, úlceras,
doenças do coração, epilepsia, depressão dentre outras, não se destinam a ser
curativas, mesmo em sua concepção original. Elas não combatem, de forma alguma,
a causa, mas apenas oferecem uma frágil esperança como paliativo, isto sem
falar do perigo dos efeitos colaterais. Este, por si só, é um sinal de
impotência da medicina moderna (alopática) para
lidar com a doença.
A medicina ortodoxa sempre
se desenvolveu em meio a uma sociedade científica que experimenta os maiores
avanços tecnológicos já testemunhados na história; no entanto, ironicamente
isso acontece sem que qualquer lei ou princípio justificasse seus métodos. Toda
ciência é um sistema baseado em leis e princípios verificados por contínuos
dados experimentais e empíricos. Quais leis e princípios que fundamenta a
medicina?
Sua eficácia deve ser
baseada não apenas no alívio ou na ausência de sintomas externos, mas o
fortalecimento do corpo físico, mental e emocional ou seja na totalidade do
ser.
O que é, exatamente e em
sentido mais completo, o ser humano?
O que significa
verdadeiramente ser saudável?
O que é precisamente um
estado de doença?
Quais são as leis e
princípios que governam a função do ser humano tanto na saúde quanto na doença?
O organismo humano não é uma
entidade isolada, auto suficiente. Cada indivíduo, nasce, vive e morre de modo
inseparável dos grandes contextos das influências físicas sociais, políticas e
espirituais. As Leis que regem o Universo físico não são separadas das Leis que
regem as funções dos organismos vivos.
O organismo humano
originalmente foi designado para funcionar harmoniosa e compativelmente com o
meio ambiente. A intenção desse desígnio era obviamente estabelecer um
equilíbrio dinâmico no qual ambos, tanto o indivíduo quanto o meio ambiente,
fossem mutuamente beneficiados. Qualquer desequilíbrio leva inevitavelmente à
destruição, que diminui tanto o ser humano quanto o universo em que ele vive. Como
os seres humanos são dotados de consciência e percepção, eles tem uma grande
responsabilidade, tanto em relação a si mesmos quanto em relação ao cosmos: a
de viverem de acordo com as Leis da Natureza.
Ao invés disso,
encontramo-nos em meio a desordem e o caos, adoecidos em todos os âmbitos:
comportamental desestruturado, mental desequilibrado e o físico
consequentemente adoecido em uma profundidade, cronificando a doença.
Numa era de avanço
tecnológico sem precedentes, vemos também a atmosfera, a água e a terra
submetidos a danos nunca vistos. Socialmente é fácil conjecturar de maneira
pessimista que a moderna epidemia da competição, da violência, da guerra pode
muito bem levar à verdadeira destruição em massa dos habitantes deste planeta
(animados ou inanimados). E, individualmente, os invés de nos regozijarmos com
um crescente grau de saúde de geração para geração, testemunhamos um declínio
da saúde. Violações humanas das leis da natureza, que resultam na contaminação
do meio ambiente, que, em contrapartida, gera uma pressão crescente sobre a
habilidade do indivíduo para funcionar. A humanidade está perdendo gradualmente
a consciência interna que lhe possibilitaria uma percepção correta das Leis da
Natureza que devem ser respeitadas. Os seres humanos estão afetando e sendo
afetados pelo meio ambiente; enquanto nos desviamos cada vez mais das Leis da
Natureza, estabelecendo um ciclo vicioso que requer grande discernimento e
energia para ser corrigido.
Para cada indivíduo há uma
grande variedades de respostas possíveis às pressões externas. Algumas pessoas
“parecem” não ser afetadas pelas perturbações internas ou externas (elas
sicotizam ou seja: escondem), sendo o organismo relativamente estável, que é
mantido com um mínimo esforço. A maior parte das pessoas por outro lado,
experimenta graus de desequilíbrio que vão desde o ligeiro até o mais grave. Em
tais pessoas, a perturbação se manifesta de uma maneira bastante individual e
variada, podendo ser vista como um desequilíbrio da capacidade do organismo
para enfrentar as influências internas e externas. Levamos em consideração a
individualidade e a totalidade dos sintomas, e percebo que as perturbações se
manifestam em níveis mais sutis até ser demostrado por sinais e sintomas físicos, que a medicina ortodoxa chama de
doença. A doença está além de sintomas e sinais. Cada indivíduo é perturbado em
todos os níveis da existência, em graus variáveis. Cada um adoece a sua
maneira.
É comum a observação de que
a sensibilidade das pessoas varia frente às influências ambientais. Algumas
pessoas tem a capacidade de manter um nível equilibrado em sua vida, mesmo
dormindo pouco, dietas extravagantes e com um grau de responsabilidade e
pressão, essas pessoas resistem mais, mas podendo a longo prazo alimentar uma
doença crônica silenciosa que quando se mostra na maioria das vezes se tornando
irremediável, podendo chegar em pouco tempo ao óbito. Outras pessoas por ser
mais sensíveis, sentem-se esmagadas por mínimas tensões, precisando de muitas
horas de sono, sofrendo uma variedade de sintomas, num sobe e desce
ininterrupto. Outras pessoas nem notam o calor e o frio, enquanto outras com um
grau de sensibilidade percebem a mudança de tempo antes mesmo de chegar.
Todas as influências
ambientais produzem estímulos de um determinado tipo. Esses estímulos são
percebidos pelo organismo através dos receptores, nos níveis: mental, emocional
e físico.
O centro da existência
humana depende da habilidade do organismo em manter seu equilíbrio dinâmico com
um mínimo de perturbação e um máximo de constância. O mecanismo de defesa está constantemente
tentando criar este equilíbrio, mas nem sempre é totalmente bem sucedido. O
abuso de drogas lícitas, ilícitas, alimentares, comportamentais, pensamentos e
sentimentos demonstram o grau de desequilíbrio que o homem se encontra e
consequentemente destroem o meio em que vivem. Isso é ser saudável?
Se os estímulos são mais
fortes do que a resistência natural do organismo, cria-se um estado de
desequilíbrio que se manifesta na forma de sinais e sintomas. Embora os efeitos
sejam experimentados por todas as pessoas, em todos os níveis, as manifestações
são expressas, de modo relativo, com maior força em um dos níveis, mental,
emocional ou físico, dependendo da predisposição individual. Esses sintomas ou
grupos de sintomas são erroneamente chamados de “doenças”, quando na realidade,
apresentam o resultado da luta dos mecanismos de defesa para contra atacarem o
estímulo morbífico.
O ser humano é um todo, uma
entidade integrada, e não fragmentadas em partes independentes. A medicina
alopática acumulou uma grande quantidade de informação sobre anatomia,
fisiologia, patologia, psicologia, psiquiatria, bioquímica, biologia molecular,
e assim por diante, relacionada aos seres humanos. Cada um desses ramos de
estudo examinou o indivíduo de seu ângulo particular. Não se pode negar que a
matéria revelada através desses laboriosos estudos é esclarecedora, mas tais
estudos não nos deram até agora uma ideia clara e íntegra do ser humano. O que
é um ser humano? Somos apenas partes de órgãos que funcionam como uma máquina?
Onde se encontra a consciência? No cérebro? É o cérebro que pensa? Então, se
morremos, porque o cérebro para de funcionar?
O todo do estado da doença é
uma atitude ou uma postura que foi adotada pelo organismo para sobreviver em
uma determinada situação. É esta a situação que está por traz e que liga os
sintomas do estado mental.
“A doença é uma postura
adotada pelo organismo para sobreviver a uma situação falsamente percebida.
Se observarmos nossa postura
mental e comportamental diante das pessoas e situações percebemos claramente o
que produzimos diante de nossas crenças e valores que adquirimos como verdade
diante da vida. Percebemos o relacionamento que temos conosco e com a sociedade
em que vivemos. O Homem precisa aprender a se relacionar com sua natureza
interior para poder se relacionar com o outro. Psicosomatizamos antes de criar
sintomas físicos em nosso organismo.
Os níveis mental /
emocional; emocional / psíquico; físico (incluindo sexo, sono, alimentação e os
cinco sentidos), não são na realidade,
separados e distintos; pelo contrário, há uma interação completa entre eles.
Não obstante, o grau de saúde ou de doença do indivíduo pode ser avaliado por
um exame dos três níveis. Essa é uma determinação crucial para a capacidade de
qualquer profissional da saúde, pois é essencial na avaliação do progresso do
cliente.
O plano mental de um
indivíduo é aquele que registra as mudanças de compreensão ou consciência.
Essas mudanças são indicadas tanto pelos estímulos internos quanto pelos
estímulos externos. O indivíduo apresenta uma série de reações neste plano
como: pensar, criticar, comparar, classificar, calcular, planejar, sintetizar,
visualizar, comunicar, descrever, analisar, dentre outros. As perturbações
dessas funções, por sua vez, constituem sintomas de alta hierarquia ou seja,
sintomas de doença mental.
O conteúdo mental e
espiritual de uma pessoa é a essência individual (sua assinatura). Se os
instrumentos internos para a obtenção de uma consciência mais elevada estiverem
perturbados, a própria ideia central da possibilidade de evolução da
consciência está perdida. Onde, então, está o sentido da vida?
Se há uma perturbação no
plano mental/espiritual, a própria existência da pessoa está ameaçada. Isso
pode ser visto em condições como a senilidade, a esquizofrenia, as psicoses, a
imbecilidade, a neurose etc. Embora o corpo físico seja o meio através do qual
as faculdades mais elevadas podem se manifestar neste mundo material, a manutenção
de sua saúde não pode tornar-se um fim em si mesmo. É duvidoso que alguém possa
sustentar que as pessoas vieram a esta vida apenas para comer, ter prazer
sexual, acumular riquezas e objetos como sendo o fator principal da tal
“felicidade”? Até mesmo os homens mais primitivos receberam um objetivo mais
elevado na vida, que os levou a valorizá-la. O Amor, a generosidade e a
fraternidade são valores imprescindíveis para o verdadeiro crescimento e
amadurecimento, onde a vida se torna leve, e consequentemente tudo ao redor se
harmoniza e se cura.
Há uma hierarquia dentro das
funções mentais. Se presumirmos condições de intensidade igual, podemos
perceber que a perturbação da memória não é tão séria quanto uma perturbação da
habilidade de se concentrar; e esta não é tão séria quanto a inabilidade para
discriminar, que, por sua vez, não é tão séria quanto uma perturbação na
habilidade de pensar.
Entender claramente essas
gradações é decisivo para a determinação do diagnóstico num determinado caso.
Se o grau de confusão mental num indivíduo submetido a tratamento se eleva,
pode-se deduzir que houve um declínio da saúde, embora um sintoma físico
particular possa ter sido aliviado. Longe de ser apenas uma observação
acadêmica, a supressão resultante dessa terapia descuidada pode levar ao
colapso da saúde em todo gênero humano. Pode-se mostrar que nos tempos antigos
os mecanismos de defesa estavam bem mais capacitados para resistir às moléstias
e reparar os ferimentos do que hoje. Atualmente, as visitas aos médicos começam
já na primeira infância, onde são ministrados medicamentos agressivos como
antibióticos por exemplo, com isso, a imunidade zera, gerando sintomas crônicos
com maior intensidade e profundidade.
Precisamos ter um modo
simples e óbvio de definir as qualidades que descreve o grau de saúde mental de
um indivíduo. A saúde não é apenas a ausência de sintomas que se referem às
funções mentais particulares. A clareza, racionalidade, coerência, sequência
lógica dos pensamentos, a atividade criativa para o bem dos outros tanto quanto
para o seu próprio bem, a moral, a ética e valores nobres são qualidades
indispensáveis da função mental, que se relaciona diretamente com a saúde
integral.
Um indivíduo que tem
dificuldade de expressar seus pensamentos com clareza, tendo grande dificuldade
de encontrar as palavras certas; estamos vendo um começo de uma perturbação que
pode, com o passar do tempo, podendo levar a um estado de senilidade ou de
imbecilidade.
O mesmo se aplica ao chefe
de uma quadrilha, altamente inteligente, com o mais alto grau de clareza e
racionalidade de pensamento. No entanto, essa pessoa está doente nas regiões
mais profundas do seu ser, pois persegue objetivos egoístas às custas de outras
pessoas. Essa mentalidade permeia nosso mundo moderno a um grau extremo, e é
uma das causas fundamentais do problema da competição, da violência, do abuso
do álcool, das drogas, da pobreza e da guerra.
Todos nós conhecemos
indivíduos altamente egoístas e intolerantes para com as opiniões das outras
pessoas. Eles acreditam que estão sempre certos, que ninguém conhece nada
melhor do que eles; por conseguinte, não podem aceitar nenhuma ideia nova, por
mais correta e benéfica que ela possa ser. Isso leva a um estado mental que
exclui a possibilidade de perceber a verdade. A falta de clareza e de
criatividade impedem inclusive o uso total e adequado das faculdades mentais (
as psicopatias). Progressivamente esse indivíduo terá propensão a desenvolver
um estado de ilusão, em que o falso lhe parecerá verdadeiro. Desse modo, esse
indivíduo prepara um caminho de auto destruição, podendo chegar a um estado de
insanidade.
Um indivíduo altamente
consumista, acreditando profundamente nos valores materiais; nada é mais
importante do que adquirir poder, para isso, o ter bem como: coisas, objetos e
até pessoas numa atitude obsessiva compulsiva, se tornando um desejo impetuoso,
irrealista onde este indivíduo tenta sanar sua satisfação interna mas
infelizmente sem obter sucesso algum, encontrando um enorme vazio por onde
passa. Explorar o outro, ou até mesmo o mal causado ao outro, não serão
obstáculos suficientes, uma vez que o desejo se torna obsessivo. Uma pessoa
nesse estado perdeu todos os valores idealistas e éticos. O que pode ser mais
insano do que ferir ou até mesmo matar o próximo para obter algum ganho
material? Além disso, tal fato finalmente resulta num estado de grande insegurança
para o próprio indivíduo possessivo. Se por alguma razão ele perder suas
posses, o choque será insuportável podendo chegar a um suicídio.
Através desses exemplos, há
uma linha muito tênue entre aquilo que os psiquiatras julgam ser saúde mental e
o que chamam de doença mental. Em que ponto dos exemplos esses indivíduos
cruzam a fronteira entre saúde e doença? Há uma contínua gradação da
degeneração mental que começa com o egoísmo e a possessividade levando ao que
pode claramente ser definido como insanidade.
Consideremos as fontes
básicas do sofrimento mental e emocional, desencadeando o processo da doença
psicossomática. As perspectivas psicossomáticas praticamente tornaram-se uma
novidade. Pensamentos ou sentimentos perturbados alteram profundamente a saúde.
Um súbito pesar, medo (pânico), notícias inesperadas, perda, susto etc., podem
levar o organismo a um extremo sofrimento, desencadeando doenças crônicas que
até então se encontram latentes. Existem algumas pessoas que conseguem lidar
com choques sem grandes alterações, por outro lado, outras pessoas padecem
terrivelmente após um choque emocional. Quais são as qualidades do nível mental
que levam a essas diferenças de suscetibilidade?
As ambições frustradas e
relações rompidas, uma maneira de dominar o egoísmo e a possessividade. Três
âncoras: Orgulho, Vaidade e Egoísmo são desencadeantes de todos os males da
humanidade. Essas âncoras nos levam ao fundo, mostrando-nos nossa
inflexibilidade de não querer mudar. Se nós realmente conhecêssemos a nós mesmos,
conseguiríamos lidar com o que está fora, pois o outro reflete o que somos.
Conhecer a ti mesmo e dominar a si mesmo é um processo de auto conhecimento,
para que possamos alcançar verdadeiramente a sabedoria. Continuamos
inflexíveis, arrogantes, impetuosos nos achando superior a tudo e a todos,
percebo que não saímos do lugar, não houve evolução do homem, apenas a
tecnologia em favor de nós, para que possamos destruir com mais rapidez o que a
Inteligência Suprema que chamamos de Deus ( Está em tudo, inclusive em nossas
células).
A Homeopatia é uma
terapêutica integrativa, fazendo-nos enxergar para que possamos promover a
mudança, resgatando nossa verdadeira saúde. Sicotizar, ou seja, suprimir um
sintoma físico, não significa que o indivíduo está curado. A doença (conjunto
de sinais e sintomas) é apenas a ponta do iceberg que se encontra em níveis
muito mais sutis.
A educação dentro de uma
visão espiritual, com bases científicas é uma ferramenta para a nossa
construção. O conhecimento nos faz mudar nossos valores, nossas crenças para
que possamos adquirir a verdadeira Liberdade que tanto buscamos.
A educação deveria seguir um
procedimento mais natural, baseado nos estados conhecidos da maturidade. A
ênfase educativa deveria ser voltada ao desenvolvimento emocional, mental e
físico, abrangendo um conhecimento amplo, profundo das Leis da Natureza, do
respeito ao próximo, ao Planeta que habitamos e a todos os seres que aqui
residem; mas infelizmente o que percebo é o descaso, o desrespeito, resultando
em indivíduos desequilibrados, fragilizados, sem compreensão de si mesmo muito
menos das pessoas ou do mundo que nos rodeia.
Existe um despertar natural
do jovem entre idades de 12 à 17 anos, onde esses jovens experimentam um
despertar “natural” dos instintos sexuais e também dos mais elevados
sentimentos. Por não haver nenhuma educação para mobilizar e desenvolver esses
sentimentos com equilíbrio, infelizmente essa energia tão importante e
necessária, são canalizadas para experiências desnorteantes, frustrantes e humilhantes.
A necessidade da expressão emocional se faz necessário, para um bom
desenvolvimento. O que testemunhamos é o aparecimento do homem de negócio,
astuto, competitivo, impiedoso para com os sentimentos alheios. Indivíduos com
experiência emocional inadequada casam-se despreparadas, uma situação que
conduz ao elevado índice de divórcios. Os pais, que se defrontam com a
inesperada e grande responsabilidade de ter filhos, encaram-nos como objetos ou
projeções de seus próprios objetivos frustrados na vida. Do conjunto desses
fatores, resulta uma sociedade composta por pessoas que não tem consciência de
seus sentimentos sendo incapazes de lidar com as circunstâncias de uma forma
madura, vivendo uma vida sendo projetada com sentimentos frustrantes, infelizes
se escondendo de si mesmo.
A educação deveria
reconhecer a necessidade dos sentimentos idealistas, resgatando as qualidades
individuais dos jovens, e o amor, a amizade e o companheirismo, os sentimentos
altruístas são expressos, deveriam ser elogiados e estimulados para que sejam
canalizadas, e consequentemente seriam adultos responsáveis, conscientes,
confiantes, seguros, equilibrados, harmônicos, com ideais altruístas e com um
propósito de vida. O resultado seria um grande número de pessoas menos
suscetíveis às doenças tanto agudas como crônicas. O sistema imunológico bem
como a força vital se tornariam fortes, mesmo com as pressões da vida o
indivíduo conseguiria enxergar os caminhos que são apresentados; pois assim,
não teríamos tantos doentes, tanto
suicídio e as modernas epidemias nervosas, de insegurança violência, ansiedade,
medo e depressão.
Você está Pronto para o
Novo. Promova a mudança.
Patricia
Jorge Alves
Terapeuta
Homeopata
Professora
de Homeopatia
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