quinta-feira, 16 de agosto de 2018

IMHOTEP




I-em-htp em egípcio,  século XXVII a.C.,  2655-2600 a.C.), foi o responsável pela construção da primeira pirâmide do Egito, a pirâmide de degraus de Djoser, em Saqqara, com seis enormes degraus, e que atinge aproximadamente 62 metros.




Segundo Platão, a história sobre a Atlântida,  que foi contada a Sólon pelos sacerdotes egípcios, é da época de Imhotep, astrólogo e astrônomo. (Há teorias que citam Imhotep como um dos poucos sobreviventes de Atlantida, por isso seus dotes em inúmeras áreas do conhecimento)




"Graças à sua ciência médica, ele é comparado pelos egípcios a Esculápio, foi ele quem descobriu a maneira de talhar a pedra para a construção dos monumentos e também se consagrou às Letras" – escreve o sacerdote Mâneton acerca de Imhotep.


Quem foi Imhotep - O Três Vezes Grande

O verdadeiro pai das ciências médicas é africano: Imhotep, filho de Ptah, viveu durante o Antigo Império Egípcio, entre os anos de 2686 - 2613 a.C.  O significado do seu nome é: "aquele que vem em Paz”. Imhotep morreu 2500 anos antes do nascimento de Hipócrates, conhecido na atualidade como o Pai da Medicina.
Aproximadamente 100 anos após a sua morte, Imhotep foi considerado um semideus médico. Em aproximadamente 525 a.C., cerca de dois mil anos após a sua morte, foi elevado à categoria de um deus.
Patrono dos médicos no Egito, endeusado na época e invocado nas orações, Imothep foi reconhecido pelos egípcios do Novo Império como o deus dos Medicamentos. Seu templo pode ser considerado o primeiro hospital da humanidade.
No Egito, existia a Biblioteca Faraônica Imhotep, que armazenava todos os seus tratados de medicina e cirurgia - atribui-se a ele os primeiros tratados médicos escritos.
Imhotep diagnosticou e tratou mais de 200 doenças: 15 doenças do abdômen, 11 da bexiga, 10 do reto, 29 dos olhos e 18 da pele, cabelo, unhas e língua. Ele também tratou da tuberculose, cálculos biliares, apendicites, gota, artrites e fez algumas cirurgias. Também era de seu conhecimento a posição e a função dos órgãos vitais do corpo humano, bem como da circulação sanguínea.
Imhotep também é conhecido pelos nomes Esculápio (gregos) e Hermes Trismegistrus.
                               
Deus e os chacras
O caduceo, que hoje é usado como símbolo da Sociedade Médica, era a sua vara de poder. Com ela, media a quantidade de energia vital que um ser humano processa no seu interior. Assim, conseguia saber qual dos centros energéticos ou chacras utilizar para captar e processar a energia vital e como identificar onde existia desequilíbrio celular eletromagnético. Ele curava elevando a frequência vibratória da aura ou campo eletromagnético da pessoa. Isto restabelecia o equilíbrio dos chakras permitindo que voltassem a fornecer a energia vital necessária aos órgãos afetados, a verdadeira causa de todas as doenças.









O termo Hermético se converteu em sinônimo de sabedoria secreta, a mesma sabedoria que uma vez esteve nas mentes dos sacerdotes da escola de Mistérios do Olho de Horus, dos quais um dos primeiros e mais importante sacerdote foi o Imhotep, o sábio que vem em paz.

Diversas seitas ou sociedades secretas beberam da fonte hermenêutica egípcia , sendo refletido em seus símbolos, textos,  rituais e seus mistérios.





O caduceo possui duas serpentes entrelaçadas que se cruzam sobre os sete chakras, os centros nervosos sobre a coluna vertebral que captam e distribuem a energia. Simbolizam as duas polaridades da carga elétrica e movimentos opostos que correspondem ao Universo dual. Em seu centro há uma coluna formada por pares de partículas com cargas opostas que se neutralizam e equilibram, a única maneira de se chegar à "iluminação".
Imhotep misturava a magia com a medicina. Suas fórmulas e remédios estão cheios de rezas e encantamentos, pois ele acreditava que a medicina não curaria sem que recebesse poder através da energia da palavra. Seus textos e ensinamentos passaram secretamente de geração em geração durante milênios. São a base dos conhecimentos Gnóstico, Templário, iluminati, Rosa Cruz e Maçom. Os gregos os chamavam de princípios herméticos.
Entre os diversos textos deixados por Imothep, um deles “Caibalion” (Kybalion) fala dos sete princípios fundamentais do Universo. Neste texto afirma que o Universo existe na mente de Deus. Que cada homem é único com seus pensamentos e com capacidade de pensar individualmente e que a realidade é um grande sistema onde todas as coisas têm consciência e estão interligadas.
Imothep afirmou que a terceira lei do Universo é que "tudo vibra, tudo se move, nada está inerte, tudo está em movimento". É a frequência de vibração das partículas constitutivas da energia que determina os diversos estados da realidade, a densidade da matéria, a mente e a altíssima vibração do espírito. Quanto maior a frequência de vibração, mais elevado o nível de consciência, de informação, respeito e mais avançado no caminho evolutivo. Tudo vibra, desde a mais baixa matéria até o espírito puro.
Imhotep, junto com Amenhotep, são os únicos egípcios mortais que alcançaram o status de deuses.


Apesar de sua genialidade na área médica, Imhotep ficou mais conhecido como idealizador da primeira pirâmide construída pelos egípcios: Saqqara.
Sua história, no entanto, traz muitas outras competências. Desde muito cedo, Imothep dedicou-se aos ideais da nação até tornar-se primeiro-ministro, conselheiro do faraó Djoser, administrador, teólogo, escritor e mágico.
Imhotep foi também o primeiro filósofo da história da humanidade. Dedicou-se a analisar conceitos fundamentais como espaço, tempo, volume, a natureza das doenças, a existência de Deus e a imortalidade.
Astrônomo e astrólogo, criou o primeiro registro sistemático da abóbada celeste deixando-nos os primeiros mapas das constelações. Demonstrou o seu conhecimento dos equinócios ao usar as mudanças de Era para determinar as etapas da revelação no desenvolvimento espiritual da civilização egípcia.







Patricia Jorge Alves
Professora de Homeopatia, Socióloga e Hipnóloga
Fundadora e Administradora do Instituto Cultural Imhotep
www.institutoculturalimhotep.com.br 



INSTITUTO CULTURAL IMHOTEP