quarta-feira, 14 de novembro de 2018

HOMEOPATIA, A MEDICINA INTEGRATIVA







O espírito científico avançou tremendamente neste século, realizando novas descobertas, embora este mesmo espírito sancionasse o uso de métodos curativos em escala maciça. Samuel Hanemann, nascido em Meissem, Saxônia no ano de 1755, falecendo em Paris, França no ano de 1843, médico alemão que formulou pela 1ª vez na história da Medicina, as Leis e Princípios completos que regem a saúde e a doença, comprovando-os numa experiência clínica verdadeira. No entanto ninguém lhe deu crédito.
Ao invés disso, os conceitos mais materialistas, manifestados por Louis Pasteur, foram largamente aceitos, por adequarem-se melhor à necessidade de uma conceitualização newtoniana. As teorias e pesquisa de Pasteur sobre a natureza dos micróbios levaram todos a acreditar que a causa das moléstias fora explicada. Com o avanço da moderna ciência da bacteriologia, no entanto, chegou-se à conclusão de que tanto o micróbio quanto a suscetibilidade constitucional são necessários para dar início ao processo da doença. No entanto, os médicos modernos parecem ter fechado os olhos para este fato. Eles continuam a procurar novos micróbios, bactérias, vírus, para depois desenvolverem poderosas drogas para exterminá-los. Um enorme esforço para explicar a causa da recente doença dos legionários; toda a pesquisa concentra-se na procura de uma causa microbiana, ignorando amplamente a suscetibilidade constitucional, o terreno individual, o ambiente, ou seja a totalidade do indivíduo. Outra abordagem perfeitamente válida, que poderia inclusive produzir melhores resultados, seria estudar a relativa resistência dos sobreviventes ao organismo supostamente virulento.
Infelizmente, a obsessão dos pesquisadores médicos em sua determinação de perseguir essa ideia sobre micróbios e fatores concretos causadores da doença, apesar dos resultados cada vez mais desapontadores, sobretudo nas doenças crônicas, está levando progressivamente ao desenvolvimento de drogas cada vez mais tóxicas, que, por si mesmas, estão se tornando uma significativa ameaça à saúde pública.
Torna-se evidente para os indivíduos mais conscientizados que a procura obsessiva de uma causa concreta da moléstia, não é, na verdade a base da moderna terapêutica.
A maior parte das drogas prescritas para moléstias como por exemplo: artrite, asma, colite, úlceras, doenças do coração, epilepsia, depressão dentre outras, não se destinam a ser curativas, mesmo em sua concepção original. Elas não combatem, de forma alguma, a causa, mas apenas oferecem uma frágil esperança como paliativo, isto sem falar do perigo dos efeitos colaterais. Este, por si só, é um sinal de impotência da medicina moderna (alopática) para  lidar com a doença.
A medicina ortodoxa sempre se desenvolveu em meio a uma sociedade científica que experimenta os maiores avanços tecnológicos já testemunhados na história; no entanto, ironicamente isso acontece sem que qualquer lei ou princípio justificasse seus métodos. Toda ciência é um sistema baseado em leis e princípios verificados por contínuos dados experimentais e empíricos. Quais leis e princípios que fundamenta a medicina?
Sua eficácia deve ser baseada não apenas no alívio ou na ausência de sintomas externos, mas o fortalecimento do corpo físico, mental e emocional ou seja na totalidade do ser.
O que é, exatamente e em sentido mais completo, o ser humano?
O que significa verdadeiramente ser saudável?
O que é precisamente um estado de doença?
Quais são as leis e princípios que governam a função do ser humano tanto na saúde quanto na doença?
O organismo humano não é uma entidade isolada, auto suficiente. Cada indivíduo, nasce, vive e morre de modo inseparável dos grandes contextos das influências físicas sociais, políticas e espirituais. As Leis que regem o Universo físico não são separadas das Leis que regem as funções dos organismos vivos.
O organismo humano originalmente foi designado para funcionar harmoniosa e compativelmente com o meio ambiente. A intenção desse desígnio era obviamente estabelecer um equilíbrio dinâmico no qual ambos, tanto o indivíduo quanto o meio ambiente, fossem mutuamente beneficiados. Qualquer desequilíbrio leva inevitavelmente à destruição, que diminui tanto o ser humano quanto o universo em que ele vive. Como os seres humanos são dotados de consciência e percepção, eles tem uma grande responsabilidade, tanto em relação a si mesmos quanto em relação ao cosmos: a de viverem de acordo com as Leis da Natureza.
Ao invés disso, encontramo-nos em meio a desordem e o caos, adoecidos em todos os âmbitos: comportamental desestruturado, mental desequilibrado e o físico consequentemente adoecido em uma profundidade, cronificando a doença.
Numa era de avanço tecnológico sem precedentes, vemos também a atmosfera, a água e a terra submetidos a danos nunca vistos. Socialmente é fácil conjecturar de maneira pessimista que a moderna epidemia da competição, da violência, da guerra pode muito bem levar à verdadeira destruição em massa dos habitantes deste planeta (animados ou inanimados). E, individualmente, os invés de nos regozijarmos com um crescente grau de saúde de geração para geração, testemunhamos um declínio da saúde. Violações humanas das leis da natureza, que resultam na contaminação do meio ambiente, que, em contrapartida, gera uma pressão crescente sobre a habilidade do indivíduo para funcionar. A humanidade está perdendo gradualmente a consciência interna que lhe possibilitaria uma percepção correta das Leis da Natureza que devem ser respeitadas. Os seres humanos estão afetando e sendo afetados pelo meio ambiente; enquanto nos desviamos cada vez mais das Leis da Natureza, estabelecendo um ciclo vicioso que requer grande discernimento e energia para ser corrigido.
Para cada indivíduo há uma grande variedades de respostas possíveis às pressões externas. Algumas pessoas “parecem” não ser afetadas pelas perturbações internas ou externas (elas sicotizam ou seja: escondem), sendo o organismo relativamente estável, que é mantido com um mínimo esforço. A maior parte das pessoas por outro lado, experimenta graus de desequilíbrio que vão desde o ligeiro até o mais grave. Em tais pessoas, a perturbação se manifesta de uma maneira bastante individual e variada, podendo ser vista como um desequilíbrio da capacidade do organismo para enfrentar as influências internas e externas. Levamos em consideração a individualidade e a totalidade dos sintomas, e percebo que as perturbações se manifestam em níveis mais sutis até ser demostrado por sinais e sintomas  físicos, que a medicina ortodoxa chama de doença. A doença está além de sintomas e sinais. Cada indivíduo é perturbado em todos os níveis da existência, em graus variáveis. Cada um adoece a sua maneira.
É comum a observação de que a sensibilidade das pessoas varia frente às influências ambientais. Algumas pessoas tem a capacidade de manter um nível equilibrado em sua vida, mesmo dormindo pouco, dietas extravagantes e com um grau de responsabilidade e pressão, essas pessoas resistem mais, mas podendo a longo prazo alimentar uma doença crônica silenciosa que quando se mostra na maioria das vezes se tornando irremediável, podendo chegar em pouco tempo ao óbito. Outras pessoas por ser mais sensíveis, sentem-se esmagadas por mínimas tensões, precisando de muitas horas de sono, sofrendo uma variedade de sintomas, num sobe e desce ininterrupto. Outras pessoas nem notam o calor e o frio, enquanto outras com um grau de sensibilidade percebem a mudança de tempo antes mesmo de chegar.
Todas as influências ambientais produzem estímulos de um determinado tipo. Esses estímulos são percebidos pelo organismo através dos receptores, nos níveis: mental, emocional e físico.
O centro da existência humana depende da habilidade do organismo em manter seu equilíbrio dinâmico com um mínimo de perturbação e um máximo de constância. O mecanismo de defesa está constantemente tentando criar este equilíbrio, mas nem sempre é totalmente bem sucedido. O abuso de drogas lícitas, ilícitas, alimentares, comportamentais, pensamentos e sentimentos demonstram o grau de desequilíbrio que o homem se encontra e consequentemente destroem o meio em que vivem. Isso é ser saudável?
Se os estímulos são mais fortes do que a resistência natural do organismo, cria-se um estado de desequilíbrio que se manifesta na forma de sinais e sintomas. Embora os efeitos sejam experimentados por todas as pessoas, em todos os níveis, as manifestações são expressas, de modo relativo, com maior força em um dos níveis, mental, emocional ou físico, dependendo da predisposição individual. Esses sintomas ou grupos de sintomas são erroneamente chamados de “doenças”, quando na realidade, apresentam o resultado da luta dos mecanismos de defesa para contra atacarem o estímulo morbífico.
O ser humano é um todo, uma entidade integrada, e não fragmentadas em partes independentes. A medicina alopática acumulou uma grande quantidade de informação sobre anatomia, fisiologia, patologia, psicologia, psiquiatria, bioquímica, biologia molecular, e assim por diante, relacionada aos seres humanos. Cada um desses ramos de estudo examinou o indivíduo de seu ângulo particular. Não se pode negar que a matéria revelada através desses laboriosos estudos é esclarecedora, mas tais estudos não nos deram até agora uma ideia clara e íntegra do ser humano. O que é um ser humano? Somos apenas partes de órgãos que funcionam como uma máquina? Onde se encontra a consciência? No cérebro? É o cérebro que pensa? Então, se morremos, porque o cérebro para de funcionar?
O todo do estado da doença é uma atitude ou uma postura que foi adotada pelo organismo para sobreviver em uma determinada situação. É esta a situação que está por traz e que liga os sintomas do estado mental.
“A doença é uma postura adotada pelo organismo para sobreviver a uma situação falsamente percebida.
Se observarmos nossa postura mental e comportamental diante das pessoas e situações percebemos claramente o que produzimos diante de nossas crenças e valores que adquirimos como verdade diante da vida. Percebemos o relacionamento que temos conosco e com a sociedade em que vivemos. O Homem precisa aprender a se relacionar com sua natureza interior para poder se relacionar com o outro. Psicosomatizamos antes de criar sintomas físicos em nosso organismo.
Os níveis mental / emocional; emocional / psíquico; físico (incluindo sexo, sono, alimentação e os cinco sentidos),  não são na realidade, separados e distintos; pelo contrário, há uma interação completa entre eles. Não obstante, o grau de saúde ou de doença do indivíduo pode ser avaliado por um exame dos três níveis. Essa é uma determinação crucial para a capacidade de qualquer profissional da saúde, pois é essencial na avaliação do progresso do cliente.
O plano mental de um indivíduo é aquele que registra as mudanças de compreensão ou consciência. Essas mudanças são indicadas tanto pelos estímulos internos quanto pelos estímulos externos. O indivíduo apresenta uma série de reações neste plano como: pensar, criticar, comparar, classificar, calcular, planejar, sintetizar, visualizar, comunicar, descrever, analisar, dentre outros. As perturbações dessas funções, por sua vez, constituem sintomas de alta hierarquia ou seja, sintomas de doença mental.
O conteúdo mental e espiritual de uma pessoa é a essência individual (sua assinatura). Se os instrumentos internos para a obtenção de uma consciência mais elevada estiverem perturbados, a própria ideia central da possibilidade de evolução da consciência está perdida. Onde, então, está o sentido da vida?
Se há uma perturbação no plano mental/espiritual, a própria existência da pessoa está ameaçada. Isso pode ser visto em condições como a senilidade, a esquizofrenia, as psicoses, a imbecilidade, a neurose etc. Embora o corpo físico seja o meio através do qual as faculdades mais elevadas podem se manifestar neste mundo material, a manutenção de sua saúde não pode tornar-se um fim em si mesmo. É duvidoso que alguém possa sustentar que as pessoas vieram a esta vida apenas para comer, ter prazer sexual, acumular riquezas e objetos como sendo o fator principal da tal “felicidade”? Até mesmo os homens mais primitivos receberam um objetivo mais elevado na vida, que os levou a valorizá-la. O Amor, a generosidade e a fraternidade são valores imprescindíveis para o verdadeiro crescimento e amadurecimento, onde a vida se torna leve, e consequentemente tudo ao redor se harmoniza e se cura.
Há uma hierarquia dentro das funções mentais. Se presumirmos condições de intensidade igual, podemos perceber que a perturbação da memória não é tão séria quanto uma perturbação da habilidade de se concentrar; e esta não é tão séria quanto a inabilidade para discriminar, que, por sua vez, não é tão séria quanto uma perturbação na habilidade de pensar.
Entender claramente essas gradações é decisivo para a determinação do diagnóstico num determinado caso. Se o grau de confusão mental num indivíduo submetido a tratamento se eleva, pode-se deduzir que houve um declínio da saúde, embora um sintoma físico particular possa ter sido aliviado. Longe de ser apenas uma observação acadêmica, a supressão resultante dessa terapia descuidada pode levar ao colapso da saúde em todo gênero humano. Pode-se mostrar que nos tempos antigos os mecanismos de defesa estavam bem mais capacitados para resistir às moléstias e reparar os ferimentos do que hoje. Atualmente, as visitas aos médicos começam já na primeira infância, onde são ministrados medicamentos agressivos como antibióticos por exemplo, com isso, a imunidade zera, gerando sintomas crônicos com maior intensidade e profundidade.
Precisamos ter um modo simples e óbvio de definir as qualidades que descreve o grau de saúde mental de um indivíduo. A saúde não é apenas a ausência de sintomas que se referem às funções mentais particulares. A clareza, racionalidade, coerência, sequência lógica dos pensamentos, a atividade criativa para o bem dos outros tanto quanto para o seu próprio bem, a moral, a ética e valores nobres são qualidades indispensáveis da função mental, que se relaciona diretamente com a saúde integral.
Um indivíduo que tem dificuldade de expressar seus pensamentos com clareza, tendo grande dificuldade de encontrar as palavras certas; estamos vendo um começo de uma perturbação que pode, com o passar do tempo, podendo levar a um estado de senilidade ou de imbecilidade.
O mesmo se aplica ao chefe de uma quadrilha, altamente inteligente, com o mais alto grau de clareza e racionalidade de pensamento. No entanto, essa pessoa está doente nas regiões mais profundas do seu ser, pois persegue objetivos egoístas às custas de outras pessoas. Essa mentalidade permeia nosso mundo moderno a um grau extremo, e é uma das causas fundamentais do problema da competição, da violência, do abuso do álcool, das drogas, da pobreza e da guerra.
Todos nós conhecemos indivíduos altamente egoístas e intolerantes para com as opiniões das outras pessoas. Eles acreditam que estão sempre certos, que ninguém conhece nada melhor do que eles; por conseguinte, não podem aceitar nenhuma ideia nova, por mais correta e benéfica que ela possa ser. Isso leva a um estado mental que exclui a possibilidade de perceber a verdade. A falta de clareza e de criatividade impedem inclusive o uso total e adequado das faculdades mentais ( as psicopatias). Progressivamente esse indivíduo terá propensão a desenvolver um estado de ilusão, em que o falso lhe parecerá verdadeiro. Desse modo, esse indivíduo prepara um caminho de auto destruição, podendo chegar a um estado de insanidade.
Um indivíduo altamente consumista, acreditando profundamente nos valores materiais; nada é mais importante do que adquirir poder, para isso, o ter bem como: coisas, objetos e até pessoas numa atitude obsessiva compulsiva, se tornando um desejo impetuoso, irrealista onde este indivíduo tenta sanar sua satisfação interna mas infelizmente sem obter sucesso algum, encontrando um enorme vazio por onde passa. Explorar o outro, ou até mesmo o mal causado ao outro, não serão obstáculos suficientes, uma vez que o desejo se torna obsessivo. Uma pessoa nesse estado perdeu todos os valores idealistas e éticos. O que pode ser mais insano do que ferir ou até mesmo matar o próximo para obter algum ganho material? Além disso, tal fato finalmente resulta num estado de grande insegurança para o próprio indivíduo possessivo. Se por alguma razão ele perder suas posses, o choque será insuportável podendo chegar a um suicídio.
Através desses exemplos, há uma linha muito tênue entre aquilo que os psiquiatras julgam ser saúde mental e o que chamam de doença mental. Em que ponto dos exemplos esses indivíduos cruzam a fronteira entre saúde e doença? Há uma contínua gradação da degeneração mental que começa com o egoísmo e a possessividade levando ao que pode claramente ser definido como insanidade.
Consideremos as fontes básicas do sofrimento mental e emocional, desencadeando o processo da doença psicossomática. As perspectivas psicossomáticas praticamente tornaram-se uma novidade. Pensamentos ou sentimentos perturbados alteram profundamente a saúde. Um súbito pesar, medo (pânico), notícias inesperadas, perda, susto etc., podem levar o organismo a um extremo sofrimento, desencadeando doenças crônicas que até então se encontram latentes. Existem algumas pessoas que conseguem lidar com choques sem grandes alterações, por outro lado, outras pessoas padecem terrivelmente após um choque emocional. Quais são as qualidades do nível mental que levam a essas diferenças de suscetibilidade?
As ambições frustradas e relações rompidas, uma maneira de dominar o egoísmo e a possessividade. Três âncoras: Orgulho, Vaidade e Egoísmo são desencadeantes de todos os males da humanidade. Essas âncoras nos levam ao fundo, mostrando-nos nossa inflexibilidade de não querer mudar. Se nós realmente conhecêssemos a nós mesmos, conseguiríamos lidar com o que está fora, pois o outro reflete o que somos. Conhecer a ti mesmo e dominar a si mesmo é um processo de auto conhecimento, para que possamos alcançar verdadeiramente a sabedoria. Continuamos inflexíveis, arrogantes, impetuosos nos achando superior a tudo e a todos, percebo que não saímos do lugar, não houve evolução do homem, apenas a tecnologia em favor de nós, para que possamos destruir com mais rapidez o que a Inteligência Suprema que chamamos de Deus ( Está em tudo, inclusive em nossas células).
A Homeopatia é uma terapêutica integrativa, fazendo-nos enxergar para que possamos promover a mudança, resgatando nossa verdadeira saúde. Sicotizar, ou seja, suprimir um sintoma físico, não significa que o indivíduo está curado. A doença (conjunto de sinais e sintomas) é apenas a ponta do iceberg que se encontra em níveis muito mais sutis.
A educação dentro de uma visão espiritual, com bases científicas é uma ferramenta para a nossa construção. O conhecimento nos faz mudar nossos valores, nossas crenças para que possamos adquirir a verdadeira Liberdade que tanto buscamos.
A educação deveria seguir um procedimento mais natural, baseado nos estados conhecidos da maturidade. A ênfase educativa deveria ser voltada ao desenvolvimento emocional, mental e físico, abrangendo um conhecimento amplo, profundo das Leis da Natureza, do respeito ao próximo, ao Planeta que habitamos e a todos os seres que aqui residem; mas infelizmente o que percebo é o descaso, o desrespeito, resultando em indivíduos desequilibrados, fragilizados, sem compreensão de si mesmo muito menos das pessoas ou do mundo que nos rodeia.
Existe um despertar natural do jovem entre idades de 12 à 17 anos, onde esses jovens experimentam um despertar “natural” dos instintos sexuais e também dos mais elevados sentimentos. Por não haver nenhuma educação para mobilizar e desenvolver esses sentimentos com equilíbrio, infelizmente essa energia tão importante e necessária, são canalizadas para experiências desnorteantes, frustrantes e humilhantes. A necessidade da expressão emocional se faz necessário, para um bom desenvolvimento. O que testemunhamos é o aparecimento do homem de negócio, astuto, competitivo, impiedoso para com os sentimentos alheios. Indivíduos com experiência emocional inadequada casam-se despreparadas, uma situação que conduz ao elevado índice de divórcios. Os pais, que se defrontam com a inesperada e grande responsabilidade de ter filhos, encaram-nos como objetos ou projeções de seus próprios objetivos frustrados na vida. Do conjunto desses fatores, resulta uma sociedade composta por pessoas que não tem consciência de seus sentimentos sendo incapazes de lidar com as circunstâncias de uma forma madura, vivendo uma vida sendo projetada com sentimentos frustrantes, infelizes se escondendo de si mesmo.
A educação deveria reconhecer a necessidade dos sentimentos idealistas, resgatando as qualidades individuais dos jovens, e o amor, a amizade e o companheirismo, os sentimentos altruístas são expressos, deveriam ser elogiados e estimulados para que sejam canalizadas, e consequentemente seriam adultos responsáveis, conscientes, confiantes, seguros, equilibrados, harmônicos, com ideais altruístas e com um propósito de vida. O resultado seria um grande número de pessoas menos suscetíveis às doenças tanto agudas como crônicas. O sistema imunológico bem como a força vital se tornariam fortes, mesmo com as pressões da vida o indivíduo conseguiria enxergar os caminhos que são apresentados; pois assim, não teríamos tantos doentes,  tanto suicídio e as modernas epidemias nervosas, de insegurança violência, ansiedade, medo e depressão.
Você está Pronto para o Novo. Promova a mudança.

Patricia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata
Professora de Homeopatia











INSTITUTO CULTURAL IMHOTEP