sábado, 15 de janeiro de 2011

AS CÉLULAS SÃO SERES HUMANOS EM MINIATURA


                                                                                           


Existe um equilíbrio delicado e dinâmico entre todas as formas de vida e o ambiente. Percebi que a biologia tradicional dá pouca ou nenhuma importância à questão da cooperação,pois a teoria de Darwin enfatiza apenas a natureza competitiva dos seres humanos. O DNA é que controla a vida. Na verdade, a epigenética, que é o estudo dos mecanismos moleculares por meio dos quais o meio ambiente controla a atividade genética, é hoje uma das áreas mais atuantes da pesquisa científica em geral. Podemos nos considerar como indivíduos, mas somos uma grande comunidade cooperativa de aproximadamente 50 trilhões de células e que a maioria delas vive como amebas, ou seja, organismos que desenvolvem uma estratégia cooperativista para a sobrevivência de todos. Os seres humanos são meros resultados de uma consciência amebóide coletiva. Assim como a nação reflete as características de seus cidadãos, nossa condição humana reflete a natureza de nossa comunidade celular.
Não somos vítimas de nossos genes e sim donos de nosso próprio destino, capazes de criar uma vida cheia de paz, felicidade e amor.
Está escrito no Gênese que somos feito a imagem e semelhança de Deus. Se somos realmente a imagem de Deus precisamos colocar o espírito na equação quando se trata em melhorar nossa saúde física e mental. Quando se trata de seres humanos é que não somos meras máquinas bioquímicas que podem recuperar o equilíbrio físico e mental simplesmente tomando medicamentos. Remédios e cirurgias são ferramentas eficazes desde que utilizados com cautela. O conceito que podem resolver todos os problemas está errado. Cada vez que um medicamento é introduzido no organismo para corrigir um problema “A” acaba inevitavelmente um problema “B”, “C” ou “D”. E também não são os hormônios e neurotransmissores, controlados pelos genes, que dirigem nossa mente, nosso corpo e nossa vida, mas sim nossas crenças.... Sim, homens de pouca fé! São nossas crenças que comandam nossa existência.
Quando observamos outros seres humanos como entidades individuais ou consideramos nós mesmos organismos únicos ao vermos nossa imagem refletida no espelho, estamos corretos de certa forma, ao menos em nível de observação. Mas quando reduzimos ao tamanho de uma célula para analisar nosso próprio corpo sob a perspectiva celular passamos a ver o mundo sob uma nova perspectiva. Não nos vemos mais como uma entidade única e sim como uma comunidade de mais de 50 trilhões de células. Se observarmos o corpo humano em detalhes, nossa primeira observação é ver o corpo humano nú. A segunda é olharmos o corpo humano sem pele, com os detalhes da musculatura. Depois o esqueleto, o cérebro, a estrutura nervosa, as veias e os órgãos internos. Mostrando a estrutura celular, a maior parte dos componentes da estrutura de uma célula é chamada de organela, seus “órgãos em miniatura” que ficam dentro de uma substância gelatinosa chamada citoplasma. As organelas equivalem aos tecidos e órgãos do corpo humano. Possuem um núcleo, que é sua maior organela, uma mitocôndria, além de vacúolos.
Não há sequer uma nova função em nossos corpos que não esteja presente também nos da célula. Cada célula, que contém um núcleo, possui uma estrutura funcional equivalente ao nosso sistema nervoso,digestivo, respiratório, excretor, endocrinológico, muscular, esquelético, circulatório, tegumentar(pele), reprodutivo e até mesmo algo parecido com nosso sistema imunológico porém mais primitivo, que utiliza uma família de proteínas semelhantes a anticorpos do tipo “ubiquitina”.
Cada célula é um ser inteligente e que sobrevive por conta própria, algo que os cientistas já demonstraram retirando células individuais do corpo para mantê-las em cultura separada. Essas células inteligentes tem vontade própria e um propósito de vida. Procuram ambientes que sejam adequados à sua sobrevivência e evitam todos os que possam ser tóxicos ou hostis.
Da mesma maneira que nós humanos, fazemos, analisam as centenas de estímulos que recebem do microambiente que habitam para selecionar as respostas comportamentais mais adequadas e garantir sua sobrevivência.
As células são capazes de aprender com as experiências que vivenciam em seu ambiente e de criar uma memória que é passada aos seus descendentes. Quando o vírus do sarampo infecta uma criança, em suas células ainda não amadurecidas são colocadas em ação para criar um anticorpo de proteína e combatê-lo. Nesse processo as células criam um novo gene que servirá de padrão para a fabricação de anticorpos contra o sarampo. Podemos observar e analisar que, se as células são individuais e absorvem as informações do meio externo bem como o interno, se o pensamento que emitimos cria forma,  as células captam as formas do pensamento criando barreiras de proteção para que não atinjam os órgãos de maior hierarquia em nosso corpo, exonerando por sinais e sintomas o que receberam criando as “doenças”. Infecções, febres, dores articulares,etc. Hoje se comenta muito de criação de doenças “pisicossomáticas”.
O primeiro passo para gerar um gene de anticorpos ocorre no núcleo das células. Em seus próprios genes há um grande número de segmentos de DNA que contém códigos de fragmentos moldados de proteínas. Recombinando e montando aleatoriamente esses segmentos, as células imunes criam uma vasta gama de genes que formam uma proteína única de anticorpos que seja um complemento físico “semelhante” ao do vírus do sarampo, por exemplo.
Células ativadas utilizam um mecanismo muito interessante chamado “maturação de afinidade”, que lhes permite “ajustar”de maneira muito precisa o formato de sua proteína de anticorpos, para que ela seja um complemento perfeito para vírus como o do sarampo. Por meio de um processo chamado de “hipermutação somática”, as células imunes ativadas fabricam centenas de cópias de seu gene de anticorpo. Mas cada nova versão do gene é levemente modificada e contém um formato diferente da proteína do anticorpo. Essa versão selecionada do gene também passa por vários ciclos de hipermutação somática para que a forma do anticorpo seja esculpida a ponto de se tornar o complemento físico perfeito do vírus.
Quando o anticorpo se une ao vírus, desabilita-o e o marca para ser destruído, protegendo a criança do sarampo. As células criam um arquivo das informações genéticas desse anticorpo para que todas as vezes que o organismo for invadido pelo vírus elas possam responder imediatamente. O novo gene de anticorpo é passado a todas as novas gerações em seu processo de divisão. Criam um arquivo a ser herdado e propagado entre a sua prole. Esse magnífico processo de engenharia genética é de extrema importância, pois representa um mecanismo de inteligência inata que permite as células se desenvolver.
Podemos então afirmar que, somos seres em evolução constante. Essa evolução consiste em Moral, intelectual e espiritual. Estamos em um corpo físico. Criamos um personagem, ao desencarnarmos levaremos as informações  e os aprendizados obtidos e com certeza não acabaremos nisso.Seria injusto e conseqüentemente uma perda de tempo,  e jogarmos tudo ao vento o que produzimos. “Lei Causa e Efeito”; “Ação e Reação”.

Patricia Jorge Alves
Terapeuta Homeopata

                  



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